Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)
Escrita por Daniel Augusto
Produção Original "Drama & Ação"
Capítulo
034
Começa
exatamente onde terminou o capítulo anterior
Cena 001
// Delegacia // Manhã
Na sala de espera...
Adelino – Eu achei que você estava morta, não passava pela minha
cabeça que você podia estar viva.
Lucimar – Eu sobrevivi daquele acidente que deu no jornal.
Adelino – Se eu soubesse que você estava viva, eu teria te
procurado, você não imagina o quanto eu sofri ao saber que você tinha morrido.
Lucimar e Adelino se abraçam emocionados...
Lucimar – Quanto tempo que eu não sentia esse seu abraço, o seu
cheiro.
Adelino – Você continua a mesma de sempre não mudou nada.
Lucimar – Você acha?
Adelino – Sim, linda como sempre.
Lucimar – Obrigada Adelino, mas me conta, como assim te contaram
que eu tinha morrido?
Adelino – Um médico tinha dito para mim, que ninguém tinha
sobrevivido ao acidente de carro.
Lucimar – Estranho, o mais estranho ainda é que o acidente
aconteceu uma semana depois que fui baleada pelo assaltante.
Adelino – Isso está sinistro Lucimar, mas acho que não é melhor a
gente falar sobre isso agora, eu quero matar saudades da pessoa que eu sempre
amei.
Lucimar – Foi tão bom te reencontrar Adelino, todo esse tempo a
gente separados.
Adelino – Mas o que te traz aqui na delegacia?
Lucimar – O delegado disse que tinha informação sobre a morte dos
meus pais, e foi me buscar e você o que faz aqui?
Adelino – Vim prestar depoimento sobre um assunto que não vem ao
caso agora.
Ele pega na mão de Lucimar e diz...
Adelino – O destino nos separou e fez a gente se reencontrar.
Lucimar – Mas acho que a nossa história Adelino já foi vivida, não
quero estragar sua vida.
Adelino – Você nunca vai estragar minha vida, depois que a gente
resolver o que temos que resolver aqui na delegacia, a gente conversa sobre
isso.
Lucimar – Ok, eu não quero atrapalhar o seu casamento com a Vera.
O policial Tadeu se aproxima...
Tadeu – Adelino e Lucimar por favor queiram me acompanhar até a
sala do delegado.
Os dois acompanham o policial até a sala do delegado...
Cena 002
// Casa de Lucimar // Manhã
Na sala...
Samara – Vou negar sim, eu e o Sandro não estamos juntos, para de
paranoia.
Anselmo – Para de mentir para mim Samara, eu já sei de tudo, você
pediu um tempo para mim por causa dele.
Samara – Isso não vou negar, foi por causa dele sim, eu ainda amo
ele e nada e ninguém vai mudar o que eu sinto por ele.
(Diz a jovem quase chorando)
Anselmo – Desgraçada, você me enganou todo esse tempo, como pude
me deixar levar por você.
Samara – Antes eu sentia amor por você, mas depois que eu
reencontrei o Sandro, o amor que eu sentia por ele, renasceu das cinzas.
Anselmo – Você não sabe dar valor nas pessoas que te amam de
verdade, não sabe mesmo.
Samara – Eu sinto muito Anselmo, mas eu não posso continuar com
você sendo que eu não amo você.
Anselmo – Você é uma vagabunda, me usou, me enganou, me iludiu.
Samara – Eu sei que eu errei, mas tenta me entender Anselmo, só te
peço isso.
Anselmo – Não diz mais nada, me deixa sozinho.
Samara – A gente precisa resolver nossa situação, os rumos teremos de cada um.
Anselmo – Se depender de mim, você não vai ver a cor do meu
dinheiro e já vou avisar que não vou assinar nenhum divórcio.
Ele sobe para o quarto...
Samara – Anselmo, não faz isso, vamos conversar.
Ela sobe também...
No
quarto...
Samara – Olha para mim Anselmo, vamos terminar nosso casamento sem
precisar acionar os meios jurídicos.
