Na Delegacia, Julia terminava com uns papéis ainda, logo vejo um
policial que falou.
- Doutora posso falar com você?
- Lógico que pode, o que foi?
- É sobre os assassinatos, estou com uma pulga atrás da orelha.
- Sabemos que o crime foi consecutivo, todas da mesma família morreram,
só estou em dúvida na última morte. - Falou ele.
- Sim, em que ponto você quer chegar?
- Eu estava olhando as pistas do processo, encontrei uma coisa, a Emily
sabia quem era o assassino, na noite que ela foi morta ela estava com o
namorado e ele mesmo disse em seu depoimento que ela iria falar alguma coisa...
- No momento ela ia falar, levou um tiro. - Completou Julia. - do
que você suspeita?
- Do Marcelo, ele seria sangue frio o suficiente para fazer isso, se ele
matasse o prefeito...
- Afastaria as investigações de lavagem de dinheiro da construtora. -
Completou Julia.
- A esposa dele poderia saber de tudo e assim ele matou ela, a filha
descobriu e matou então a filha deles. - Falou o policial.
- O que você quer fazer então?
- Quero investigar ele, comprovar que ele é o assassino e solucionar
esse mistério. - Falou o policial.
- Tem minha carta branca para isso. - Falou ela. - Vamos descobrir quem
é esse assassino.
Lucas estava em sua cadeira de rodas olhando o movimento do espetinho,
Fabrício chegou perto dele e perguntou.
- Mano tenho uma notícia pra você.
- Notícia? Santo Dios, o que foi hein?
- A Francesca está voltando pro Brasil, ela está com saudade da gente. -
Falou Fabrício.
- A Francesca voltando para o Brasil ? Saudades? Conta outra não é, a
" Cesca" provavelmente aprontou alguma lá na Itália e a mama quer
empurrar o bucho pra gente. - Falou Lucas.
- Será?
- Nada de " será" , eh tenho certeza. - Falou Lucas
rindo.
- Como você está? - Perguntou Fabrico. - o seu namorado, vocês não
se entenderam mais.
- Eu gosto muito dele, mas não dá mais. - Falou Lucas. - eu preciso de
ajuda agora, não estou no clima para romance.
- Nunca o amor é por que quisemos, mas não podemos deixar nos trancar
assim. - Falou Fabrício. - se você o ama, corra atrás dele.
- Você acha que ele gosta assim de mim?
- Ele veio aqui, se preocupou com você, tenho certeza que ele te ama, dá
uma chance pra você ser feliz. - Falou Fabrício saindo de lá.
Anoiteceu...
Marcelo estava terminando de se vestir para ir ao encontro de Pedro,
então entrou Samara que falou.
- Amor estou indo com o Douglas para o shopping, toma cuidado tanto você
como o Pedro lá nessa reu...
Marcelo deu um beijo em Samara e falou.
- Meu amor, eu não sei o que pode acontecer, mas haja o que houver,
sempre vou amar você.
- Estou assustada, não fala assim. - Falou Samara.
- Eu te amo. - Falou Marcelo.
Ela então saiu do quarto, Marcelo foi pegar uma arma e colocou na
cintura, e por cima colocou um casaco preto.
- Seja o que Deus quiser.
Marcelo desceu as escadas e se surpreendeu ao ver Samara e Douglas
sentados no sofá na mira de duas pessoas armadas, Marcelo então sacou sua arma
e falou.
- Que merda é essa?
- Eu recomendaria você baixar sua arma Marcelo. - Falou Agatha vindo com
uma arma na mão.
Pedro chegou com seu carro, ele saiu do carro e foi em direção a
mansão.
- Eu não vou baixar a arma, não há necessidades deles aqui Agatha. - Falou
Marcelo com a arma em punho.
- Nossa meu querido, por que não?
- Por que seu problema é comigo e não envolve eles, então...
Pedro entrou nesse momento na mansão e ao ver aquela cena ele falou.
- Que merda é essa?!
Agatha e os atiradores se distrairam, logo Marcelo atirou no peito de um
dos atiradores, Douglas foi pra cima do outro para tentar desarma-lo, então
Agatha quando foi atirar em Douglas, Marcelo atirou contra ela que se escondeu.
Douglas conseguiu pegar a arma e saiu dali levando Samara junto atirando
contra o outro capanga.
Pedro se abaixou e foi pra perto de Marcelo, os dois se esconderam atrás
de uns móveis e Agatha estava atrás do sofá.
- Agora sim chefia, eu acabo com você!
- Falou Marcelo.
- Como é? - Perguntou Pedro.
- Agatha é a Chefia da Iniciativa. - Falou Marcelo.
Pedro entrou nesse momento na mansão e ao ver aquela cena ele falou.
