Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)
Escrita por Daniel Augusto
Produção Original "Drama & Ação"
Capítulo
029
Começa
onde terminou o capítulo anterior
Cena 001
// Rua // Manhã
Na calçada... Samara e Sandro continuam se beijando... até que...
Sandro – Para com isso Samara, não podia ter acontecido isso.
Samara – Não gosta mais dos meus beijos? Ou você está com outra
pessoa?
Sandro – Eu não devo satisfação da minha vida pra você Samara.
Samara – Eu achei que você estava sentindo a minha falta, acho que
me enganei.
Sandro – Se enganou mesmo, eu não posso sentir falta de alguém que
me traiu.
Samara – Eu ainda vou provar para você que foi armação que fizeram
contra a gente Sandro, aí eu quero ver quem vai estar com a razão.
Sandro – Você jura que é armação, deve estar assistindo muita
novela, só pode.
Samara e Sandro se olham...
Samara – Confessa Sandro, eu sei que você me ama.
Sandro – Eu não vou confessar nada, eu tenho que ir.
Samara – Não fuja do seu sentimento Sandro.
Sandro – A única coisa que você precisa aceitar é que me perdeu,
eu te amava, mas depois que me traiu eu não te amo mais.
Samara – Então me explica uma coisa, por que parou a moto e me
beijou hein Sandro?
(Pergunta a manicure brava)
Sandro – Eu não sei, quando eu vi, já estava acontecendo uma coisa
que não era para acontecer.
Samara – Sandro por favor olha bem nos meus olhos e diz que não me
ama, mas diz com o coração e não com a cabeça.
Sandro – Eu não vou dizer nada, eu não vou perder meu tempo discutindo
uma coisa que aconteceu no passado.
Samara – Uma coisa que foi armada para separar a gente.
Sandro – Já chega desse assunto Samara, para de ser chata.
Samara – Eu só vou parar quando eu provar que aquilo que você viu,
é uma armação.
Sandro – Então não vai parar nunca, agora me deixa eu ir embora,
eu tenho muita coisa para fazer.
Samara – Você ainda vai me pedir perdão de tudo que disse para
mim, guarde isso na sua cabeça.
Sandro se retira e fica pensativo...
Samara – Eu preciso dar um jeito de provar para o Sandro que
aquilo que ele viu foi armação da Gaby e do Cleiton, eu não vou desistir do meu
amor pelo Sandro, não vou mesmo.
(Diz a jovem confiante)
Cena 002
// Rua // Tarde
Dentro do carro da Flávia...
Capanga – Eu não posso fazer isso, é muita maldade, a criança não
tem culpa da raiva pela Maria.
Flávia – Você pode fazer e vai fazer, a gente já fez a metade do
que eu tinha planejado e eu não posso deixar isso sem terminar.
Capanga – Flávia me escuta, já imaginou se seu irmão descobre que
você sequestrou o próprio sobrinho, ele nunca vai te perdoar por isso.
Flávia – Lá vem com esse papo de amor, meu querido eu estou pouco
me lixando pelo meu irmão, quero que ele se foda, eu só quero me vingar da
mulherzinha dele.
Capanga – Eu tenho pena de você Flávia, essa sua maldade vai
acabar te prejudicando.
Flávia – Quem tem pena é galinha, seja homem pelo menos uma vez na
vida cara, não vai amarelar, eu quero essa criança comigo agora.
Capanga – Se eu não precisava desse dinheiro que você está me
pagando, eu não faria isso não.
Flávia – Mas como precisa, vai ter que me obedecer, se quiser o
dinheiro né.
Capanga desce do carro e segue em direção da casa...
Dentro da
casa...
No quartinho...
Maria – Eu não vou deixar que nada de ruim acontecer com você meu
filho, Deus há de nos proteger desse bandido.
(Diz a jovem confiante)
Dentro do
carro...
Flávia – Se ele não pegar essa criança, eu juro que acabo com ele
aqui mesmo, e dou os ossos dele para os cachorros comerem.
(Diz a vilã irritada)
Dentro da
casa...
O capanga da vilã entra na casa e dá um chute na porta do quarto,
a porta acaba caindo...
Maria – Calma, não mata a gente, só isso que te peço.
(Diz a jovem desesperada)
Capanga – Me dê a criança agora.
Maria – Como?
Capanga – Eu quero o seu filho, me passa ele agora.
Maria – Isso não, eu faço qualquer coisa, mas não mexe com o meu
filho.
Capanga – Não me faça eu perder a paciência moça, me dê a criança,
eu estou mandando.
Maria – Eu nunca vou dar o meu filho a você, seu desgraçado.
O bandido perde a paciência e parte para cima da mulher e arranca
a criança do braço dela...
