Grand'Hotel - Cap 030 #ÚltimoCapítulo
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Cena
1. Grand’ Hotel. Cobertura Alencar Saldanha. Interior. Dia/Manhã
Mauro
puxa o punhal e enfrenta Marina.
Mauro
– Então quer dizer que a bandida anda
armada e bem prevenida?
Marina
–
Eu não sou burra que nem você e o seu irmão.
Mauro
–
Não fala assim do meu irmão.
Marina
–
Falo do jeito que eu quiser. Está com raivinha porque perdeu a presidência do
Grand’ Hotel para mim. Não consegue esconder o descontentamento.
Mauro
–
Eu vim aqui justamente para isso, te tirar da presidência, nem que seja na
marra.
Marina
–
Ah Mauro, como você é tosco. Não é capaz de administrar a própria vida e quer
assumir um cargo importante no Grand’ Hotel. Você é uma piada.
Mauro
–
Você vai ver quem é a piada aqui.
Mauro
tenta se aproximar de Marina com punhal e a empresária dispara cinco tiros no
peito do cunhado. Não resistindo às feridas, Mauro morre e Osmar bate na porta
da cobertura.
Osmar
–
Dona Marina, você está ai? Serviço de quarto.
Osmar
esbarra no corpo de Mauro estirado no chão e diz:
Osmar – Minha nossa
senhora...
Marina bate na cabeça de Osmar que desmaia. A empresária limpa o revólver e coloca na mão do faxineiro. Para despistar, quebra a maçaneta para simular arrombamento e liga para a polícia.
Cena
2. Grand’ Hotel. Cobertura Alencar Saldanha. Interior. Dia/Início da tarde
Osmar
acorda e diz:
Osmar
–
O que está acontecendo aqui? Porque estou com essa arma na minha mão?
Benjamin
invade a cobertura de dá voz de prisão.
Benjamin
–
Osmar Pedroso largue a arma. Você está preso pelo assassinato de Mauro Moraes
Saldanha.
Osmar
–
Mas eu não matei ninguém. Eu sou inocente.
Benjamin – Então
prove sua inocência ao juiz.
Afonso
prende Osmar e Marina chega à sala e diz:
Marina
–
Ainda bem que vocês chegaram. Esse rapaz e Mauro invadiram minha cobertura.
Benjamin – Marina,
preciso que você vá a delegacia prestar depoimentos. Pode seguir até a viatura
com Afonso?
Marina – Posso
sim, mas daqui a pouco terei que ir ao salão para ver os preparativos do
casamento do Adriano.
Benjamin – Não vou
demorar, será um depoimento rápido. Infelizmente, teremos que interditar sua
cobertura para uma perícia profunda.
Marina – Sem
problemas, eu estou de viagem marcada e não voltarei para cá tão cedo. Fique a
vontade.
Marina deixa a cobertura e Benjamin decreta interdição temporária.
Cena
3.Grand’ Hotel. Salão de festas. Interior. Dia/Início da tarde
Mayara
comenta o assassinato de Mauro com Adriano.
Mayara
–
Amor, você os policiais invadindo o Grand’ Hotel?
Adriano
–
Não, o que houve?
Mayara
–
Assassinaram o seu tio Mauro na cobertura da sua mãe.
Adriano
–
Não acredito. E agora?
Mayara
–
Pelo que estou vendo no site, a cobertura foi interditada temporariamente para
a perícia.
Adriano
–
Será que essa investigação vai afetar o nosso casamento aqui no salão?
Mayara – Acho que
não! E você conhece sua mãe tão bem quanto eu, ela é uma mulher astuta que
consegue o que quiser.
Adriano
–
Isso eu não posso negar. Espero que ela tenha uma licença para a realização do
casamento. Embora não estejamos no mesmo bloco da cobertura.
Mayara
–
Acho que não afeta muito nossa situação.
