Começa de onde parou...
Matheus sai da empresa para o almoço e é surpreendido por Patty.
Matheus: O que você está fazendo aqui?
Patty aflita se joga nos pés de Matheus e súplica aos prantos: Me ajuda! Sei
que tentei te roubar, mas me arrependo muito por isso. Se estou aqui de joelhos
aos seus pés é porque preciso de ajuda.
Matheus sente verdade na súplica de Patty e sente um nó formar em sua garganta:
Levanta daí.
Patty: Meu pai tem câncer Matheus e precisa de remédios caros e se não pagar
poderá ser mandado embora da clínica. Não tenho dinheiro e peço sua ajuda! Se
não quiser me ajudar entenderei, mas você é minha última opção, se não me
ajudar terei que roubar novamente.
Patty abaixa a cabeça e as lágrimas rolam por sua face até tocar no asfalto, o
choro aumenta por ter passado por cima do seu orgulho ser rasgado como uma folha
de papel e vergonha de pedir ajuda a pessoa que quase assaltou.
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Continua...
Matheus levanta Patty do chão e a abraça, ela por sua vez chora, mas coloca
para fora toda dor e peso quem vem carregando durante meses.
Matheus leva Patty para uma confeitaria à frente da empresa onde trabalha.
Sentados, o garçom chega: O que desejam?
Matheus: Duas águas com gás por favor.
O garçom se retira.
Patty olha envergonhada pra Matheus: Estou com muita vergonha.
Matheus: Admiro sua coragem em engolir seu orgulho e sua vergonha para falar
comigo.
O garçom trás as águas e se retira.
Patty bebe a água e Matheus fica a fitá-la.
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Ana: Como ela se chama?
Jorge: Ainda não sei, nos documentos que a madre me deu ainda não estudei a
fundo todos, apenas vi um documento que diz que a garota está morando atualmente em Império Verde.
Ana: Não vejo a hora de encontrar-la!
Jorge se despede: Quando tiver novas informações pode ter certeza que a
primeira coisa que farei é te avisar.
Ana: Muito obrigada.
Jorge vai embora e Ana fica pensativa.
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Matheus: Já está mais calma?
Patty: Sim.
Matheus: Desde aquele dia que nos vimos em frente a igreja decidi passar uma
borracha em tudo em que você fez, hoje sei o motivo, mesmo não sendo o melhor.
Eu vou te ajudar, pois vejo nos seus olhos que vocẽ realmente está dizendo a
verdade.
Os olhos de Patty brilham de felicidade: Nem sei como te agradecer.
Matheus: Me agradeça não roubando mais ninguém.
Patty: Farei isso, você é um grande ser humano.
Minutos depois, Matheus sai do banco e da a quantia para Patty e ela agradece:
Ainda irei te pagar tudo.
Os dois se abraçam e as lembranças de trocas de prazer surgem na mente dos
dois. Patty entra no banco para depositar o dinheiro e Matheus a fita com
desejo.
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Constância vai a delegacia. Na sala do delegado a mesma pergunta: Vocês tem
alguma informação sobre quem matou meu filho?
Delegado: Ainda nada.
Constância: Não acredito! Esse tempo todo e vocês não descobriram nada?
Delegado: Não é porque queremos e sim que não temos pistas que leve a um
assassino.
Constância: Quer dizer que meu filho vai entrar pra lista de casos sem solução?
Delegado: Acho bom você baixar seu tom de voz ou terei que prendê-la por
desacato. Não temos culpa, o local onde seu filho foi morto não possui
vestígios de crime que nos leve a alguém, ele não tinha nenhum rival ou rixa.
Você quer o que?
Constância fica com repúdio do delegado e sai da delegacia furiosa.
********************
Dias se passam.
É dia no Convento Maria das Flores, Marian chega com seu carro.
Marian entra no convento e chega na sala da madre e bate na porta.
Madre Daluz: Pode entrar.
Marian abre a porta e a madre se surpreende.
Madre Daluz: Minha filha quanta saudades!
Marian: Também estava com saudades.
As duas se abraçam.
Flor e Maura chegam da feira, pois foram comprar os mantimentos do mês e ao
passar pela porta da madre Flor para.
Maura: O que aconteceu?
Flor: Está escutando essa voz.
Maura: Sim e o que é que tem?
Flor diz pra si: É ela, é a voz da mulher misteriosa que estava no meu
cativeiro.
Flash back 1
Marian olha para Flor: A noviça que quer roubar o marido das mulheres de
verdade. Agora me diga, como pode acontecer isso?
Flor fica apreensiva.
Marian diz irritada: Uma noviça saindo com um homem casado, que sacrilégio a palavra divina.
Flor continua calada.
Marian se irrita e acerta um tapa na face direita de Flor.
Flor grita: Quem é você? O que você quer comigo?
Marian sorrir.
Flash back 2
Marian fita Flor com ódio.
Flor: Me diz, por favor! Quem mandou você fazer isso comigo? Foi o José?
Marian: Não sei nem quem é esse tal de José. Quem mandou te dar um aviso foi o
Gustavo Reis.
Flor fica em choque: Não pode ser!
Marian: Pois é verdade. Ele pediu para retirar as esperanças que você colocou
nele. Você sabia que ele tem a fama de galinha e adora um desafio e uma noviça
estava no desafio que seu amigo apostou junto com ele.
Flor: Quer dizer que não passei de uma aposta?
Marian: Sim. (Ela ri debochando de Flor) Você pensou que ele estava apaixonado
por você? Oh, que coitada! Ele nunca iria deixar a mulher que é rica por uma
noviça sem sal. Você não passou de uma aposta.
Flor grita: Já chega! Agora não tenho mais dúvidas, apenas fui uma diversão.
Marian: Que bom que entendeu. Foi ele quem mandou te sequestrar só para te
avisar sobre isso. Ela mandou avisar se essa história entre vocês chegar até
sua mulher irá acabar com você. O esqueça, siga sua vida, faça seus votos e seja freira ou irá se
arrepender se for atrás dele.
Flor: Nunca que irei atrás daquele miserável. Eu o odeio!
Marian diz com deboche: Estou com muita pena de você, mas é a vida querida. Não
se pode confiar em todo mundo que se conhece.
Flor chora: Eu o odeio com todas as minhas forças.
Marian: Bom, já dei o meu recado. Agora vou partir, mas você estará sendo
vigiada o tempo todo.
Marian se retira junto com os capangas e do lado de fora diz: Pode levá-la de
volta, mas cuidado para ninguém ver vocês.
João: Sim, senhora.
Marian abre a porta do carro e vira-se pra eles e diz: O dinheiro de vocês já
se encontra na conta de cada um. E já sabem, bico calado ou vocês saberão do
que sou capaz.
João e o Bandido 1 diz em uníssono: Sim, senhora.
Marian entra no carro, da a partida e vai embora em alta velocidade.
De volta ao presente.
Flor começa a soar e desmaia.
Maura: Flor!
******Continua******
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