Anselmo – Eu já disse que não vou assinar nenhum divórcio, eu vou
continuar casado com você.
Samara – Para de ser burro Anselmo, não vai adiantar em nada, eu
não vou desistir do Sandro, eu vou lutar por ele.
Anselmo empurra Samara para fora do quarto...
Anselmo – Some da minha frente vagabunda, vai lá com o seu homem,
duvido que ele vai fazer por você, o mesmo que eu fiz.
Samara fica em silêncio e desce para sala...
Dentro do
quarto...
Anselmo começa a quebrar o quarto, pois está descontando sua
raiva...
Anselmo – Eu vou te matar Sandro, eu vou acabar com você seu
desgraçado, mexeu com a pessoa errada, vai se arrepender por ter nascido, seu
verme, seu motociclista de merda, eu vou tirar tudo que você tem.
(Diz o vilão com raiva)
Cena 003
// Casa de Eduardo // Manhã
Flávia e Maria chegam na casa de Eduardo...
Dentro do
carro...
Flávia – Enfim chegamos Maria, agora é só fazer o que eu mandei.
Maria – Eu não posso fazer isso com o Eduardo, eu amo ele.
Flávia – Pensasse antes de ter me ferrado, agora
aguenta as consequências.
Maria – Como você consegue dormir à noite Flávia? Com tanta
maldade no coração.
Flávia – Pra ser sincera, eu durmo muito bem, você nem imagina o
quanto.
Maria – Cínica, você vai pagar por todos os seus crimes.
Flávia – Chega de conversa e desce desse carro agora, anda logo.
Maria – Eu só vou fazer isso para saber onde você colocou o meu
filho, senão fosse por ele, eu jamais estaria te obedecendo.
Flávia – Anda logo garota, eu não tenho o dia todo aqui, desce
logo.
Maria desce do carro...
Maria – Sua louca, tomara que se exploda.
Flávia – Não se esqueça que qualquer coisa contra mim, quem vai
pagar é o seu filho.
Em seguida a vilã vai embora...
Maria – Meu Deus me dê força, eu não quero fazer isso, eu não
posso dizer para o meu marido, que o filho não é dele.
Ela vai caminhando até a porta da casa de Eduardo, pensando em
tudo que aconteceu com ela...
Enquanto
isso...
Dentro da casa...
Eduardo que estava amarrado começa a acordar...
Eduardo – Aí minha cabeça, está doendo muito.
O mecânico percebe que está amarrado...
Eduardo – Por que estou amarrado aqui nessa cadeira? O que está
acontecendo?
(Pergunta o jovem sem entender)
Do lado
de fora...
Na porta da casa...
Maria – Eu só estou fazendo isso para salvar o nosso filho das
garras daquela bandida, eu não quero perder ele e nem você Edu, me dê
coragem.
(Diz a jovem confiante)
Ela entra...
Eduardo – Amor, o que aconteceu aqui? Eu não me lembro de nada,
por que estou amarrado nessa cadeira?
Maria – Invadiram a nossa casa amor, levaram a mim e ao Júnior.
(Diz a jovem triste e chorando)
Eduardo – E porque só apareceu você amor? Não me diga que
aconteceu alguma coisa com o Júnior, mataram ele?
(Pergunta o jovem desesperado)
Maria – Eduardo a gente precisa conversar, eu vou te soltar e a
gente conversa.
Ela solta ele e os dois sentam no sofá...
Eduardo – Obrigado amor...
O mecânico vai para beijar a mulher e ela se esquiva dele...
Maria – O assunto é sério, não faz isso.
Eduardo – Você está me deixando assustado Maria, diga logo o que
é.
Maria – Eu vou direto ao assunto, eu nem sei como vou dizer isso a
você, mas saiba que eu te amo, e o Júnior também te ama.
Eduardo – Eu não estou gostando disso, fala logo Maria.
Maria – O Júnior não é seu filho Eduardo, eu menti para você todo
esse tempo.