Maria – Não, meu filho não, deixa ele comigo, não faça nada com
ele eu te peço.
(Diz a jovem chorando)
Capanga – Se der mais um passo eu mato você agora, fica parada aí.
O capanga se retira do quarto, em seguida ele sai da casa e tranca
ela dentro da casa...
A jovem
corre para a porta...
Maria – Abre essa porta, eu quero o meu filho, me entrega o meu
filho, eu te peço, não machuque ele, pelo amor de Deus, ele é só uma criança.
(Grita a jovem chorando)
Ela pega um vaso e joga no vidro, mas não consegue quebrar ele.
Maria – Eu quero o meu filho, meu Deus me ajuda, eu não posso
perder o meu filho, ele é tudo para mim, deixa o meu filho em paz, não faça
nada com ele.
Ela se senta no chão, coloca as mãos sobre o rosto e começa a
chorar...
Cena 003
// Casa de Cida // Manhã
Na porta de casa...
Cida – Eu nunca imaginei que você seria capaz de uma coisa dessa
Roberto, armar o meu despejo.
(Diz a mulher chorando)
Roberto – Eu posso fazer e você sabe muito bem disso, essa
casa está no meu nome.
Cida ela parte para cima do ex-marido e começa a agredi-lo...
Cida – Você não presta, você é um canalha, o pior homem que já conheci
na minha vida.
Ele segura no braço dela e diz...
Roberto – A culpa da gente ter chegado nesse ponto foi sua, você
que inventou de querer vender bolo, se tivesse me obedecido, a gente estaria juntos até hoje.
Cida – Eu nunca iria te obedecer você, está para nascer o homem
que vai mandar em mim.
Oficial de Justiça – Eu não tenho o dia todo gente, eu preciso
cumprir a minha agenda.
Roberto – Está esperando o que para sair da minha casa?
Cida – Eu não vou sair dessa casa Roberto, e ninguém vai me tirar
daqui.
Cristina chega...
Cristina – Claro que vai sair, se não sair eu tiro você a força da
minha casa.
Cida – Eu sabia que tinha dedo seu nessa história né sua
vagabunda.
Cristina – O meu marido me deu essa casa, ela agora é minha, não é
mais sua.
Cida – Você tirou tudo de mim, até a minha casa.
Roberto – As duas parem de brigar e vamos resolver esse assunto.
Cida – Esse assunto já está resolvido, eu não vou sair da minha
casa, que eu ajudei a comprar.
Cristina – Eu não vou pedir mais uma vez, sai da minha casa sua
doceira imunda.
Cida – Eu não vou sair e você vai ver quem é a doceira imunda.
A mulher parte para cima de Cristina e as duas começam a brigar...
Roberto – Parem de brigar, me ajudem a separar essa briga.
Cristina e Cida saem rolando pelo chão uma batendo na outra.
Cida – Você merece apanhar para aprender a não roubar o marido das
outras, sua vagabunda.
(Diz a doceira batendo na rival)
Cristina – Eu não tenho culpa se seu marido se apaixonou por uma
mulher de verdade.
Roberto e Marcela conseguem separar a briga das duas...
Marcela – Não perca seu tempo com esses lixos Cida, deixa eles com
essa casa.
Cida – Eu não posso, eu ajudei a comprar essa casa.
Marcela – Presta atenção amiga, o que vale é o documento e não
ajuda, e o canalha do Roberto está com o documento, ou seja ele que manda.
Roberto – É melhor ouvir a sua amiga Cida, pega suas roupas e some
daqui.
Cristina – Vai logo doceira nojenta, sai da minha casa.
Roberto – Já chega Cristina, eu não quero mais ouvir você falando.
Cristina – Mas ela não quer sair da nossa casa amor.
Roberto – Já chega Cristina
(Grita o homem nervoso)
Cida – Eu vou fazer isso Roberto, mas presta muita atenção no que
eu vou te falar, eu juro que eu vou recuperar essa casa e você vai morar de
baixo da ponte que é o seu lugar.
Marcela entra na casa com Cida e as duas começam a arrumar as
coisas para saírem...
Roberto – Essa casa você nunca vai tomar ela de mim, está me
ouvindo, nunca.
(Grita o homem)
Cena 004
// Casa de Cleiton // Tarde
Na sala....
Cleiton – Eles são meus....
Pedro – Somos os tios dele, criamos ele, depois que os pais dele
morreram.
Cleiton – Por isso que eu não gosto de tocar nesse assunto Gaby.
Gaby – Agora está explicado o porquê que não gosta, eu peço
desculpas Cleiton.
Cleiton – Não precisa se desculpar, eu não te contei, foi erro
meu.
Gaby e Cleiton se abraçam...
Isaura chama Pedro de lado e pergunta baixo para o marido...
Isaura – Por que mentiu para a mulher dele amor?
