- Vai pro inferno!
Então ela jogou o palito no chão e o fogo começou.
Lívia começou a rir, Julia começou a se desesperar.
- Vadia, para com isso, me tira daqui!
- Gritou Julia.
- Morre sua desgraçada! - Falou Lívia saindo de lá e fechando a porta.
Julia começou a tentar soltar as amarras, até que ela conseguiu se
soltar, as chamas começaram a se alastrar por todo o escritório.
Julia se jogou contra a porta que abriu, ela então pegou sua arma que
estava na bolsa e saiu da mansão, mas o carro de Lívia já estava longe.
- Merda!
Enquanto isso, Marcelo chegou na sua mansão, ele logo abraçou Samara e
seu filho Douglas.
Pedro entrou em seguida na mansão, ele viu que o corpo do capanga da
Agatha já não estava mais lá.
- O que houve com o corpo do capanga da Agatha? - Perguntou ele.
- Já foi resolvido. - Falou Samara.
- Mas a polícia tem que saber...
- A Polícia por hora não pode entrar nessa histora. - Falou Marcelo. - o
papo é entre eu e a Iniciativa.
- Mas como você vai entrar lá na chácara e resgatar a Iolanda se você
está basicamente sozinho? - Perguntou Pedro.
- Eu tenho meus contatos, você vai ver. - Falou Marcelo. - minha mãe e
meu pai foram mortos pela iniciativa, agora eu preciso fazer justiça.
Pedro olhou para Marcelo e lembrou do que Iolanda falou para ele.
"Eu sou a mãe do Marcelo ", logo Pedro ficou sério.
- Que foi Pedro? - Perguntou Douglas. - ficou sério derrepente.
Olhando para o Marcelo, Pedro falou.
- Não é nada não, só estou um pouco zonzo de tanta coisa que aconteceu
em uma noite só.
- Certeza? - Perguntou Marcelo.
- Absoluta, eu vou indo embora, Marcelo se precisar de ajuda, fala
comigo okay? - Falou Pedro.
- Tranquilo cunhado. - Falou Marcelo rindo.
Os dois apertaram-se as mãos amigavelmente.
Amanheceu...
Julia estava na delegacia, esperando uma ligação ou qualquer notícia
sobre o Afonso, ela olhava para o celular ansiosa e aflita.
Então entrou na sala um dos policiais e falou.
- senhora, com as características que você deu nós achamos os suspeitos
que podem ter ajudado a Lívia.
- onde está as fotos? - Perguntou Julia.
O policial mostrou as fotos e então ela falou.
- São esses dois malditos mesmo, eles são conhecidos, por isso eu jurava
já ter os visto.
- Exatamente, eles são da favela dos prazeres e tenho quase certeza que
o Afonso foi levado para lá. - Falou o policial.
- Estamos esperando o que? Vamos lá agora! - Falou Julia já pegando a
sua arma e pondo na cintura.
Na favela dos prazeres, Afonso estava em uma casa velha e muito acabada,
estava amarrado em uma cadeira de madeira e com venda nos olhos.
Os dois homens que estavam ajudando Lívia estavam conversando enquanto
ela estava tomando banho.
Um deles falou.
- Mano não sei você, mas eu achei aquela mulher que estava com esse cara
ai um pouco conhecida.
- Então eu não estou louco e não fui o único. - Falou o outro capanga.
- Eu estou achando que isso aqui é uma roubada, tem coisa errada ai
mano. - Falou o homem.
Neste momento chegou carros da polícia na favela, as sirenes começaram,
os homens que estavam na casa logo escutaram, Lívia saiu do banho e ia se
vestir.
Um dos homens veio até ela e falou.
- Que merda é essa? Quem era aquela mulher que estava com esse cara?
- Ela é a delegada da Polícia...
- Perai aí? Ela é polícia?
- Sim mano, mas mantém a calma que não vai acontecer na...
Então o homem deu um tapa em Lívia.
- Olha aqui sua vagabunda, se a gente se ferra nessa história, você
também não terá vez. - Falou o homem mostrando a arma para Lívia. - Eu acabo
com você.
Então o homem deu um tapa em Lívia.
- Olha aqui sua vagabunda, se a gente se ferra nessa história, você
também não terá vez. - Falou o homem mostrando a arma para Lívia. - Eu acabo
com você.
A polícia então começou a cercar as entradas da favela, a Delegada Julia
saiu do carro armada e já veio o sargento falar com ela.