Adriano – Espero,
esse assassinato foi repentino e porque Mauro apareceu na cobertura?
Mayara
–
Só sua mãe pode te explicar isso.
Adriano
–
Isso está tudo muito estranho. Enfim, vamos ligar para o pessoal da
ornamentação.
Mayara e Adriano mandam mensagens para a equipe de ornamentação.
Cena
4. Delegacia. Sala do delegado. Interior. Dia/Manhã
Benjamin
interroga Marina em sua sala.
Benjamin
–
Dona Marina, sua cobertura apresentou sinais de arrombamento. Onde estava
durante o crime?
Marina
–
Eu estava na área externa para resolver uns problemas no Para-raios e ouvi os
disparos da minha sala. Daí cheguei na sala e vi o Osmar com o revólver na mão
e desmaiado na sala.
Benjamin
–
Pois bem, eu encontrei esse porrete na sua sala e sem as digitais. Será que
houve mais alguém envolvido?
Marina
–
Não faço ideia Ben. Só vi o Osmar armado e o Mauro morto.
Benjamin
–
O que você acha que motivou o Osmar ter matado o Mauro?
Marina
–
Mauro era uma pessoa cheia de inimigos. Ele trata muito mal os funcionários do
Grand’ Hotel. E fez do Osmar seu bode expiatório para vigiar passos de todos e
como ele não foi pago, assassinou o Mauro.
Benjamin
–
Como você sabe de tudo isso?
Marina
–
Sempre investiguei a fundo a rotina dos meus funcionários.
Benjamin
–
Falando nisso, o corredor da sua cobertura não possui câmera de segurança.
Queria saber o porquê não tem?
Marina – Então,
eu e meus assessorados tivemos que adotar a política de austeridade financeira
e cortamos muito gastos. Dentre elas, o serviço de segurança que era nosso e
tive que demitir a equipe inteira. Para que os outros blocos tenham uma
segurança, fechei contrato com um serviço terceirizado e será instalado em
breve no meu bloco.
Benjamin
–
Ótimo, então encerro seu depoimento por aqui. Muito obrigado Marina por ter
contribuído com as investigações.
Marina
–
Não faço mais que minha obrigação.
Benjamin
–
Desejo boa sorte no casamento de Adriano e Mayara.
Marina
–
Quero sua presença lá hein?
Benjamin
–
Pode deixar. Eu irei comparecer. Tenha uma boa tarde.
Marina
–
Boa tarde!
Benjamin retorna aos trabalhos e Marina deixa a sala do delegado com um sorriso maléfico.
Cena
5.Grand’ Hotel. Cobertura Corrêa Saldanha. Sala. Interior. Dia/Tarde
Fred
chega à cobertura e Lucimar informa a morte de Mauro.
Lucimar – Soube
que seu pai foi assassinado?
Fred
–
Eu soube através dos funcionários daqui. Que ele descanse em paz.
Lucimar
–
Vai prestar homenagens a ele não?
Fred
–
Eu prestar homenagens a um homem que me abandonou e repreendeu minha
sexualidade? Não merece nada vindo de mim.
Lucimar
–
Te compreendo e o que você vai fazer agora?
Fred
–
Mandei para que cremasse o corpo. As cinzas ficaram por lá.
Lucimar
–
Entendi, vai querer alguma coisa?
Fred
–
Prepare uma vitamina bem forte para Cibele.
Lucimar
–
Pode deixa patrão.
Lucimar
vai para a cozinha. Cibele entra na sala e abraça Fred
Cibele
–
Pai, que tal irmos ao Playground daqui do prédio?
Fred – Perfeito. Já que está arrumada, pegue
sua bolsa e vamos nos divertir no Playground.
Cibele
–
Oba! Vamos logo antes que fechem.
Fred deixa a cobertura com Cibele e deixa um recado para Lucimar que saiu com a filha.
Cena
6. Pensão Florência. Sala. Interior. Dia/Tarde
Leandro
se despede da pensão e Sargento pergunta.
