Davi olhou para Marcelo e falou dando um riso.
- Você acha mesmo que apenas eu e você vamos conseguir acabar com a
potência que a Iniciativa é? Você só pode estar louco não é?
- Você não tem coragem isso sim, não tem coragem de enfrentar a
Iniciativa. - Falou Marcelo. - Você é um fraco.
- Fraco? Na verdade o fraco aqui é você? Lutar de frente com a
Iniciativa se você está dentro dela e pode acabar com ela por dentro.
- Como assim?
- Marcelo, mesmo a Agatha sendo a peste que ela é, ela não é burra, não
é idiota, jamais ela colocaria você para fora da Iniciativa por causa da
importância na qual você tem para nós. - Falou Davi. - meu amigo, pensa um
pouco, a melhor forma de derrotar um monstro maior que a gente é destruindo ele
por dentro.
Marcelo olhou para ele e falou.
- Assim posso conseguir provas de fato desmascarado a Agatha.
- Exatamente, tudo na calma e na santa paz, então o que acha?
Enquanto isso, Lívia estava hospedada em um hotel barato, horrível, nem
de longe lembrava o luxo no qual ela havia se acostumado na mansão.
Ela estava sentada na cama assistindo televisão, trocando de canal
completamente entediada, ela então desligou a televisão com raiva e falou.
- Eu tenho que reverter essa situação assim não pode ficar, tenho que
arranjar um jeito depressa.
Na construtora, Agatha falou para Brenda.
- Você não quer a presidência da construtora? Como assim? Ela é sua por
direito.
- Eu nunca quis essa presidência mãe e você sabe disso, eu não voltei pra
tomar a presidência do Marcelo e sim para fazer justiça contra ele. - Falou
Brenda.
- Mas Brenda, desculpa mas a presidência ela é sua, o Marcelo tomou ela
de você. - Falou o advogado que estava lá.
- Mas eu não quero, você sabe disso. - Falou Brenda novamente.
- Mas você...
- Eu já falei pra você, essa é a minha opinião, fica com a presidência
pra você, eu não quero. - Falou Brenda já se levantando da cadeira. - Fui
clara?
- Sim. - Falou Agatha.
Brenda saiu da sala, Agatha deu um sorriso e falou.
- Mas que merda, que merda de menina mimada.
- Isso é verdade, mas com você na presidência não seria melhor até mesmo
para o esquema da Iniciativa?
- Se houver uma investigação, como no caso já tem, a polícia não ia só
prender a presidência da construtora, mas também a chefe da Iniciativa.
- Isso é verdade, mas e agora o que você vai fazer?
- Ela vai aceitar, eu vou fazer isso, deixa comigo. - Falou Agatha.
Anoiteceu...
Salvatore chegou em sua casa, ele ficou deitado no sofá, ele tinha
dúvidas sobre a sua vida, como ele poderia ser feliz de verdade com Lucas, ou
mesmo, como ele pode ajudar ainda mais a Iniciativa, fora os problemas dos
pacientes que apareciam para ele.
Ele estava cansado de tudo, seu sonho é de que tudo aquilo acabasse logo
e se resolvesse de uma só vez.
- Salvatore você está bem hein. - Falou uma mulher aparecendo na sala.
Salvatore se assustou e levantou-se do sofá com um pulo e deu de cara
com Iolanda.
- O que você está fazendo aqui? Eu pensei que você tinha morrido.
- Mas eu estou mais do que viva seu imbecil. - Falou Iolanda apontando
uma arma para ele.
- O que você vai fazer?
- O necessário. - Falou ela.
Salvatore ergueu as mãos para cima e falou.
- Você não está muito bem, abaixa essa arma agora e vamos conversar
melhor.
- Eu jurei durante todos esses anos que um dia iria olhar para a sua
cara de falso, você disse que ia me salvar e me jogou naquela ilha.
- Eu devia era ter te matado mesmo sua má agradecida, parece seu filho.
- Falou Salvatore. - a diferença que seu filho eu tento acabar mesmo, aquela
peste.
