Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

Grand'Hotel - #PrimeiroCapítulo #Estréia

 

Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)

Produção Original Star TV

Baseado no argumento original de João Victor Santos

Escrita por Leonardo Lima

Cena 1. Praia de Pernambuco (Guarujá – São Paulo). Exterior. Dia/Manhã

Sozinha, Marina desabafa sobre a situação das mulheres no mercado de trabalho.

Marina – Ser mulher no Brasil tem se tornado difícil. Somos mortas diariamente por sermos mulheres ou por não se submetermos aos desejos lascivos dos homens. Sou nordestina, com muito orgulho, mas muitos por ai torcem o nariz para a nossa realidade numa terra que sofre com a precariedade do governo e a seca do sertão. Consegui crescer em São Paulo em meio de muitos ataques xenofóbicos, mas luto diariamente contra esse preconceito. Minha vida ganhou novos rumos, mas o início da minha história será contado agora.

30 anos atrás, Pernambuco, Vila dos Cruzeiros.

Cena 2. Casa 15. Sala. Interior. Noite.   

Mário conversa com Marina na mesa do jantar.

Mário – Consegui uma boa quantia de dinheiro para comprar nossa casa.

Maria Claudia – Quanto você conseguiu?

Mário – Seis milhões de cruzeiros, sairemos dessa pendenga e viveremos uma vida de rei e rainha.

Maria Claudia – Mário, tu visse o que acontece com quem se mete em parada errada. [Exaltada].

Mário – Mulher, só consegui descolar uma graninha com um amigo meu. Qual é o problema disso?

Maria Claudia – Ainda pergunta Mário? Seus amigos são bicheiros, se ficar devendo eles, você morre.

Mário – Eu tenho a garantia paga com eles, fique tranquila.

Maria Claudia – Espero que não nos coloque numa encrenca, visse

Mário – Você precisa confiar mais em mim.

Maria Claudia – Confiar num golpista é o mesmo que defender o satanás.

Mário – Deveria confiar no teu homem, eu sei o que estou fazendo.

Mário se retira da sala e vai dormir em seu quarto. Maria Claudia começa a revisar as bolsas do tutor.

Cena 3. Fazenda. Sala. Interior. Noite.    

Ricardo lamenta a morte do pai com Felício

Ricardo – Vou sentir muita falta do painho. Ele me fez esse homem que eu sou. Essa fazenda sem ele, não fará o menor sentido.

Felício – O vosso painho está nos braços de Deus, descanso nos braços do senhor.

Ricardo – Vou cumprir a promessa que fiz a painho, antes dele partir.

Felício – Que promessa é essa?

Ricardo – Vou me aboletar em São Paulo, e deixar essa fazenda para meus filhos. Mas preciso de um cabra macho que cuide daqui, enquanto eu estiver na capital.

Felício – Quem você pensa em deixar essa fazenda?

Ricardo Vou deixar em suas mãos, você é de minha confiança, amigo da família há de uma geração.

Felício – Orra diacho, nem sei o que dizer. Mas Ricardo, eu tenho umas pendências ai com os caras do jogo do bicho. Eles estão me mandando vários telegramas com ameaças.

Ricardo – Deixa comigo, esses cabras serão pagos, muito bem pagos por sinal.

Felício – Não precisa amigo, não quero te dar esse trabalho.

Ricardo – Que trabalho o que, pelos meus amigos e familiares, sou capaz de vender a minha alma pro diabo.

Felício se assusta com a declaração de Ricardo e a vela da santa Nossa Senhora Aparecida se apaga.

Cena 4.Casa Grande. Sala. Interior. Noite

Laura diz à Lucimar que vai visitar Maria Claudia

Laura – Lucimar, meu anjo, estou indo à Vila dos Cruzeiros, cuide bem da casa.

Lucimar – Mas essa hora senhora? São quase onze horas da noite, é perigoso. Os militares vão te dar uma dura.

Laura – Oxente, nem parece que me conhece mulher. Sempre dou um jeitinho, visse? 

Lucimar – Esse seu jeitinho é arriscado, mas enfim, você é quem sabe.

Laura – Quando o meu cabra macho chegar, serve o jantar para ele. Deixei pronto para ele.

Lucimar – Pode deixar patroa, ele vai ser bem servido.

Laura – Ótimo, espero que ele não chegue tarde. Tchauzinho, daqui a pouco estou de volta.

Lucimar observa Laura deixando a casa grande e entrando no carro.   

Cena 5. Casa 15. Vila dos Cruzeiros. Sala. Interior. Noite

Ao vasculhar as bolsas de Mário, Maria Claudia encontra dinheiro e uma carta para Laura.