Sargento
–
Para onde você vai moleque?
Leandro
–
Eu estou de viagem marcada para Pernambuco. Pretendo passar um tempinho com a
minha tia Madalena.
Sargento
–
Que maravilha, o seu pai já foi avisado?
Leandro
–
Sim, mandei uma mensagem no WhatsApp dele e ele aprovou minha viagem para
Pernambuco.
Sargento
–
Vou sentir sua falta rapaz. Você é um ótimo entregador e garçom.
Leandro
–
Já já você encontrar alguém até melhor que eu.
Sargento
–
Que nada, mas te desejo uma boa viagem e mande notícias.
Leandro
–
Pode deixar patrãozinho. Até breve!
Sargento
–
Até amigo!
Leandro deixa a pensão, entrar no UBER e vai embora.
Cena
7.Grand’ Hotel. Prédio 12. Sala. Interior. Dia/Tarde
Duca
chega com Luciana no prédio e pergunta:
Cascadura
–
Quem é essa mulher
Duca
–
É a minha nova namorada e ama de leite da Alice, Luciana.
Luciana
com cumprimenta Cascadura e diz:
Luciana
–
Eu serei como uma mãe para Alice
Cascadura
–
Fico feliz por isso. Enfim, terei que ir embora. Vou para a rodoviária me
despedir de Leandro.
Duca
–
Fique tranquilo amigo.
Cascadura
deixa o apartamento e Luciana diz:
Luciana
–
Fico muito feliz em ver você sendo um pai tão dedicado. É muito raro ver pais
assim hoje em dia.
Duca
–
Ela é minha primeira filha. É dever meu transmitir todo meu amor pra ela.
Luciana
–
Alice é uma criança encantadora. Espero que ela goste de mim.
Duca
–
Ela é um amor, não é muito parecida com a mãe, mas Alice é uma criança muito
especial na vida de todos.
Luciana
acaricia Alice dormindo:
Luciana
–
Quando essa menina crescer, você vai morrer de ciúmes quando ela tiver um
namoradinho.
Duca
–
Eu expulso esse namoradinho na base da bala.
Luciana
–
Bobo, tem que deixar de ser ciumento.
Duca
–
Vou tentar [Risos]
Luciana
beija Duca e acariciam Alice.
Cena 8. Rodoviária Tietê. Sala de Embarque. Interior. Dia/Tarde
Cascadura
se encontra com Leandro e se despede:
Cascadura – Filho,
eu vim aqui me despedir de você. Espero que volte em breve.
Leandro
–
Quando chegar na casa da minha tia, eu te mando mensagens.
Cascadura
–
Queria ser um pai mais presente contigo.
Leandro
–
Não precisa se preocupar! Você sempre me deu o que eu precisava desde criança.
Eu sou grato por tudo que você fez pra mim.
Cascadura
–
Filho não fale assim, senão me emociono.
Leandro
–
Você merece escutar sempre que você foi um paizão pra mim.
Cascadura – E você
sempre foi o meu orgulho. Espero que viva vem no sítio da sua tia em
Pernambuco.
Leandro – Ficarei
uma temporada lá, quem sabe não volto para São Paulo?
Cascadura
–
Quando você voltar, estarei de braços abertos para você.
Leandro abraça Cascadura e sobe no ônibus.
Cena
9. Cemitério Gethsêmani. Interior. Dia/Tarde
Alexandra
e Alberto jogam flores no túmulo de Olavo e Mauro.
Alexandra
–
Descanse em paz amigos.
Alberto
–
É uma pena perde-los de forma trágica.
Alexandra
–
Pois é! Agora, o que nos resta e que descansem em paz.
Alberto
–
Se não tivessem ido para o lado obscuro da vida, eles estariam entre a gente.
Alexandra
–
Mas nem sempre é o que achamos que tem que ser. Enfim, vamos voltar para Mônaco
ainda essa noite.