- Doutora, de acordo com os informantes sabemos o possível local que
eles podem estar.
- Que local seria esse? - Perguntou Julia.
- Lá em cima, no coração dos bandidos que comandam a favela toda. -
Falou o Sargento.
- Tá de brincadeira? - Indagou ela.
- Infelizmente não, ali é chumbo grosso. - Falou o Sargento.
- Chama reforço, hoje vai ter chuva de bala. - Falou ela.
- Tranquilo Doutora. - Falou o Sargento.
Enquanto isso, Iolanda estava fraca, ela não comia, Salvatore entrou no
quarto em que ela estava.
- Iolanda você não vai comer nada? - Perguntou Salvatore. - tenho
certeza que de todasas pessoas da iniciativa eu sou a única que vai cuidar de
você.
- Quero ir embora daqui. - Falou Iolanda. - Me tira daqui.
- Eu não posso ir contra a organização, se eu fizer isso, você não vai
entender. - Falou Salvatore.
- Então explica, por que você tem tanta lealdade a Agatha, por que não
venha me dizer que é com a Iniciativa, é com a Agatha, o que você tem tanto com
ela?
- Você não entenderia. - Falou Salvatore.
- Realmente não vou entender nada se você não me disser. - Falou
Iolanda.
- Agatha ela criou a Iniciativa para na verdade reerguer a construtora,
através de lavagem de dinheiro ou mesmo atentados, mas um deles sem o
consentimento dela deu errado. - Falou Salvatore.
Iolanda se pareceu mais interessada no assunto e falou.
- A iniciativa foi criada... desenvolva mais o assunto.
- Em resumo, a Iniciativa é como uma grande empresa de investimentos do
crime, nós absorvemos o lucro das vendas de drogas e essas coisas, investimos
esse dinheiro na construtora como uma espécie de lavagem e junto com a
prefeitura o dinheiro volta para nós em obras que jamais são concluídas. - Falou
Salvatore.
Davi estava em um restaurante, então chegou Marcelo que se sentou na
frente dele.
- Eu jurava que você não ia vir. - Falou Marcelo.
- Você me disse que era tão importante, então me diga, o que você quer
falar comigo?
- É algo simples, preciso de homens para fazer uma coisa, homens armados
para fazer um resgate lá na chácara da Iniciativa. - Falou Marcelo.
- Como é?! - Indagou Davi.
Pedro estava em sua casa, ele havia acabado de terminar o seu banho, ele
pegou uma toalha colocou na cintura e saiu para o quarto e lá estava Agatha.
- Agatha, demorou para você vir hein? O que quer? - Falou Pedro sério.
Agatha mostrou uma foto para Pedro, era um homem.
- Você o conhece? - Perguntou Agatha.
- Não sei quem é, saia logo daqui caramba!
- Minha nossa, eu pensava que um filho conheceria o próprio pai. - Falou
Agatha.
- Como é? - Perguntou Pedro surpreso.
- Exatamente, seu pai vivo. - Falou Agatha. - se interessou pelo assunto
meu bebê?
Pedro ficou sem reação com aquilo.
Na favela dos Prazeres, os reforços chegaram, mais armas e homens.
- Está todos aqui Doutora. - Falou o Sargento para Julia.
- Vamos invadir, lembrando que tem um amigo meu ai, todo cuidado é
pouco. - Falou Julia engatinhando a arma. - Vamos lá.
Então os policiais foram em formação, os bandidos nas lages das casas
olharam todo movimento, então um deles com um fuzil atirou em um policial,
aquele havia sido o estopim, a troca de tiros começou.
Na casa dos sequestradores,um deles ficou irritado e falou.
- Mano eu tô com raiva daquela vadia!
- E o que você vai fazer com ela? - Perguntou o outro.
Então ele entrou no quarto em que Afonso estava e lá também estava
Lívia.
- Tá ouvindo essa merda? - Perguntou o homem.
- Mas a culpa...
- Cala a merda dessa boca! - Gritou o homem. - esse rapaz aqui tem nada
mais haver com isso, nosso negócio é com você!
Lívia levantou- se e falou.
- O que você vai fazer nessa merda? Vocês iram ganhar um dinheirão nesse
sequestro, deviam era me agradecer!
O homem sacou a arma e apontou pra ela.
- Vai pro inferno! - Falou ele atirando nela duas vezes no peito, ela
caiu no chão sangrando e já morta.
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