Juízo Final 013

Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)

Escrita por Marcello Lucas.

Juízo Final - Capítulo 13

Brenda e Iolanda saíram do avião, elas pegaram as malas. 

Brenda foi em uma locadora de carros e alugou um carro, era um corola preto ano 2018, ela entrou junto com Iolanda que disse. 

- A casa que foi comprada é em um bairro chamado Vila das Flores.

- Ah já ouvi falar dele, é na zona norte não é isso?

- Deve ser.  

- Então vamos lá! - Falou Brenda animada e acelerando o carro.

Marcelo estava em sua sala na empresa, entrou então Samir e falou.

- Posso trocar uma idéia com você Marcelo? 

- Entra ai. - Falou ele.

Samir entrou e fechou a porta.

- Sabe, você acha mesmo uma boa idéia ter vendido essas ações para essa pessoa que nem conhecemos, eu acho isso algo arriscado. - Falou Samir.

- Hum Samir, preocupado com a construtora, honestamente estou até surpreso. - Falou Marcelo olhando para ele.

- Que isso, estou apenas...

- Sendo puxa saco, olha eu sei o que faço, não se preocupa, agora sai daqui e vai algo de útil. - Falou Marcelo friamente. 

- Isso é jeito de falar comigo? 

- Eu falo da maneira que eu quiser, do jeito que eu quiser, com quem eu quiser, fui claro? - Indagou Marcelo. - agora duas palavras: Sai Daqui! 

Samir então saiu da sala sem falar nada, no lado de fora ele viu a secretaria de Marcello arrumando as coisas, o nome dela era Karolina, uma loira bonita, com um corpo estrutural, olhos claros.

-Ola Karolina, posso falar com você? 

- Opa doutor Samir. - Falou ela sem jeito. - lógico que pode falar comigo.

- Doutor não, nem médico eu sou, só chamar de Samir estou feliz. - Falou ele sorridente. 

- Samir, tem algo que eu possa te ajudar? 

- Tem sim, estou preparando um jantar hoje lá em casa, detesto comer sozinho, será que você pode ir?

- Eu não...

- 21 horas, te espero lá depois do expediente. - Falou Samir rindo.

- Tudo bem. - Falou ela sem jeito. 

Samir então saiu de lá sorrindo. 

Na prefeitura, Aluísio estava com seus representantes na sua sala, um deles falou.

- Prefeito você viu que tem um deputado querendo abrir uma CPI contra você? 

- CPI contra mim? O que esse deputado tá achando que é? Chegou agora e quer se sentar na janela. - Falou Aluísio. 

- Sim, mas agora temos que fazer alguma coisa, o que sugere? - Perguntou o Vice-Prefeito.

- Irei me juntar a iniciativa e lá sairei com a decisão. - Falou Aluísio.  - qual o nome do deputado?

- Deputado Getúlio,  ele é lá do vila das flores. - Falou o representante. 

- Faz tempo que não tem tiroteio lá não é?  - Indagou Aluísio. - Já sei o que fazer, todos saiam da minha sala,  vou trazer a solução. 

Brenda chegou no vila das flores, ela parou o carro na frente da casa que era grande e bonita.

- Isso que é casa, perfeita de verdade. - Falou ela.

- Achei sua cara, um canto que ninguém te conhece,  melhor ainda, ele nem sabe que esse bairro existe. - Falou Iolanda saindo do carro.

Brenda foi pegar a sua mala, Pedro estava passando por perto dela, ela tropeçou e quase ia caindo, mas ele a segurou e os dois acabaram caindo juntos em uma poça de água. 

Os dois se olharam fixamente.

Brenda levantou-se e falou. 

- Mas que droga hein, tô muito desastrada.

- Você está bem? - Perguntou Pedro.

- Sim estou, obrigada pela ajuda. - falou ela.

- Que é isso? Não foi nada. - falou ele. - você vai morar aqui?

- Sim vou sim, cheguei hoje. - falou Brenda.

- Bom parece que vamos ser vizinhos, eu moro ali na frente.  - Falou Pedro apontando sua casa.

- Ah que legal, qual seu nome? 

- Pedro. - Falou ele esticando a mão. - e seu?

- Brenda. - ela apertou a mão dele w oa dois se olharam. 

- A gente se vê então, quer ajuda em alguma coisa?

- Não precisa, muito obrigada. - Falou ela sem jeito. 

- Tudo bem, então até mais. - Falou Pedro saindo dali, ela deu um sorriso. 

Iolanda olhou e falou.

- Acho que essa vinda ao Brasil pode também dar bons frutos. 

Brenda olhou para ela e sorriu. 

Pedro chegou na sua casa e lá estava o deputado Getúlio o esperando no carro.

- Pedro que bom que chegou. 

- O que foi deputado? Aconteceu algo? - Perguntou Pedro.

- Na verdade eu queira saber se você descobriu algo sobre a Iniciativa. - Falou Getúlio. 