(Diz a jovem quase chorando)
Eduardo – Você só pode estar de brincadeira com a minha cara.
Maria – Eu não estou brincando Eduardo, eu estou falando sério, o
Júnior não é seu filho.
Eduardo – Era só o que me faltava, depois de tudo que a gente
viveu e sofreu, você vem dizer isso.
Maria – Eu não consegui contar antes, por medo.
(Diz a jovem chorando)
Eduardo – Se eu não sou o pai dele, quem é então Maria?
(Pergunta o jovem desconfiado)
Cena 004
// Casa de Marcela // Tarde
Na cozinha...
Cida – Eu não sei como te agradecer Marcela, por tudo que está
fazendo por mim.
Marcela – É sempre bom ajudar os outros, e saiba que eu gosto
muito de você Cida.
Cida – Eu não sei o que dizer a você, só posso dizer obrigada
amiga.
Marcela se entristece...
Cida – Eu vou ligar para a minha filha, ela está morando em
Paulínia, quem sabe ela tem algum lugar para mim.
Marcela – Pode ficar aqui, o tempo que quiser Cida.
Cida – Mesmo assim vou pedir pra minha filha vim para São Paulo para
ela me ajudar a resolver a situação com o Roberto.
Marcela – Eu quero conhecer ela, mas mudando de assunto, o que
pensa em fazer com Roberto?
Cida – Eu ainda não sei, mas eu não vou desistir de recuperar a
minha casa que ele e a Cristina roubaram de mim.
Marcela – Já pensou em procurar um advogado para isso?
Cida – Sim, mas não iria adiantar em nada, o Roberto iria ganhar
de qualquer jeito.
Marcela – Mas como você vai recuperar a casa?
Cida – Eu não posso dizer ainda, mas na hora certa você e ele vão
saber.
Marcela – Eu vou preparar alguma coisa para a gente comer, quer
algo?
Cida – Pode fazer qualquer coisa, eu como de tudo.
As duas riem...
Marcela – Então eu vou começar a preparar algo.
Cida – Eu vou na sala ligar para a minha filha, eu juro que não
vou demorar.
Marcela – Ok.
Cida se retira da cozinha e vai para a sala...
Na
sala...
Cida pega o celular e liga para Gaby...
Cida – Oi filha
Gaby – Mãe? Quanto tempo que não falo com a senhora, eu estou
morrendo de saudades.
Cida – Você me abandou aqui em São Paulo, já faz um ano que a
gente não se vê.
Gaby – Olha o drama dela, a gente se viu no meu casamento.
(Diz a jovem rindo)
Cida – Filha eu liguei, pois quero falar com você uma coisa.
Gaby – Aconteceu alguma coisa mãe?
(Pergunta a filha preocupada)
Cida – Sim, o seu pai e a cachorra da Cristina tomaram a nossa
casa, eu estou morando aqui com uma amiga.
Gaby – Como é que é? Isso mesmo que eu ouvi?
Cida – Sim filha, o canalha me enganou e passou a perna em mim, eu
preciso de você, volta para São Paulo, eu te peço.
Gaby – Eu não posso largar tudo aqui, mãe presta atenção, eu vou
pra aí passar uns dias e depois eu volto, eu vou ajudar você a recuperar a
nossa casa.
Cida – Obrigada filha, eu tenho certeza que a gente vai conseguir.
Gaby – Eu vou tentar ir hoje mesmo, fica tranquila mãe, eu vou
estar com você nessa.
Cida – Ok, eu vou ficar te esperando.
Gaby
desliga o telefone e Cleiton se aproxima...
Cleiton – Quem era no telefone amor?
Gaby – Minha mãe, ela quer que eu vou pra lá, meu pai tomou a casa
dela, as coisas estão tensas por lá.
Cleiton – Você vai amor?
Gaby – Sim, eu preciso ajudar minha mãe, eu não posso deixar ela
enfrentar essa barra sozinha.