Maria Claudia – Não acredito que esse infeliz é rico e ainda manda correspondência para minha irmã. Vou ler agora essa porra.

Maria Claudia lendo a carta: Amor, consegui os seiscentos milhões de cruzeiros para deixar o país. A Maria Claudia servirá de garantia, para pagar as minhas dívidas em vida. Está tudo pronto para nossa fuga e vivermos felizes para sempre nos Estados Unidos.

Assinado, Mário Soares.

Maria Claudia se enfurece, pega o revólver na cômoda da sala. Ao acordar, Mário vai para sala e Maria Claudia aponta a arma para o tutor e diz:

Maria Claudia – Então quer dizer que tem uma fortuna escondida, me coloca como garantia de suas dívidas e pretende fugir com a rapariga da minha irmã?

Mário – Claudinha, eu posso explicar! Não é nada disso que você está pensando.

Maria Claudia – Pensando? Eu li tudo, nada explica a sua falta de caráter comigo. Eu trabalhando feito uma burra de carga para por pão em nossa mesa, sofri o pão que o diabo amassou em suas mãos. Fui estuprada, espancada e sendo submissa aos seus caprichos e vem você e me coloca a cabeça Premium de bicheiro? Isso eu não admito.

Mário – Você não tem que admitir, tem que fazer o que eu mandar.

Maria Claudia – Não sou suas quengas para fazer o que você mandar. E nem tente se aproximar, senão, eu atiro.

Mário – Você não seria capaz de matar o macho que te dar alegria na cama.

Mário se aproxima e Maria Claudia dá quatro disparos no peito tutor, que não resiste as feridas e morre no local.

Cena 6. Banca do bicho. Centro da Vila dos Cruzeiros. Exterior. Noite

Ao chegar na banca do bicho, Ricardo negocia dívida de Felício com Duca.

Ricardo – Então quer dizer que aqui é a famosa banca do jogo do bicho...

Duca – E você é o filho do capitão Osmar? O que o um menino tão refinado faz aqui?

Ricardo – Vim para pagar as dívidas do Felício, soubesse que houve um erro nos cálculos e cobraram muito caro?

Duca – Não houve nenhum erro de cálculo, visse? Ele que é um sem vergonha, ficou se endividando com jogos de azar e vinha aqui, pedir dinheiro. Agora, ele tem que pagar tudo, nem que ele morra pra isso acontecer.

Ricardo – Eu tenho uma proposta infalível para você e os cabras machos.

Duca – Que proposta é essa?

Ricardo – Darei um dos meus sítios para vocês. Nesse meu sítio, poderão deixar o dinheiro que recebeste aqui, bem seguro. Além disso, gozará de uma vida boa lá.

Duca – Me desculpe, mas não aceito. Aquele fanfarrão terá que pagar as dívidas, nem que seja com o sangue ruim da peste dele.

Ricardo – Você está fazendo uma desfeita?

Duca – Não, apenas quero que o Felício assuma essa responsabilidade.

Ricardo – Então, eu trouxe uma maleta com setenta milhões de cruzados. Ainda, darei outra de minhas terras a vocês, aceitam

Encabulado e nervoso, Duca aceita a proposta.

Duca – Aceito sim, negócio fechado.

Ricardo e Duca se cumprimentam e o ricaço deixa o local rumo à São Paulo.

Cena 7. Casa 15. Vila dos Cruzeiros. Sala. Interior. Noite

Ao chegar à casa de Maria Claudia, Laura depara com Mario morto e entra em desespero.

Laura – Não acredito [grita], não acredito que você está morto meu amor. Quem foi a desgraça que fez uma maldade dessas contigo.

Ao chegar na sala, Maria Claudia assume o crime:

Maria Claudia – Fui eu, achou que ele iria fugir com esse desgraçado?

Laura – Vagabunda! Você é quem deveria morrer.

Maria Claudia zomba da cara de Laura e diz:

Maria Claudia – Pode ficar ai com o seu cabra macho em decomposição, eu já estou de partida mesmo.

Laura – Ah, mas você não vai simbora mesmo.

Laura parte para cima de Maria Claudia. A irmã mais velha bate com um porrete na cabeça de Laura que desmaia.

Maria Claudia – Agora, vou simbora sim. Piranha.

Maria Claudia limpa o revólver, coloca na mão de Laura, pega o carro e foge em alta velocidade, despertando a curiosidade dos vizinhos.

Cena 8. Avenida Paulista. Calçada. Exterior. Dia/Manhã

Marina fala sobre sua amizade com Helena

Marina [Narração] – A minha vida como Maria Claudia morreu junto com aquele assassinato de Mario que cometi. Eu consegui dar a volta por cima, conhecendo Helena, uma pessoa muito generosa e de bom coração.

