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Escrita por Glalber Duarte.
CAPÍTULO 049
CENA
001. HOSPITAL. INTERIOR. CORREDORES. RJ. TARDE.
(LUCAS
e RAMON saem do quarto, o médico já está no exterior).
MÉDICO
– Bom. É isso. Qualquer complicação, vocês podem me comunicar.
(LUCAS
cumprimenta o médico, com um aperto de mãos).
LUCAS
– Valeu mesmo, viu?
(O
médico se retira. FUNDO: “Night Search – John Williams”. LUCAS percebe o fuzuê
no outro quarto. Gritos são ouvidos).
LUCAS
– O que será que está acontecendo?
RAMON
– Vamos ir lá ver.
LUCAS
– Não. Você fica aí, não pode fazer esforços.
RAMON
– Não, LUCAS! Eu quero ir contigo.
LUCAS
– RAMON, por favor...
RAMON
– Eu irei e não aceito um não como resposta.
(LUCAS
bufa, cedendo. Os dois correm em direção ao quarto).
CENA
002. QUARTO. RJ. TARDE.
(PEDRO
solta rapidamente as mãos de ALAN. LUIZ corre, num ímpeto, lançando-se no
vilão. Os dois têm uma briga corporal. MARIANA corre até ALAN, segura em seu
rosto. Olha para a briga e logo após corre, em direção à saída).
MARIANA
– Socorro! Socorro!
(MARIANA
sai do quarto. LUIZ e PEDRO continuam agarrados).
CENA
003. QUARTO. EXTERIOR.
(MARIANA
sai e dá de cara com LUCAS, os dois esbarram. Ela respira ofegante, totalmente
assustada. LUCAS tenta tranquiliza-la).
LUCAS
– Ei? O que houve? Eu te conheço. Você não estava na festa de ontem?
MARIANA
– Sim, eu curso faculdade lá. Eu preciso de ajuda, eu, eu/
LUCAS
– Calma. muita calma.Me conta o que está acontecendo.
MARIANA
– Tentaram matar meu namorado, lá dentro do quarto, o próprio irmão. Agora o
amigo do meu namorado está em luta corporal com o garoto.
(LUCAS
não pensa duas vezes e entra no quarto. MARIANA e RAMON entram, logo em
seguida. Ao fechar da porta, CORTA PARA...)
CENA
004. CASA DE LOLÔ. INTERIOR. QUARTO DE ÉRIKA. RJ. TARDE.
(ÉRIKA
se levanta).
ÉRIKA
– Tem certeza que irá fazer isso?
LOLÔ
– Sim, estou de férias e vou viajar. Preciso deixar vocês dois se entenderem.
ÉRIKA
– Se você gosta dele, eu abro mão. Nunca fui acostumada a conseguir conquistar
coisas do seu interesse. Mais uma perca não irá afetar.
LOLÔ
– Você é muito ingrata. Tudo o que eu faço, não reconheces...
ÉRIKA
– Sabe o que é viver 18 anos de sua vida sendo a sombra, a tal figurante da
casa? Tanto tempo... Que eu acabei me acostumando.
LOLÔ
– Eu irei viajar e ponto. Você e PABLO irão se entender.
ÉRIKA
– Irá ficar quanto tempo?
LOLÔ
– O tempo suficiente pra ficarem juntos de uma vez.
(LOLÔ
anda em direção à porta).
LOLÔ
– Possa ser que eu não expresse, demonstre, mas eu te amo. Você é minha irmã e
eu quero o seu bem.
(LOLÔ
sai do quarto. CLOSE vagaroso na face de ÉRIKA. Ela senta na cama, pensativa).
CENA
005. CASA DE ÉLCIO. INTERIOR. SALA. RJ. TARDE.
(RAQUEL
conversa com ÉLCIO).
RAQUEL
– E então aconteceu isso. MARIANA está diferente.
ÉLCIO
– Sangue de Jesus tem poder! Como é que pode o diabo agir dessa forma?
RAQUEL
– Só Deus nessas vidas mesmo.
ÉLCIO
– MARIANA já me falou desse rapaz... Eu tive um pressentimento ruim, Deus me
alertou sobre isso. (assustado) Meu Senhor! Aconteceu o que Deus me falou.
