- Você é esperto, jamais se entregaria sem uma carta na manga,
esperto.
Marcelo sorriu e falou friamente.
- Eu nunca entro em um jogo para perder, obviamente eu me surpreendi com
você estando viva, era pra você está junto com o demônio no inferno.
Agatha ficou mais a vontade na cadeira em que estava sentada e falou.
- Você pode até não ser meu filho, mas tem meu jeito todinho hein, até
que eu gosto disso sabia ao contrário da sua irmã que é uma sugamonga total,
aquela garota é um porre viu.
- Não fala assim dela, apesar que eu concordo com isso, mas com a Brenda
você não mexe. - Falou ele.
- Como assim Marcelo? Mudou de lado, Não faz muito tempo que você queria
matar ela, agora quer proteger-la.
- Minha irmã pode ser tudo, mas ela tem um coração puro, ela tem toda
razão de ter raiva de mim, inclusive querer me matar, mas o que me preocupa é
com você do lado dela. - Falou Marcelo.
Agatha bateu palmas para ele e falou.
- Nossa, meu Deus, me comoveu agora Marcelo, você é um retardado que se
julga esperto e intocável, mas não passa de um garoto ralé que tem raiva de ter
ficado sozinho feito bastardo!
- Cala a boca!
- O máximo de felicidade que você me deu era quando eu te levava para o
meu quarto e ensinava para você o que era a vida. - Falou Agatha.
- Você me molestava quando eu era criança Agatha, eu era uma criança e
eu tendo nojo de você! - Falou Marcelo chorando.
- Olha aí, um bebê chorão isso sim, meu Deus quanta idiotice aajinma
mimha frente. - Falou Agatha sorrindo, ela levantou-se da cadeira e ria ainda
mais do sofrimento de Marcelo.
- Eu te odeio Agatha, eu odeio você! - Gritou Marcelo.
- Sabe o que você é? Um merdinha, na verdade um nada, menos que isso,
para com esse papel ridículo Marcelo.
- A vontade que eu tenho é de matar você agora mesmo, acabar com você
com todas as minhas forças!
Ela sorriu e falou friamente.
- Tenta, mas faça para matar, por que se eu tiver viva depois de tudo,
eu venho com tudo para acabar com você.
Ela ia saindo da sala e olhando para trás com desprezo falou.
- Eu mando alguém pagar a fiança e se eu posso te dar um conselho, fica
longe do meu caminho por que se você ficar no meu caminho, eu passo por cima. -
Falou ela.
Agatha saiu da sala de visitas da delegacia indo embora dali, Marcelo
esmurrou a mesa com a raiva transbordando em seus olhos.
Salvatore olhou para ele e falou.
- Deixa eu falar com você por favor, olha eu prometo ser rápido de
verdade.
- Escuta o que ele tem a dizer Lucas. - Falou Daniel.
- Okay então, vamos naquela mesa ali. - Falou Lucas. - me leve até lá
Salvatore.
- Tudo bem, eu te levo sim. - Falou Salvatore levando ele para a mesa
que era perto da entrada.
La Salvatore olhou para Lucas e perguntou.
- Como você está?
- O que você quer? - Perguntou Lucas. - Eu não tenho nada para falar com
você.
- Por que disso tudo? O que tá havendo? - Perguntou Salvatore. - por que
está me tratando assim?
- Por que você é um ridículo, agora estou aqui ferrado e você casado lá,
não faz nada para mudar isso...
- Ela me deixou, Não estou com minha esposa...
- Agora entendi por que você veio então, sem a madame mor tem que vir
para o tapa buraco não é? - Falou Lucas.
- Pelo amor de Deus não é nada disso, para com isso por favor. - Falou
Salvatore. - Eu gosto de você, não é nada disso que você está passando.
- Sai daqui é o melhor que você faz de verdade. - Falou Lucas. - por
favor.
- Será que a gente ainda vai se ver?
- Eu ligo se for necessário. - Falou ele. - agora passar bem.
Salvatore ficou triste e saiu de lá, Daniel chegou perto de Lucas e
falou.
- Acho que o papo não foi muito...
- Me leva lá para dentro por favor, não tô afim de falar isso. - Falou
Lucas sério.
- Você quem sabe. - Falou Daniel já levando ele para dentro.
Agatha chegou na casa de Brenda, ela aproveitou que Brenda foi na
construtora, então teoricamente estava sozinha na casa, ela colocou um copo de
uísque e bebeu feliz da vida, então apareceu Iolanda sorrindo.
- Agatha quanto tempo não é? - Falou Iolanda.
Agatha ficou séria e falou.
- Só você para acabar com a minha alegria hein, pensei que você tinha
morrido.
- Oh minha querida infelizmente não, na verdade eu nem imaginava que
iria te encontrar novamente.
- Eu te odeio Iolanda.
- Eu também minha querida priminha. - Falou Iolanda com um sorriso
falso.
Agatha calmamente colocou o copo de uísque em cima de um mesinha e
falou.
- Não precisa me chamar de "priminha", até por que isso é uma
falsidade grande.
- Honestamente, eu preferia nunca mais olhar para você. - Falou Iolanda.
- eu não acredito que você fez o que fez comigo.