Cleiton – E vai me deixar sozinho aqui?
Gaby – Cleiton você não entendeu, a minha mãe precisa de mim.
Cleiton se entristece...
Cena 005
// Delegacia // Tarde
Na sala do delegado...
Delegado – Primeiramente eu queria me desculpar com vocês dois
pela demora, eu estava resolvendo um outro caso, e era importante.
Lucimar – A gente entende, mas afinal por que me chamou aqui
delegado?
Delegado – Adelino eu vou pedir para aguardar lá fora, depois eu
chamo você.
Adelino – Ok, Lucimar vou ficar no mesmo lugar que eu estava.
Lucimar – Ok, qualquer coisa eu mando te chamar.
Adelino se retira...
Delegado – Bom, agora que estamos só nos dois e o escrivão, eu
posso falar o motivo que chamei você aqui hoje.
Lucimar – Alguma novidade sobre a morte dos meus pais?
Delegado – O delegado de São Paulo me passou o caso e eu vou estar
tomando conta dele a partir de hoje, a gente encontrou um dos assassinos de
seus pais.
Lucimar – Quem matou os meus pais delegado?
Delegado – Um deles morreu, já o outro está preso aqui na
delegacia.
Lucimar – Eu quero ver ele, tem como trazer ele aqui?
Delegado – Tem certeza que quer isso Lucimar?
Lucimar – Sim, eu quero olhar pra cara do assassino e mostrar a
ele o quanto eu sofro com a morte dos meus pais.
Delegado – Eu acho melhor não, mas você que decide, vou buscar
ele.
Lucimar – Ok delegado.
Delegado se retira da sala...
Na cela
masculina da delegacia...
Delegado – Pode abrir essa cela.
O policial abre...
Ronaldo – Veio fazer uma visita para mim delegado?
Delegado – Eu não perco meu tempo com gente do seu tipo, eu só vim
buscar você, tem uma pessoa querendo falar com você.
Ronaldo – Quem?
(Pergunta o agiota curioso)
Delegado – Eu não vou falar para você, vai lá ver.
Ronaldo – Me leva daqui.
O delegado algema Ronaldo...
Ronaldo está passando perto de Adelino e diz...
Ronaldo – Eu não me esqueci de você Adelino, eu juro que quando eu
sair, eu vou atrás de você e do seu filho.
Adelino – E quem disse que você vai sair daqui hein seu
desgraçado?
Ronaldo – Não duvide da minha capacidade.
Delegado – Chega de conversa Ronaldo, e vamos.
Ronaldo – Você e o Sandro vão se ferrar nas minhas mãos.
(Grita o agiota)
Adelino – Você vai mofar nessa cadeia, não vai sair tão cedo.
Ronaldo – Você que pensa Adelino.
Os dois se encaram...
O delegado e o Ronaldo entram na sala...
Dentro da
sala...
Delegado – Aqui está, o homem que mandou matar o seus pais dona
Lucimar.
Lucimar se levanta e fica na frente de Ronaldo...
Ronaldo – Vai fazer o que comigo?
Lucimar – A minha vontade era de te matar, mas como não posso
fazer isso, eu vou fazer outra coisa.
A manicure dá um tapa na cara de Ronaldo...
Lucimar – Seu desgraçado, assassino, miserável, destruiu a minha
família, você não sabe o quanto eu sofri depois que eu soube da morte deles, e
agora estou na frente do mandante desse crime.
Ronaldo – Eles estavam me devendo, e a lei de agiota é assim, a
gente mata se demora pra pagar.
Lucimar – Eu espero que a justiça seja feita e você passe o resto
da vida enjaulado, pois lugar de animal é na jaula.
Ronaldo – Isso que veremos, eu vou sair, e quando eu sair, eu vou
devolver esse tapa que você me deu, e pode ter certeza que terá juros.
(Diz o agiota confiante)
FORMA-SE
UM TABULEIRO DE XADREZ EM RONALDO
Comentários
Postar um comentário