Cena 9. Rodoviária de Pernambuco. Interior. Noite.   

Maria Claudia é chamada e pergunta a atendente

Maria Claudia – Tem passagens para qual estado?

Atendente – Para São Paulo, é o que temos no momento, mas posso fazer por um preço camarada para você. Ok?

Maria Claudia – Perfeito, que horas o ônibus desembarca

Atendente – Daqui a pouco, a meia noite. Se assente e te desejo uma boa viagem.

Maria Claudia – Fico muito agradecida.

Ao se sentar no banco num local vazio, Helena puxa assunto com Maria Claudia.

Helena – Pois é, esse Brasil está terrível. Muito violento.

Maria Claudia – Oxente, o que houve senhora?

Helena – Mataram um rapaz na Vila dos Cruzeiros, e uma mulher está sendo acusada pelo crime e presa.

Maria Claudia fique assustada e Helena nota hematomas no corpo da jovem.

Helena – Que hematomas são essas?

Maria Claudia – O homem que foi assassinado na Vila dos Cruzeiros, abusava de mim desde criança. Ele me explorava. Essa mulher é a minha irmã e esposa dele. Eu matei aquele energúmeno, porque não aguentava mais sofrer nas mãos desse vagabundo. Ele me colocou como garantia das dívidas dele.

Helena – Misericórdia! Agora está explicado, você está deixando Pernambuco para melhor a vida em São Paulo? É isso?

Maria Claudia – Não é só isso, quero deixar esse estado mesmo. Cansada de sofrer.

Helena observa a mala e diz:

Helena – O que carrega nessa bolsa?

Maria Claudia – Minhas roupas e seiscentos milhões de cruzeiros.

Helena – Olha, precisamos trocar essas malas para a polícia não te pegar, ouviste bem?

Maria Claudia – Perfeitamente.

Maria Claudia e Helena entram na fila do ônibus e são revistadas pela polícia, que liberam as moças.

Cena 10. Casa 15. Vila dos Cruzeiros. Sala. Interior. Noite

Após acordar, Laura se explica para o delegado Benjamin.

Laura Senhor delegado, me escuta, eu não matei o meu marido.

Benjamin Explique-se com o juiz, e não comigo. Eu apenas estou cumprindo o meu trabalho.

Laura – Eu seria incapaz de matar alguém. A bandida da minha irmã, Maria Claudia matou e estou presa pelo crime que não cometi.

Benjamin – Você foi pega no local e com a mão na arma do crime e quer me convencer que é inocente?

Laura – Eu sou inocente, eu juro por tudo que é de mais sagrado na vida.

Benjamin – Se adiante senhora Laura, senão, terei que te tirar a força daqui.

Laura deixa a casa aos choros e entra na viatura. Os vizinhos se revoltam com a atitude da irmã caçula de Maria Claudia.

Cena 11. Avenida Paulista. Calçada. Exterior. Dia/Manhã

Marina [Narrando]: As vidas de todos mudaram dentro de muito tempo. Laura foi condenada a vinte e cinco anos de prisão pela morte de Mario. Ricardo chegou em São Paulo, conheceu Luma, se casaram e tempos depois, nasceu Felipe, em seguida, veio Milena. Eu fiz umas mudanças graças à Helena quando cheguei à capital. Quer saber mais? Siga a história a seguir.

Cena 12. Pensão Florência. Quarto. Interior. Tarde

Helena sugere que Maria Claudia seja uma grande socialite.

Helena Maria Claudia, por que não investe um pouco do seu dinheiro em você? Nunca pensou em ser socialite?

Maria Claudia Oxente, o que é isso? É um palavrão novo?

Helena Socialite é ser uma pessoa com classe, refinada, culta, e claro, dona de vários negócios. Você mudando de visual, se destaca entre os milionários.

Maria Claudia – Ah entendi, mas eu tenho medo desse negócio de ser isso ai. Vai saber quais são as intenções desse povo.

Helena Amiga, vou te ajudar a ser uma grande dama. Já pensou também num novo nome, pois Maria Claudia poderia despertar as atenções de que você se encontra fugitiva.

Maria Claudia – Sempre quis me chamar Marina Alencar, era um nome que achei lindo. Minha mãe ouvia radio novela e existia uma personagem chamada Marina.

Helena – A partir de agora, você passa a se chamar, Marina Alencar.

Helena dá aulas de etiquetas para Maria Claudia, alfabetiza e ensina boas maneiras. A dona da pensão muda o visual da jovem e Maria Claudia muda seu nome no cartório para Marina Alencar.