- Você teve um caso com meu marido sua vadia, sua pilantra! - Gritou
Agatha. - era para você ter morrido e eu pensei que você tinha morrido durante
todos esses anos.
- Por que fez isso com o Marcelo? Não tinha necessidade alguma.
- Ele é meu filho e você sabe disso!
- Não Agatha, você sabe que não é. - Falou Iolanda olhando pata ela. -
ele é meu filho com seu esposo.
Agatha deu um tapa nela.
- Não repita isso nem de brincadeira entendeu? - Falou Agatha.
- Você é uma imbecil Agatha que não sabe o que é amor, o que é carinho,
o que é família!
- Cala a merda dessa boca! - Falou Agatha indo pra cima dela, as duas
começaram a brigar violentamente.
Agatha deu um soco em Iolanda que caiu no sofá, logo Iolanda se levantou
e deu dois tapas fortes em Agatha.
As duas se pegaram nos cabelos e entre puxões, Iolanda a jogou forte contra
a parede.
- Você continua uma merdinha Agatha, eu vou recuperar o amor do meu
filho e vou acabar com você! - Gritou ela.
Agatha pegou uma tesoura e levantou contra Iolanda.
- Vem vadia, vem pra cima de mim agora! - Falou Agatha.
- Covarde, sua vadia covarde. - Falou Iolanda. - essa conversa ainda não
acabou.
Iolanda então foi para o quarto e lá ficou, Agatha sentou-se no sofá
quieta com muita raiva.
Anoiteceu...
Um homem foi na delegacia, ao chegar lá ele falou com o escrivão e falou.
- Vim pagar a fiança de Marcelo.
Marcelo estava na cela e veio o policial e abriu o portão.
- O senhor está liberado, pagarão sua fiança. - Falou o policial.
Marcelo então saiu com um sorriso da cela.
No lado de fora da delegacia o homem que havia pagado a fiança falou.
- liberdade, liberdade.
- nunca esse lema foi tão bem colocado em um momento como esse. - Falou
Marcelo.
- Vamos vou te levar em casa. - Falou o homem.
Marcelo deu um sorriso e falou.
- Eu não sou idiota, tenho certeza que ela mandou você me matar, eu vou
de táxi, uber, carrinho de mão, nuvem voadora, até a vassoura do Harry Potter,
mas não vou com você.
- O que te impede de eu lhe seguir e matar você no caminho.
- A certeza que você é ruim de mira e se eu sobreviver irei atrás de
você até no inferno e acabarei contigo. - Falou Marcelo sorrindo. - agora vai
embora.
O homem entrou em seu carro e foi embora.
Marcelo respirou fundo, pegou seu celular e falou.
- Tá na hora do troco mamãe.
Brenda estava saindo da empresa, quando seu celular tocou e ela atendeu.
- Alô.
- Brenda, sou eu Marcelo.
- Marcelo, mas é muita cara de pau sua me ligar não acha não?
- Espera, preciso muito falar com você, escolha o local e nós
conversamos.
- Mas você estava preso, eu não vou me encontrar com você, me esquece
Marcelo. - Brenda desligou o celular.
Pedro estava na sua casa fazendo pesquisas sobre Agatha, então ela viu
uma ligação sobre uma tal de "Valentina", no qual Agatha foi acusada
se ser a mandante de assassinato.
Ele então viu uma foto e ao observar viu que era Iolanda.
- Mas que droga é essa? Iolanda?
Enquanto isso, um carro da polícia foi até ao endereço da placa do
suposto assassino.
Os policiais observaram no papel e confirmaram o endereço.
- Então vamos lá. - Falou um deles.
- Você acha mesmo que devemos ir, tô achando isso muito estranho. -
Falou outro.
- Vamos lá. - Falou o policial que estava dirigindo o carro.
Os três policiais desceram do carro e foram em direção a casa.
Enquanto isso, Iolanda foi no espetinho e lá estava Pedro a esperando.
- Pedro vim assim que você me ligou, o que houve?
- Isso que eu te pergunto a você, ou deve te chamar de Valentina? -
indagou Pedro. - você é prima da Agatha.
- Pedro eu...
- Você vai começar a abrir o jogo para mim, o que você tem contra a
Agatha? Por que você quer saber ainda mais da vida dela? - Falou Pedro.
Enquanto isso os policiais chegaram na frente da casa, eles bateram na
porta e ninguém apareceu, bateram novamente e ninguém apareceu.
- Acho melhor entrarmos. - Falou um deles.
- Vamos lá. - Falou outro.
Então com arma em punho, um dos três foi pelos fundos, os outros dois
pela frente, Então chutaram a porta e entraram, protegendo-se de alguma
possível ameaça.
Então na sala estava o corpo de um homem, ele tinha duas perfurações a
bala na cabeça.
- Executado, queima de arquivo total aqui. - Falou um dos policiais.
O outro que vejo pelos fundos chegou e viu o corpo.
- Nossa e agora?
- Liga para a chefe.
Então em perto da televisão da sala tinha uma bomba, ela estava em
contagem regressiva, então chegou ao zero e acabou explodindo.
Ao longe estava um homem observando tudo, ele pegou o celular e mandou a
mensagem:" Serviço Completo", logo depois ele foi embora dali.
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