Alberto
–
Sim, mas espero que nosso jatinho esteja abastecido.
Alexandra
–
E a Débora? Está nos esperando no carro.
Alberto
–
Pedi para que ela viesse com a gente. Mas está no carro.
Alexandra
–
Ótimo. Vamos embora, já fazemos a nossa parte.
Alberto
–
Vamos amor.
Alexandra e Alberto deixam o cemitério e entram no carro.
Cena
10. Extensão Residencial Gama. Jardim. Exterior. Dia/Tarde
Helena
fica feliz com o fim da construção da Extensão Residencial
Helena
–
Faço gosto desse magnifico projeto ter finalizado. Marina fez um bom
investimento.
Jurandir
–
A Marina capricha no que faz. Agora compreendo sua amizade com ela.
Helena
–
Passou a ter boa impressão da Marina?
Jurandir– Sim, ela
se mostrou uma pessoa completamente diferente do que achava. Ela me ajudou
muito.
Helena – Que bom,
fico feliz por isso. Lembro-me que a ajudei quando era bem moça.
Jurandir
–
E para compensar, ela nos ajudou. Isso é sinônimo de amizade e respeito.
Helena
–
Soube que ela vai voltar para Pernambuco. Já que ela vai viajar, pedi para os
empregados preparar nossas malas. O avião sai daqui algumas horas.
Jurandir
–
E o casamento de Adriano? Você não vai comparecer?
Helena – Claro
que vamos comparecer.
Jurandir
–
Perfeito, vou ligar para o aeroporto para confirmar o horário de embarque.
Helena
–
Ótimo, agora vamos brindar pelo nosso sucesso?
Jurandir
–
É claro!
Jurandir e Helena brindam.
Cena
11. Grand’ Hotel. Salão de Festas. Interior. Dia/Noite
No
dia seguinte: Mayara entra ao ouvir a marcha nupcial e emociona os convidados.
Ao chegar ao altar, o juiz inicia a cerimônia. No banco, Vladimir conversa com
Vagner.
Vladimir
–
Preparou aqui que te pedi?
Vagner
–
Os fogos de LED estão no automático.
Vladimir
–
Ótimo, vamos ouvir a cerimônia.
Juiz Paulo continua com a cerimônia
Juiz
Paulo – Adriano Alencar Soares Saldanha, aceita Mayara Vianna Moret como sua
legítima esposa?
Adriano
–
Sim, aceito.
Juiz
Paulo – Mayara Vianna Moret, aceita Adrianho Alencar Soares Saldanha
como seu legítimo esposo?
Mayara
–
Sim, aceito.
Juiz
Paulo – Então vos declaro marido e mulher. Podem se beijar.
Adriano
e Mayara se beijam. Após a cerimônia, Mayara joga o buquê e Clementina pega.
Clementina
–
Não acredito que vou me casar de novo. [Risos]
Clarice
–
Parabéns mãe!
Sozinho, Vigário observa Clementina.Todos escutam o barulho de fogos e Mayara e Adriano se emocionam com os fogos de LED.
Cena
12. Cobertura Figueiredo Rodrigues. Sala. Interior. Noite
Após
o casamento comunitário, Luma e Mariana conversam.
Luma
–
Fico muito feliz pelo seu casamento Mariana. Você é uma menina bem requisitada.
Mariana
–
Obrigada dona Luma. Vi que você deu uma volta por cima e se casou com esse
rapaz.
Luma
–
Felício é um homem muito especial.
Mariana
–
Acredito! Vamos tomar um drink.
Luma
–
Posso tomar só um pouquinho, estou me recuperando do alcoolismo.
Luma
e Mariana vão ao barzinho. Do outro, Milena implica com Felício.
Milena
–
Já que se casou com minha mãe, mereço um presentinho por te aturar.
Felício
–
Não seja malandra menina!
