Reviravoltas - Cap 015

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Uma novela escrita e criada por André Crystal.

Capítulo 015

“Vitória” olha de relance para Gisele

Gisele - Parece outra pessoa, deixou de ser sonsa, não é mais ingênua, age diferente.

“Vitória” - Você tem razão, não sou mais a mesma, ajo com inteligência (dá uma risada sarcástica), agora vai embora, ou eu te tiro daqui a força.

Gisele olha com raiva para “Vitoria”

- Ridícula (você ainda vai ter que me engolir querida, e vai me pagar).

NA CASA DE JUAN E LAURA...

Luana falava ao telefone com Flávia...

Luana - Amor, não vou conseguir ver você amanhã, a esposa do sócio do meu pai faleceu tenho que prestar condolências.

Flavia (no telefone) - Nosso amor que triste, ela é mãe do seu cunhado não?

Luana - Sim, ele deve estar arrasado, minha irmã está com eles nesse momento, mas não deu mais notícias.

Flavia - Amor faz assim, amanhã não vou para a faculdade, eu vou com você no velório.

Luana - Não, você está louca e se meus pais nos verem juntas, sabe que somos muito melosas.

Flavia - Amor relaxa, vou como sua amiga, seus pais nem vai desconfiar, eu me comporto prometo.

Luana (risadinha rápida) - Está bom, obrigado por estar nesses momentos tristes comigo, te amo, agora vou desligar, te vejo amanhã.

Laura - Filha eu ouvi tudo, fala logo que está namorando.

Luana olha assustada para a mãe

Luana - Aí mãe, não sei o que te dizer...

Laura - Filha depois falamos desse assunto, não é o momento, mas deveria ter dito antes não ligo se é com homem ou mulher, quero que seja feliz.

Luana (chorando) - Desculpa mãe deveria ter dito, mas eu estava com medo...

Laura - Deixa toda essa tempestade passar que conversaremos sobre e falaremos para o seu pai.

Luana (abraça Laura) - Obrigado Mãe.

Na casa de Camilo, depois dos trâmites policiais, Álvaro e Vitória foram resolver a documentação do velório de Tereza, o corpo de Pablo foi levado e escondido Gisele pagou para um enterro rápido, para o disfarce dele ser irmão dela continuar de pé.

DIA SEGUINTE NO VELÓRIO DE TEREZA...

Juan (abraça Camilo) - Eu sinto muito amigo, Álvaro (abraça Álvaro).

Álvaro - Obrigado Juan (com os olhos vermelhos de tanto chorar).

“Vitória” conta para a mãe sobre a morte de Tereza que fica passada com a situação. O enterro é feito no mesmo dia, do velório com a despedidas de amigos e parentes.

UM MÊS DEPOIS...

Álvaro - Amor, tomei uma decisão e queria ver com você o que acha.

“Vitória” - Que decisão amor?

Álvaro - Não quero deixar meu pai, só, ele chega do trabalho e fica lá sozinho, precisa de companhia, que acha de irmos morar com ele, já havia falado que ia, mas que falaria com você.

“Vitória” - Claro meu amor, estou de acordo, vamos sim.

Flora - Mas e eu?

Álvaro - Você pode ficar nessa casa Flora,

“Vitória” - Isso mesmo amiga, ou quer voltar para a casa de onde veio (dá uma risada baixinho).

Álvaro - Vou começar a arrumar as malas. (Sai da sala e Vitória e Flora fica a sós).

Flora chega perto de “Vitória” e olha bem no rosto dela.

Flora - (Bofetada) – nunca mais debocha da minha cara, deixar eu ficar nessa casa e desfrutar da sua riqueza é o mínimo pelo tempo que fiquei com você.

“Vitória” - Desculpa, não vai voltar a acontecer ma... amiga.