- Olha a maneira que você fala do meu filho...
- Seu filho é um assassino, você sabe disso, ele ainda se uniu a
Iniciativa e nos ajuda bastante inclusive.
- Cala a boca, cala a boca. - Falou Iolanda.
- O que você veio fazer aqui?
- Acabar com você. - Ela engatilhou a arma. - Vá pro inferno!
Salvatore foi para cima dela, então os dois lutaram pela arma e então o
tiro que pegou na perna de Iolanda, Salvatore então rapidamente deu um soco
forte em Iolanda que caiu no chão desmaiada.
- Vadia desgraçada. - Falou ele. - Mas eu já sei o que vou fazer com
você.
Ele pegou o celular e discou um número.
Enquanto isso, Livia estava em seu carro, ela parou em um bar pequeno de
periferia, ela baixou o vidro e então aproximou -se do carro um homem mau
encarado para falar com ela.
- Oi madame, o que procura por aqui?
- Eu tenho um serviço para você e seus amigos ai, o que acham? - Indagou
ela.
- Serviço é? E que serviço seria?
- Sequestro, preciso que vocês sequestrem uma pessoa. - Falou ela.
Enquanto isso, Brenda estava jantando ao lado de Agatha, mas Brenda
estranhou que a Iolanda não estava presente.
- Mãe a Iolanda falou para você se ia sair ou alguma coisa do tipo?
- Filha pelo menos para mim, ela não falou nada, ela anda até um pouco
esquisita, meu amor tem que saber escolher essas amizades.
Brenda olhou para ela e falou.
- Ela me ajudou, na verdade ela me salvou, eu não entendo por que você
está falando isso.
- Eu só não gosto dela...
- Por que? Você nem conhece a Iolanda para falar assim. - Falou Brenda.
Enquanto isso, Iolanda acordou em um tipo de depósito, ela estava
amarrada em uma cadeira tanto nas pernas como em seus braços.
- Socorro! Que merda é essa? - Falou Iolanda.
Salvatore apareceu e olhando para ela falou.
- Gostou?
- Me tira daqui.
- Não mesmo, você é uma ameaça para mim e para toda a Iniciativa, era
para você ter morrido naquela noite. - Falou Salvatore.
- Você só fez isso por que eu nunca quis você, principalmente depois que
eu descobri que você tinha caso com homens, um gay no armário não é mesmo? -
Falou Iolanda.
- Vagabunda, ainda por cima teve o Marcelo, pra completar fez ele ser
criado como filho da Agatha e daquele desgraçado.
- Você é tão babaca, nem a sua chefia você respeita. - Falou
Iolanda.
Salvatore então deu um tapa em Iolanda.
- Cala a boca sua vagabunda!
- O que você planeja comigo aqui?
- Eu não vou decidir nada, mas a sua prima. - Falou ele
sorridente.
Em sua casa, Pedro estava com Brenda, os dois assistiam um filme de
ação, sugestão da própria Brenda, então sua campanhinha soou.
- Mas que droga! Quem será? - Falou Pedro.
- Se quiser eu posso atender. - Falou Brenda.
- Por favor amor. - Falou Pedro.
Brenda então deu um selinho em Pedro e foi lá abrir a porta e ao
abrir-la ela tomou um susto com a visita.
- Marcelo?!
- Oi mana, ainda bem que está aqui. - Falou Marcelo.
- O que você quer?
- Alertar vocês dois, tanto você como o Pedro. - Falou ele.
- Do que está falando? - Perguntou Brenda.
- Agatha, vocês correm perigo estando do lado dela. - Falou sério
Marcelo.
Enquanto isso, Agatha apareceu no galpão, seus passos torturantes indo
ao encontro de Iolanda.
- Agatha, então o que vai fazer?
- O que já devia ter sido feito, mas infelizmente não foi. - Falou
Agatha.
- Então faça. - Falou Iolanda.
Então Agatha sacou uma pistola e apontou para Iolanda.
- Adeus priminha. - Falou ela sorrindo.
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