- Vamos entre aqui na minha casa. - Convidou Pedro e os dois entraram na casa.

Aluísio estava em seu cabinete, então chegou um homem de barba rala e todo no palitó.

- Liberdade companheiro. - Falou Aluísio. 

- Liberdade companheiro.  - Falou o homem. -me explique melhor o que está havendo.

- É o seguinte Davi, o Deputado Getúlio está querendo abrir uma CPI contra mim, ele quer provar minha ligação com a Iniciativa.  - Falou Aluísio.  - precisamos calar a boca dele.

- Espera um pouco, deixa eu ver se entendi, o cara quer denunciar você e você quer passar ele? É isso?  - Falou Davi.

- Sim, lógico...

- Para de ser burro, isso é quase um atestado de culpa, tem coisas que se resolvem melhor sem o gatilho sendo puxado. - Falou Davi. 

- Então o que você sugere? 

- A iniciativa tem homens em todos os lugares, que tal um atentado contra você e colocar a culpa nele e assim ele preso, não tem como ele fazer a CPI e matar ele na prisão.  - Falou Davi. - mas rápido e fácil. 

- Isso é verdade, mas como esse...

- Deixe comigo, a chefia oculta sabe como resolver esse tipo de problema, mas como esta o Marcelo? O progresso dele está bom?

- O filho dele parece que está dando problema de novo, ele o internou em um hospital psiquiátrico,  parece que a vida dele está uma loucura. - Falou Aluísio. 

- Hum, mas tudo bem. - Falou Davi. - o bairros que estamos controlando estão dando lucro hein, as facções estão trabalhando bem. 

- Excelente, como eu falei, tudo dá pra se resolver dando dinheiro pra pobre. - Falou Aluísio. 

- Realmente.  - Falou Davi dando um sorriso. 

Enquanto isso, Livia estava em sua  mansão, Gustavo desceu as escadas e falou. 

- Livia preciso falar com você. 

- Comigo? O que foi? - Perguntou ela levantando-se do sofá. 

- Eu estou querendo encontrar meu filho Afonso. - Falou ele.

- O que? O Afonso?  Mas por que?

- Meu único filho e eu quero e preciso estar com ele. - Falou Gustavo.

- Mais Gustavo meu amor, não tem mais como, nem sabemos onde ele está, sabe que depois que você separou ele daquela garota....

- Mas aquilo foi uma injustiça, ele realmente amava aquela garota. 

- Mas só foi feito o que você queria. - Falou Livia. - não tem necessidade de remoermos o passado.

- Eu vou encontrar meu filho, você querendo ou não, entendeu? - Falou ele indo para a cozinha,  Livia não ficou muito contente com essa notícia.

Anoiteceu...

Enquanto isso, Salvatore estava saindo do hospital,  quando ele ia aproximar-se do seu carro, apareceu Lucas.

- Oi amor. - Falou ele.

- Lucas,  o que você está fazendo aqui? - Falou Salvatore. 

- Eu estava com saudades. - Lucas aproximou-se dele e o abraçou. 

- Lucas aqui é meu trabalho, se me pegam aqui hein. - Falou Salvatore.  

- O que é a vida sem riscos. - Falou Lucas. 

- Entra no carro e vamos para um lugar só nosso. - Falou Salvatore. 

Então Lucas entrou no carro e Salvatore logo em seguida, os dois foram embora.

Enquanto isso, Marta esposa de Salvatore estava sozinha em casa no jantar de aniversário de casamento dos dois, ela olhando a taça de champanhe vazia na mesa e nada dele vir, suas lágrimas eram visíveis. 

Na mansão, Marcelo chegou, Samara estava descendo as escadas quando ele a viu.

- Boa noite Samara. - Falou ele.

- Ele perguntou por você. - Falou ela. - ele te ama Marcelo, tira o nosso menino de lá por favor.

- Eu já tomei minha decisão, não volto atrás. - Falou ele sério. 

- Por que? Você não é a sombra do homem que eu me apaixonei.  - Falou Samara. - o que mais me dói é por que eu ainda amo você. 

Samara então saiu, Marcelo passou a mão na cabeça preocupado. 

No hospital, Emily estava olhando para Douglas dormindo, ela aproximou-se dele, segurou na mão dele e falou.

- Você vai sair dessa meu amor, te amo.

Ela se deitou ao lado dele segurando a mão dele e ali dormiu.

Brenda olhava para a lua e lembrou do dia que entrou no helicóptero no terraço da empresa e falou. 

- É Marcelo a hora chegou da gente se reencontrar depois de todos esses anos.

Já era madrugada, Salvatore chegou em casa, ele entrou em casa e viu malas na sala e Marta em pé olhando para ele.

- Oi meu amor, o que são essas malas?

- Essas são suas malas, você está sendo expulso dessa casa! - Falou Marta séria.