É dia no Convento Maria das Flores e Flor, noviça, está esfregando o chão do
convento. Ao seu lado tem um balde com água e sabão, e está segurando em uma
das mãos uma esponja umedecida.
Flor reflete pra si: Nunca pensei que para se tornar freira, deveria limpar o
chão de um convento. Já estou com dor nas costas.
Nesse exato momento, a Madre Daluz aparece, mas não escuta o que Flor disse.
Madre Daluz: Já terminou minha filha?
Flor: Já sim, Madre.
Madre Daluz: Então, agora quero que você vá com a irmã Maura ao comércio
comprar os mantimentos do mês do nosso convento.
Flor: Está bem Madre, só vou me recompor e já irei.
Madre Daluz: Muito obrigada filha.
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Na mansão de Marian e Gustavo
Marian: Eu ainda te amo Gustavo.
Gustavo diz furioso: Você não ama ninguém, ama apenas o dinheiro. Você vive me
vigiando, não aguento mais! Já chega, quero a separação.
Marian fica perplexa com o que escutou: Você não disse o que escutei!?
Gustavo: Disse sim e para que entenda de uma vez por todas, direi novamente:
que-ro a se-pa-ra-ção.
Gustavo sai do quarto furioso, em seguida entra no seu carro e sai em
disparada.
Sozinha no quarto, Marian olha para o espelho: Não irei te dá o divórcio. Ainda
tenho um trunfo na manga.
Marian pega seu celular e disca o número de Felipe.
Marian: Você já conseguiu o que te pedi?
Felipe: Sim, está tudo nas minhas mãos.
Marian: Vou te mandar uma mensagem do endereço que iremos nos encontrar. Te
vejo lá daqui uns trinta minutos.
Marian desliga o celular e diz: Vamos ver quem irá levar a melhor, meu querido
Gustavo. Você sempre será meu. Quando você voltar de viagem terá uma grata
surpresa.
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Marian está em seu carro em uma BR, em seguida esconde ele em uma plantação de
cana-de-açúcar. Felipe chega com seu carro, Marian entra e o beija.
Marian: Saudades meu amor, vamos para o galpão abandonado mais em frente.
Felipe: Sim meu amor.
Chegando no local que fica perto de um precipício, Marian o beija ardentemente.
Marian: Você conseguiu o que te pedi?
Quase sem fôlego, Felipe responde: Sim...Está na minha pasta as provas que
Gustavo e seus pais pagaram propina para conseguir as obras de Mondres
Internacional aqui no Brasil. Essas provas podem colocar ele na cadeia.
Felipe entrega a pasta com as provas contra Gustavo à Marian. Marian averigua.
Felipe: Agora você pode colocar ele na cadeia, se separar e ficar comigo. Como
sempre quisermos.
Marian tenhe uma crise de risos.
Felipe constrangido: Disse algo errado?
Marian: Eu não vou separar-me do Gustavo. Você acha mesmo que eu irei ficar com
um morto de fome igual a você?
Marian ri de deboche.
Felipe atônito: Você só me usou? Mas isso não vai ficar assim, irei dizer ao
Gustavo que temos um caso.
Marian abre a bolsa e tira um revólver e aponta para Felipe e diz friamente:
Acho que não.
Em seguida dar dois disparos no peito de Felipe, o matando na hora. Marian
afasta Felipe e vai ao assento do motorista e acelera o carro, quando o carro
está perto de cair no precipício, Marian abre a porta e se joga. O carro cai no
precipício e explode.
Marian se levanta e olha para o abismo do precipício: Que desperdício, transava
tão bem, mas se meteu com a mulher errada.
Marian cospe no abismo e vai andando pela plantação de cana-de-açúcar para
pegar seu carro.
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A tarde, no Hotel Luz da Vida, Gustavo, jovem, de 24 anos chega para se hospedar
no hotel acompanhado de Matheus: Ar puro!
Matheus: Você pediu separação mesmo da Marian?
Gustavo: Sim, não aguento mais seu ciúme doentio. Mas não vamos mais falar de
Marian, quero respirar e me divertir.
Matheus: Mas você está pronto para fechar um novo contrato?
Gustavo sorrir: Já nasci pronto amigo.
Os dois sorriem. Já no seu quarto, Gustavo toma um banho na hidromassagem, em
seguida se veste e decide dar uma volta pela cidade Rio Grande.
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Flor e Maura chegam no comércio vestidas de noviças. Elas param em uma barraca
de verduras.
Flor: Quanto está o quilo das verduras?
Vendedor: Está R$ 12,00 reais.
Maura diz assustada: Isso tudo! Como está caro, não vamos querer senhor.
Maura puxa Flor para outra barraca e diz a Flor: Deixa que perguntarei dessa
vez.
Maura olha para o vendedor: Quanto está o preço das verduras, bonitão?
O vendedor fica vermelho e Flor sorrir. Depois de fazerem as compras das
verduras e frutas, as noviças estão indo embora e avistam Gustavo. Gustavo
também ver elas, e Flor e Gustavo trocam olhares.
Maura exclama: Que homem!
Flor repreende: Que isso Maura? Nós iremos ser freiras.
Maura sarcástica: Só porque irei ser freira não quer dizer que virei cega.
As duas sorriem.
Flor e Maura estão indo embora e em uma esquina de pouco movimento aparece um
ladrão apontando um revólver para as noviças.
Ladrão: Isso é um assalto. Passa tudo pra cá, agora, se não atiro.
Maura aflita: É pecado roubar freiras, você vai pro inferno.
Flor puxa Maura: Fica quieta.
Ladrão: Cala a boca freira, essa droga de vida já é um inferno. Só vou trocar
um pelo outro. Passa logo a grana.
Aflita, Flor deixa cair a sacola de frutas no chão, com isso uma laranja desce
a pequena ladeira da esquina e para no pé de Gustavo. Gustavo escuta vozes e
vai ter as vozes e ver o ladrão assaltando as noviças.
Gustavo: Coitada das freiras!
Gustavo chega de "mansinho" e sem que o ladrão o veja pula por trás
do assaltante. O ladrão cai junto com Gustavo e a arma cai nos pés de Maura.
Gustavo: Vocês estão bem?
Flor: Sim, muito obrigada!
O ladrão aproveita a distração de Gustavo e o empurra. Maura pega o revólver e
aponta para o bandido.
Ladrão: Não atira freira, prometo que não roubo mais freiras.
Maura: Eu vou atirar, vou atirar.
O ladrão de nervoso corre, sumindo na esquina anterior. Maura virasse e percebi
que Gustavo caiu em cima de Flor. Agora os dois estão deitados no chão trocando
olhares de arrepiar.
Maura: Jesus!
Gustavo está por cima de Flor e no impulso da paixão aproxima seus lábios do de
Flor e ela esperando o beijo fecha os olhos.
*************Continua**************
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