Milena
–
Deixa de ser ruim vai.
Felício – Pode
deixar, te encherei de presentes e mimos.
A
sós, Felipe parabeniza Fernando.
Felipe
–
Parabéns Fernando!
Fernando
–
Obrigado Brother. E ae, vai se casar quando?
Felipe
–
Primeiro vou curti a vida e depois penso em casamento. Cadê seu filho?
Fernando
– Está ali comendo salgadinho. Patrick, vem cá.
Patrick
cumprimenta Felipe e todos curtem a festa intimista.
Cena 13.Grand’ Hotel. Cobertura Corrêa Saldanha. Quarto. Interior. Noite
Fred
tira a roupa de Afonso e o policial pergunta.
Afonso
–
Que isso amor?
Fred
–
Vamos aproveitar e estender a nossa lua de mel.
Afonso – Safado
você hein?
Fred
–
Você que me fez ficar assim.
Fred
beija o pescoço de Afonso. O policial joga o marido na cama e diz:
Afonso
–
Saiba que eu te amo muito e sempre vou te amar.
Fred – Eu também te amo.
Os dois se beijam e transam debaixo do edredom.
Cena
14.Pousada. Angra dos Reis. Interior. Dia/Manhã
Adriano
e Mayara conversam com Alice
Alice
–
Seja bem vindos a Pousada Angra. Aqui é nossa parada obrigatória.
Mayara
–
Obrigada! Ah, uma pergunta, aqui aluga quarto para longa temporada.
Alice
–
Antes alugávamos para longa temporada. Devido a altos custos, agora só alugamos
quartos para lua de mel.
Mayara – Entendi!
Adriano – Alice,
podemos alugar quarto para as férias de verão com a Mayara?
Alice – É claro
que pode. Se quiser fazer uma reserva. Faça logo, são vagas limitadas.
Adriano, Mayara e Alice conversam sobre reserva na pousada.
Cena
15. Casarão dos Montes. Canadá. Sala. Interior. Dia/Tarde
Helena
e Jurandir se encontram com Samuel e Samira.
Helena
–
Que vida boa hein?
Samira
–
Estamos morando aqui por temporada.
Jurandir
–
Vão voltar quando para São Paulo?
Samuel
–
Quando terminarmos um compromisso aqui.
Helena
–
Que bom. Agora a família está unida novamente.
Samira
–
Fico feliz de estarem aqui com a gente. Sintam-se a vontade.
Jurandir e Helena abraçam Samuel e Samira.
Cena
16. Pernambuco. Vila dos Cruzeiros. Praia. Exterior. Dia/Manhã
Marina
faz pedido para Iracema.
Marina
–
Amiga, você pode tomar conta da minha casa antiga?
Iracema – Posso
sim patroa.
Marina – Muito
obrigada!
Iracema
volta para a casa antiga e Ricardo diz:
Ricardo – Eu soube
que você matou Mauro e acusou o faxineiro. Recebi uma notícia que ele foi
inocentado por legítima defesa. Pessoas próxima ajudaram ele.
Marina – Fico
feliz por isso.
Ricardo – Marina,
sei que somos humanos e suscetíveis a erros, mas você terá que se entregar uma
hora ou outra.
Marina – Por você
eu faria isso.
Ricardo – Não faça
por mim, faça por você. Eu me apaixonei pela pessoa mais incrível. A mulher dos
meus sonhos. Fomos separados e unidos de novo. O que me atrai em você é essa
independência, lutou, teve que matar alguém em legítima defesa, mas foi
batalhadora.
Marina
–
Suas palavras me encantam. Seu corpo me deixa vulnerável. E minha paixão por
você aumenta cada dia mais.
Ricardo – Vamos
aproveitar que estamos aqui para acertar as contas com o passado e o presente
também. Te amo muito.
Marina
–
Eu também te amo.
Ricardo
e Marina se beijam na praia e a câmera se distancia deles.
FIM
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