MARIANA não conseguiu trazê-lo pra igreja... Meu Deus do Céu. Espero que não
tenha acontecido o pior com ele.
RAQUEL
– E até agora não tenho notícias. Ela disse que iria visita-lo e nem falou nada
comigo.
ÉLCIO
– Filha, nós só podemos orar.
RAQUEL
– Por MARIANA também. Ela está estranha, mudada, com uns linguajares mundanos.
Deus me livre julgar, mas estou achando isso.
ÉLCIO
– Ela tem faltado aos cultos de uns tempos pra cá. O que será que deve estar
acontecendo?
RAQUEL
– Só Deus sabe meu pai. Só Deus sabe.
CENA
006. DELEGACIA. INTERIOR. CELA. RJ. TARDE.
(VITÓRIA
anda pelos corredores e para em frente a uma cela, com um policial).
POLICIAL
– Visita pra você!
(RODRIGO
se levanta rapidamente e vê que é VITÓRIA. Ele se aproxima, o policial abre a
cela e a jovem entra).
RODRIGO
– Eu quero saber. Como ALAN está.
VITÓRIA
– CARLOS me disse por alto que ALAN passou por uma cirurgia e está se
recuperando.
RODRIGO
– Graças a Deus!
VITÓRIA
– Eu quero lhe perguntar, se foi você quem fez aquilo com ALAN.
RODRIGO
(assustado) – Não! Eu não teria coragem em fazer isso com ele. O próprio está
de prova, mas somente ele. Isso tudo é uma injustiça.
VITÓRIA
– Estou ao seu lado, acredito que você tenha se redimido. Vejo nos seus olhos.
As loucuras que fazes são por amor.
RODRIGO
– Eu exagero às vezes, confesso. Mas é porque amo, tenho ciúmes. Aprendi muito
com a vida. O que eu mais detestava, hoje em dia é o que mais amo.
VITÓRIA
– Fique tranquilo, a verdade sempre aparece e o bem prevalece.
(RODRIGO
abraça VITÓRIA).
RODRIGO
– Obrigado mesmo por essa força, viu? Estava precisando ouvir estas palavras.
VITÓRIA
– Eu tô contigo nessa!
CENA
007. HOSPITAL. INTERIOR. QUARTO. RJ. TARDE.
(FUNDO:
“The UnderwaterSiege – John Williams”. LUIZ desfere um soco em PEDRO, que cai
ao chão, esbarrando em alguns objetos do local. LUIZ parte pra cima de PEDRO,
dando alguns socos no rapaz. PEDRO dá uma cabeçada em LUIZ, que tonteia, caindo
ao chão. PEDRO murra LUIZ, fortemente. LUCAS, RAMON e MARIANA entram no quarto.
LUCAS saca uma arma e aponta para PEDRO).
LUCAS
(gritando/ordem) – Largue ele. Agora!
(PEDRO
vira seu rosto, em CAM lenta para LUCAS. O rapaz gela).
LUCAS
– Mãos para cima! Levanta e venha para cá, lentamente.
(PEDRO
levanta, obedecendo a LUCAS. Mas ele se afasta).
PEDRO
(histérico) – Não! Eu não vou ser preso. Não! Não serei. Não, isso não! Não
posso!
(PEDRO
se afasta, mexendo a cabeça compulsivamente, em negação).
LUCAS
– Venha pra cá, senão eu atiro!
PEDRO
– Eu não posso, não posso!
(PEDRO
continua se afastando. LUCAS se aproxima, aos poucos. CLOSE em LUCAS. A
expressão de seu rosto muda lentamente. De rancor para pavor. Ele arregala os
olhos. CAM vai rapidamente a PEDRO, que não percebe o que tem atrás. Uma
janela. O jovem esbarra, se desequilibra e cai. PEDRO grita. LUCAS e MARIANA
correm e observam abaixo, pela janela).
A
SEGUIR CENAS DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS
-
RAMON ajuda LUIZ.
-
ALAN conversa com RODRIGO.
FIM
DO CAPÍTULO
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