Pedro – A gente não conhece ela direito, se eu tivesse contado,
ela poderia denunciar a gente para a polícia.
Isaura – Por esse lado, você está certo, não podemos correr risco
de sermos descobertos.
Pedro – Acredito que estamos bem seguros aqui na casa do nosso
filho.
Isaura – Espero que esteja certo amor.
Pedro fica apreensivo.
Gaby – Eu vou na cozinha preparar algo para vocês comerem, acho
que estão com fome.
Pedro – Eu estou, acordamos e viemos direto para cá, não deu tempo
para comermos.
Cleiton – Eu vou te ajudar amor.
Isaura – Que lindo ver isso, vocês dois combinam muito bem, fico
feliz de ver isso.
Cleiton – Obrigado, bom a gente a gente já volta, fiquem à vontade.
Os dois se retiram e vão para a cozinha...
Gaby – Por que não me contou que seus tios iriam vim aqui nos
visitar hoje?
Cleiton – Eu não sabia, eles vieram de surpresa, eu juro que não
chamei eles.
Gaby – E agora não sei o que preparar para eles.
Cleiton – Relaxa amor, eles não são enjoados para comerem.
Gaby – Que bom, menos mal né.
Cleiton – Obrigado por estar sempre comigo amor, eu não sei o que
seria de mim sem você.
Gaby – Eu te amo Cleiton, te amo muito meu amor.
Os dois se beijam...
Cena 005
// Casa de Lucimar // Tarde
Na sala...
Anselmo – Boa tarde sogrinha, peguei um transito de São Paulo para
cá.
Lucimar – Estava na onde Anselmo?
Anselmo – Eu fui receber um dinheiro do meu falecido pai, e agora
dá para abrir meu escritório que tanto sonho.
Lucimar – Escritório de que mesmo?
Anselmo – De advocacia, tenho um projeto muito bacana para este
bairro.
Lucimar – Aliás ainda bem que você chegou cedo, hoje à noite vou
precisar de você.
Anselmo – Em que?
Lucimar – Na inauguração do salão de beleza que minha filha
montou, hoje vai ter uma festa de inauguração e queria que você me ajudasse com
o som.
Anselmo – Ajudo sim, mas antes eu vou trocar de roupa.
Ele sobe para o quarto e José se aproxima dele...
José – Até quando você vai bancar de bom moço hein?
Anselmo – Isso não é da sua conta, eu só não te matei ainda, por
causa da Samara, pois senão...
José – Eu não tenho medo de você Anselmo, uma hora ou outra sua
máscara vai cair e eu torço pra eu ver isso.
Anselmo – Eu não vou ficar batendo boca com você, agora me dê
licença tenho muita coisa para fazer.
José – Se você fizer algo contra a minha sobrinha, eu juro que não
respondo por mim.
Anselmo (Ri) – Você não está podendo me ameaçar, então acho melhor
você ficar na sua, não quero perder minha paciência com você, velho
esclerosado.
José – Quem ri por último, ri melhor, não esqueça disso.
Ele se retira e desce para sala...
Anselmo – Esses velhos só ficam fazendo hora aqui na terra,
deveriam morrer assim que ficam velhos.
Em seguida ele entra no seu quarto...
Na
sala...
José – Lucimar, como estão as coisas para a festa de hoje à noite?
Lucimar – Acho que já está tudo pronto, estou esperando a Samara
chegar para ir para o salão.
José – Aonde ela foi? Achei que ela tinha saído com o Anselmo.
Lucimar – Ela foi no supermercado comprar umas coisas para mim, o
Anselmo estava em São Paulo.
José – Ele deveria ter ficado por lá, não suporto ele.
Lucimar – Deixa de implicância José, ele é um amor de pessoa.
José – Você que pensa Lucimar.
Samara chega...
Lucimar – Até que fim chegou, demorou demais para vim.
Samara – Aquilo que eu mais temia aconteceu mãe, eu reencontrei o
Sandro.
(Diz a manicure quase chorando)
Lucimar – Pelo visto devem te brigado, oh filha, não gosto de ver
você assim.
Ela se levanta e abraça Samara...
Samara – Não podia ter acontecido isso, não podia mesmo.
Lucimar – O que mais aconteceu filha?
Samara – Eu e ele se beijamos mãe, e isso mexeu comigo, eu não sei
mais se quero continuar com o Anselmo.
Anselmo chega de surpreso...
Anselmo – É isso mesmo que eu ouvi Samara, você não me quer mais?
(Pergunta o vilão surpreso)
Cena 006
// Casa de Vera // Tarde
Na sala...
Adelino – Ronaldo já está na hora de você ir, não tem mais nada
para você fazer aqui.