- Que merda é essa?!
Agatha e os atiradores se distrairam, logo Marcelo atirou no peito de um
dos atiradores, Douglas foi pra cima do outro para tentar desarma-lo, então
Agatha quando foi atirar em Douglas, Marcelo atirou contra ela que se escondeu.
Douglas conseguiu pegar a arma e saiu dali levando Samara junto atirando
contra o outro capanga.
Pedro se abaixou e foi pra perto de Marcelo, os dois se esconderam atrás
de uns móveis e Agatha estava atrás do sofá.
- Agora sim chefia, eu acabo com você!
- Falou Marcelo.
- Como é? - Perguntou Pedro.
- Agatha é a Chefia da Iniciativa. - Falou Marcelo.
Pedro quase não cai a ficha do que o Marcelo acabará de falar para ele,
mas através dos fatos era impossível de não ser verdade o que ele havia falado.
- Vamos Agatha, larga a arma e vamos resolver isso de uma maneira
pacífica, eu tô armado e o Douglas também. - Falou Marcelo. - Só tem você aqui,
em outras palavras você está basicamente cercada.
Agatha olhou para um de seus capangas que estava vivo e tinha uma arma
escondida, ela também tinha outra pistola guardada com ela.
- Engraçado Marcelo, eu não vou me entregar assim tão fácil. - Falou
Agatha. - na verdade eu vou sair daqui e você não vai fazer nada, é ruim de
mira mesmo.
Marcelo engatilhou sua arma e falou.
- Tenta a sorte Agatha.
Agatha piscou para seu capanga, nesse momento os dois se levantaram e
começaram a atirar contra Marcelo e contra Douglas que se escondeu para não
levar um tiro, eles então saíram correndo para a porta da mansão.
- Eles estão fugindo merda! - Falou Marcelo.
Agatha e seu capanga saíram de lá da mansão correndo, indo para o seu
carro, Marcelo também saiu com a arma e punho, mas Agatha havia entrado no
carro e acelerou indo embora.
Mas apareceu Pedro em seu carro e falou.
- Entra aí pô!
Marcelo entrou no carro e os dois começaram a seguir ela.
Enquanto isso, Brenda estava jantando, ela lembrou do que Marcelo havia
falado para ela. " Agatha não é quem vocês pensam."
- O que será que ele quis dizer com isso? Por que ele diria isso?
Na chácara da Iniciativa, Iolanda estava presa em um quarto que as
janelas eram cobertas por madeiras, havia um feixo de luz pequeno saindo entre
cada madeira, assim ela sabia se era dia ou noite para não enlouquecer de vez.
Entrou então no quarto Salvatore trazendo a comida dela.
- Está aqui sua comida. - Falou ele colocando o prato perto dela.
Iolanda chutou o prato de comida e falou.
- Não recebo nada que venha de vocês, só quero ir embora daqui.
- Você desafiou a Chefia, o que você esperava? - Perguntou
Salvatore.
- Você fala como se a errada tivesse sido eu, vocês arruinaram a minha
vida e sabem bem disso. - Falou Iolanda.
- Não não, você escolheu o Gustavo, eu te amava poxa, você me desprezou!
- Falou Salvatore.
- Salvatore conta outra, todo mundo sabe que você é gay, você não me
amava e sim o Gustavo e junto com a Agatha principalmente depois que eu estava
grávida do Marcelo vocês arranjaram um jeito de acabar comigo. - Falou
Iolanda.
- Quer morrer de fome então morre! - Falou Salvatore.
- Por que você é tão fiel a Agatha? O que ela fez para você ser assim
com ela? - Perguntou Iolanda.
Salvatore parou na porta e lembrou de uma criança pequena chorando com
um corpo de um adulto ao seu lado.
- Agatha ela não é um monstro, ela me salvou.
Então Salvatore saiu do quarto.
Enquanto isso a perseguição continuava, Agatha acelerava e desviava de
carros para tentar deixar Pedro para trás mas nada dava certo.
Ela então virou o carro em uma rua deserta e acelerou ainda mais, Pedro
continuou a seguindo.
- Não podemos perder essa desgraçada de vista! - Falou Marcelo.
- Não vamos perde-la - Falou Pedro.
Agatha então girou o carro seu carro ficando frente a frente do carro de
Pedro que freou.
- Agora vamos ver se vocês tem coragem de verdade. - Falou ela.
- O que ela está planejando? - Perguntou Pedro.
- Pedro gosta de filmes de ação? - Perguntou Marcelo.
- Gosto sim, por que? - Falou Pedro.
- então se segura. - Falou Marcelo.
Marcelo apertou o pé de Pedro no acelerador, Agatha também acelerou e
veio os dois carros frente a frente em alta velocidade.
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