Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

Linda, Verde e Azul (Conto em comemoração ao Dia da Terra)

 

Logotipo do conto (Foto: Divulgação)

Um conto escrito e criado por André Crystal.

Linda, Verde e Azul!!

Quando nasci, estava longe de ser quem eu me tornei hoje, meus oito irmãos e eu, estamos sempre do lado da nossa mãe, Que nos ilumina e nos dá força para sobreviver. Quando eu era jovem me sentia sem vida e feia. Coisas estranhas caiam sobre meu corpo, não entendia o que era, mas essas coisas começaram a me transformar. Hoje sou linda e azul, meus cabelos verdes, balançam para lá e para cá, cheios de vida. Meus pequenos piolhos estavam felizes, pois eu os dava o que precisavam para sobreviver, água e comida. 

Em um certo momento da minha vida, me entristeci. Como se não bastasse o meu desconsolo, meu corpo começou a receber fortes pedradas, que perfuraram partes do meu corpo. Quase me matou. Felizmente sobrevivi, mas meus primeiros pequenos piolhos se foram. 

Chorei por milhares de anos, amava aquelas criaturas, as que ficaram me deram força para seguir em frente e curar meu corpo machucado. Minha mãe me observava de longe, seu olhar estava triste ao me ver sofrer. Ele me dizia que um dia ia abraçar a mim e meus irmãos para sempre, com um longo abraço quente e aconchegante, eu esperava ansiosamente.  

Milhares de anos se passaram, eu estava linda e bela novamente. Novas criaturas nasceram sobre meu mim, carinhosamente os chamo de novos piolhos, mas esses eram diferentes, via curiosidade e euforia neles, corriam por todo os lados. Aos poucos foram se espalhando sobre mim. 

Estava feliz por ter esses novos seres ligado a mim.  Tempos se passaram e meus novos piolhos estavam me machucando, cortando e queimando meus lindos cabelos verdes, minha respiração já não era mesma, estava sufocada, o que esses piolhos estavam fazendo comigo? Me entristeci, pois dei a eles vida. 

Alguns deles são diferentes, tentam freneticamente me salvar, mas os outros não percebem que estou morrendo, não liga para mim. Me sinto tão triste, sinto que vou para os braços da minha mãe mais cedo. Com todo esse sentimento, percebi uma diferença no ar, um silêncio estranho, só ouço meus piolhos inocentes, andando sobre mim, voando sobre mim e crescendo. 

Minha última piolhada parou de caminhar, o que houve com eles? Estão dormindo? Não sei explicar! Acho que algo os assusta, algo que eles não esperavam.  Se calaram de repente. Nesse momento de paz, vejo claramente o espaço, consigo acenar para os meus irmãos, nada me sufoca agora. 

Me sinto com vida novamente, respiro até melhor. Mas de uma coisa é certa, toda essa tranquilidade não durara por muito tempo. Não vou sobreviver por muito tempo, estou desapontada, vou aproveitar esses dias de silêncio para respirar o ar da minha juventude.

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