Ronaldo – Claro que eu tenho Adelino, continuar conversando com a
sua mulher e esperar aquela encomenda Adelino.
Adelino – Sai da minha casa agora Ronaldo, eu estou mandando.
(Grita o homem bravo)
Ronaldo – Abaixe o tom de voz Adelino, ou você quer que sua mulher
saiba da verdade.
Adelino – Eu falo do jeito que eu quero, eu estou dentro da minha
casa e não vou te obedecer seu desgraçado.
Ronaldo – Acho bom obedecer, eu não queria contar tudo para a sua
mulher, mas estou vendo que serei obrigado a fazer isso.
Adelino – Você não seria capaz de fazer uma coisa dessa.
Ronaldo – Experimenta, não duvida da minha capacidade, pois eu
tenho de sobra.
Adelino – Pelo amor de Deus, vai embora da minha casa, não
estrague a minha vida, e nem meu casamento, eu te peço isso cara.
Ronaldo – Você não está em condição de pedir nada, muito menos de
implorar as coisas Adelino.
Adelino – Eu não aguento mais, você me perseguindo, me cobrando,
eu não tenho dinheiro para te pagar cara, entenda isso.
(Diz o homem quase chorando)
Ronaldo – Eu não acredito que estou vendo isso, o homem desse
tamanho chorando de medo de morrer, isso é motivo de dar risada, quem não
aguenta mais ser enrolado sou eu Adelino, você me deve já faz quase dez anos,
eu quero o meu dinheiro.
Adelino – Você quer o seu dinheiro né?
Ronaldo – Claro que eu quero, mas que pergunta hein.
Ele dá um soco na cara de Ronaldo e diz...
Adelino – Esse é o seu dinheiro, agora saia da minha casa seu
desgraçado.
Ronaldo – Eu não queria fazer isso, mas estou vendo que sou
obrigado.
Ele saca a arma e aponta na direção de Adelino...
Ronaldo – Eu vou te matar e vai ser agora, chegou o seu fim.
(Diz o agiota nervoso e apontando a arma para Adelino)
Sandro chega...
Sandro – Pai, o que está acontecendo aqui?
(Pergunta o motociclista assustado)
Cena 007
// Casa Abandonada // Tarde
Do lado de fora da casa...
O capanga da vilã com Júnior no colo,
leva a criança até o carro da bandida.
Dentro
do carro...
Flávia – Muito bem, eu falei que você
conseguiria cumprir essa missão, por isso que gosto do seu serviço, coloca a
criança no banco de trás, e senta aqui na frente.
Capanga – Flávia me diga o que você
vai fazer com essa criança, eu estou ficando preocupado.
Flávia – Calma logo você vai saber,
não precisa ficar preocupado.
Capanga – Não estou gostando disso
Flávia.
Flávia – Para de falar, ponha logo o
cinto, e vamos sair daqui.
Capanga – E quanto a jovem, vai deixar
ela presa aí?
Flávia – A gente não vai demorar, pois
ainda vou ter uma conversa com ela, e a partir de hoje, ela vai ter que me
obedecer, se ela quiser ver o filho de volta.
Capanga – Você é muito pior do que eu
imaginava Flávia.
Flávia – Você ainda não viu nada querido.
O capanga fica com medo...
A vilã liga o carro e deixa o local da
casa abandonada...
Alguns
minutos depois...
A vilã estaciona o carro perto de um
precipício...
Flávia – Desce e pegue a criança para
mim, seja rápido, não podemos ser vistos.
Capanga – Ok chefia.
Ele desce abre o carro e pega a
criança no colo...
Flávia – Nunca fiz isso na minha vida
com uma criança, mas hoje vou ter que fazer.
Ela desce em seguida do carro e pegue
a criança...
Flávia – Júnior, eu não queria
fazer isso, mas seus pais me obrigam a ser má, principalmente a vadia da sua
mãe.
Capanga – O que você vai fazer com ele
Flávia?
Flávia – Você não queria saber, preste
muita atenção.
Capanga – Ah não acredito que você
teria coragem de fazer isso com uma criança.
Flávia – Eu tenho coragem de fazer
qualquer coisa.
Ela começa a caminhar em direção do
precipício.
Capanga – Flávia não faça isso, pelo
amor de Deus.
Flávia – Não há Deus e ninguém que me
faça impedir de fazer isso com o Júnior
Flávia chega perto do precipício...
A vilã levanta a criança e diz...
Flávia – Uma pena ter que fazer isso,
mas eu não tenho outra escolha.
Ela chega mais perto e diz...
Flávia – Que Deus receba a alma dessa
criança inocente.
Capanga – Não Flávia...
FORMA-SE
UM TABULEIRO DE XADREZ EM FLÁVIA COM A CRIANÇA NO ALTO
Comentários
Postar um comentário