Cena 13. Avenida Paulista. Calçada. Exterior. Dia/Manhã

Marina [Narrando]: Nasci de novo agora como Marina. Depois de frequentar várias festas da alta sociedade, conheci Olavo. Anos se conhecendo, acabamos namorando, noivando, se casando e fruto desse relacionamento, nasceu Adriano. Não esperava muita coisa, mas descobrir que seu marido esconde um grande segredo, foi como uma facada nas costas para mim. O que será que vai acontecer

Cena 14. Grand Hotel. Cobertura Alencar Saldanha. Quarto. Interior. Noite

Olavo liga para Duca e fala sobre os negócios do jogo do bicho e Marina escuta a conversa.

Olavo – Como andam as coisas ai em Pernambuco?

Duca – Andam capengando, cadê o dinheiro? Precisamos dele.

Olavo – Vou mandar pra vocês. Ah, descobri que Maria Claudia, melhor dizendo, Marina são a mesma pessoa. Vai querer a cabeça dela na bandeja?

Duca – Agora não é o momento, depois acertarei as contas com essa vadia.

Olavo – Perfeito, agora terei que desligar o telefone. Estou muito cansado.

Olavo desliga o telefone e depara com Marina armada.

Olavo – Meu amor, o que faz aqui e armada?

Marina – Então quer dizer que é o chefão do jogo do bicho de Pernambuco.

Olavo Marina, não sei do que você está falando.

Marina – Peguei sua agenda, cheio de número do povo do jogo do bicho da Vila dos Cruzeiros. Pensa que sou idiota? Seduziu-me para cair nessa armadilha pra depois me matar.

Olavo – Quer saber da verdade? Sim, eu arquitetei esse plano para depois te matar. Você não pode reclamar de nada, conseguiu o que queria. Ascendeu-se socialmente, tem meu sobrenome na certidão e herdeira de tudo isso. Até que você não é tão burra assim.

Marina – Desgraçado, tentou me fazer de otária esses anos todo.

Olavo – Está ai, uma coisa que você foi esses anos todo. Otária, vadia, vagabunda. Tanto que pariu um filho e colocou no mundo. Você pra mim, não passa de um pedaço de carne, mulher mesmo, se dá ao valor. Golpista [Grita].

Marina aperta o gatilho e dispara três tiros no peito de Olavo. A socialite limpa a arma e deixa o local do crime. Alguns minutos depois, Iracema chega ao quarto e se depara com o corpo de Olavo. Na sala, Adriano fica assustado e Marina ampara o filho.

Cena 15. Grande Hotel. Cobertura Saldanha Alencar Quarto. Interior. Dia/Manhã

Marina [Narrando]: Naquele dia, Grand’ Hotel parou, o clima pesou. A morte de Olavo se tornou misteriosa para todos. A polícia, imprensa, e outros veículos entraram no local do crime. Após dois dias, eu assinei um documento na qual, assumia os poderes do Grand’ Hotel e do Grupo Gama.

Cena 16. Grand’ Hotel. Salão de festas. Interior. Dia/Manhã

30 anos depois

Marina convoca a imprensa para apresentar o projeto da extensão do Grupo Gama.

Marina – Estou feliz em receber vocês a essa coletiva da extensão residencial do Grupo Gama.

Jornalista – Mas qual é a proposta dessa extensão?

Marina – Abrigar pessoas de classe C e D. Além disso, terá o custo abaixo do que é oferecido aqui no Grand’ Hotel, que é um espaço luxuoso. A extensão terá um prédio comercial para atender a necessidade de quem mora distante da cidade grande. Campinas fica distante da capital, a ideia é gerar emprego e valorizar a imobiliária local.

Jornalista – Você pretende manter a preservação ambiental?

Marina – Obviamente, não tenho pretensão em desmatar o local para criar essa extensão. Embora tenha sido custoso, eu fiz investimentos de tecnologia eólica e proteção solar nas casas.

Fred – Dona Marina, como você pretende barrar as manifestações do Mundo Melhor contra a extensão em Campinas?

Marina – Não fui informada pela assessoria do Grand’ Hotel sobre nenhuma manifestação.

Fred – Então vá lá fora, pois está acontecendo essa manifestação.

Marina e os jornalistas vão a entrada do salão do Grand’ Hotel. Fred filma os cem jovens envolvidos na manifestação e Marina diz:

Marina – Que baderna é essa na frente do meu hotel?

Adriano sai do meio do povo e enfrenta a mãe.

Adriano – Nosso hotel, dona Marina Alencar Saldanha. E para o seu governo, essa extensão não vai ser construído no terreno em Campinas, terá que passar por cima do nosso cadáver.

Afrontada, Marina olha com ódio para todos.

Fim do capítulo

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