Juízo Final - Edição Especial - #QuintoCapítulo

 

Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)

Uma novela escrita e criada por Marcello Lucas com edição feita por Daniel Augusto.

Capítulo 005

Carlos olhou para o médico um pouco surpreso pelo que ele havia falado.

- Você tem certeza disso? Tipo como você...

- Eu escutei uma briga, na verdade vozes altas dos dois, depois apenas o silêncio de repente e o Marcelo depois saindo do quarto falando que ela havia morrido. - Falou o médico.

Carlos levantou da cadeira e falou. 

- Você tem que entregar ele para a polícia, a polícia precisa saber disso.

- Não vou me meter com a polícia, isso é assunto deles e não meu.

- O que é isso doutor? É um assassinato, você é testemunha,  precisa falar a verdade para a polícia ou será cúmplice de assassinato.

- O que o senhor queria saber, eu falei, não tenho mais nada a dizer, outra coisa,  é minha palavra contra a sua, se a polícia vier aqui eu posso falar outra coisa. - afirmou o médico.  - agora se me der licença tenho mais o que fazer muitas coisas e vou precisar que saia daqui.

Carlos olhou para ele e preferiu não falar nada então saiu da sala, o médico sentou-se na cadeira e falou. 

- Não quero saber disso, não quero. 

Anoiteceu...

Na vila das flores, a noite estava agitada e animada, os italianos, Ferreto estavam reunidos em sua casa para o jantar, é tradição da família jantarem juntos. 

A família era composta por Filomena a matriarca da família e seus filhos Lucas de 18 anos, Francesca de 22 e Fabricio de 30 que tem um filho Daniel de 7 anos e que é o xodó de toda casa.

Filomena veio com o jantar, todos estavam reunidos na mesa.

- Está na mesa! Espero que todos gostem. - Falou Filomena.

- Io amo sua comida mama. - Falou Lucas. 

- Para o Lucas falar assim ele está querendo alguma coisa. - Falou Francesca rindo.

- Não sou igual você "Cesca", quando quero algo eu falo. - falou Lucas. 

- Pelo amor de Dios, será que podemos ter um pouquinho de paz?! - Falou Fabricio.

- Amores eu preciso falar com você uma coisa,  preciso de ordem! - Falou Filomena. 

- Eita, o que foi mama? - Perguntou Lucas.

- Io pensei por muito tempo e eu decidi que estou voltando para a Itália em breve.

- O que?! -Perguntou os três filhos ao mesmo tempo.

Logo Fabricio levantou-se de sua cadeira e falou.

- Não pode ser mãe, deixar...

- Não posso aceitar isso...

- Mama o que vai ser da minha vida...

- Chega os três! - Gritou Filomena. - Santo Dios será que não posso decidir algo sozinha na minha vida?

- Mas mama...

- Nem mais e nem meio mas! - Falou ela novamente.  - meus filhos não me amam mais, prefiro ir pra Itália perto do pabo e de minha irmã.

Ela começou a chorar, os três irmãos então abraçaram a Filomena. 

Na mansão,  Marcelo estava jantando com sua irmã Brenda que falou.

- Mano essa semana você quer ajuda lá na construtora?

- Pode ser, na verdade eu preciso que você faça uma coisa por mim, temos que mandar um representante lá pro Rio de Janeiro para fechar um acordo com outra empresa lá, você pode ser nossa representante? - perguntou ele.

- com toda certeza, vou amar na verdade mano. - falou ela empolgada. - preciso esquecer um pouco do que está acontecendo.

- que bom meu amor, obrigado por ajudar a empresa. - falou ele dando um sorriso falso.

Enquanto isso, o médico que se chama Salvatore chegou em casa, sua esposa Helena ao vê-lo falou.

- chegou cedo hoje meu amor.

- poucos pacientes e dia mais tranquilo. - falou ele dando um beijo em sua esposa. 

- mas você parece tenso com alguma coisa, tá tudo bem?

- Acho que sim amor, acho que sim.

Na vila das flores,  Filomena estava em seu quarto olhando as estrelas através de sua janela, então entrou no quarto Fabrico o que falou.

- Mama posso entrar?

- Por favor entre. - Respondeu ela.

Ele entrou no quarto dela e os dois sentaram-se na cama, olhando nos olhos dela ele perguntou.

- Por que dessa decisão? O que houve mãe? 

- O Brasil não me trás lembranças boas, você sabe o por que.

- O seu filho, meu irmão que nunca conheci. - falou fabrico. - não encontrou nenhuma pista dele mama?

- Infelizmente não, procurei muito e não encontrei nenhuma informação de que família o adotou.

- Por que voltar pra Itália? 

- É melhor pra mim e seus irmãos,  você irá continuar aqui com seu filho e tudo dará certo meu amor. 

- Tem certeza que isso é o certo a se fazer?

Filomena deu um sorriso e pegou na mão dele e falou.

- Certeza não sei, certo ou errado piorou, a vida é lotada de surpresa então... deixe meu querido,  tudo vai ser no seu devido tempo.

Os dois então se abraçaram.

Amanheceu...

Carlos acordou animado para tomar seu café da manhã, a empregada de seu apartamento ao vê-lo assim falou. 

- Eita que hoje você acordou com o pé direito hein? O que foi Carlos?

- É hoje que eu acabo com o desgraçado do Marcelo. - Falou ele.

- Do que está falando homem?

- Deixa pra lá,  amo você hein. - Falou ele sorridente e ja saindo do apartamento.

Enquanto isso, Marcelo chegou na construtora sentindo-se o todo poderoso, ele chegou na porta da sua sala com um grande sorriso, a sua secretaria falou.

- Marcelo tem uma pessoa ai dentro querendo falar com você. 

- Comigo? Quem é? - Perguntou ele.

- Ele pediu pra mim não dizer o nome dele. - falou ela.

- não faça mais isso,  me comunique sua idiota. - falou ele. - vamos ver quem está aqui dentro.

Ao abrir a porta ele deu de cara com Carlos sentado em uma cadeira de frente para ele.

- Oi cunhadinho. - Falou Carlos.

Na vila das flores, Pedro acordou e foi direto no quarto de sua mãe ver como ela estava,  ela ainda estava dormindo, ele deu um beijo no rosto dela e falou

- mãe queria fazer alguma coisa para você melhorar, te amo tanto.

Fora do quarto Lívia escutava tudo e com raiva saiu dali sem que ele percebesse.

Na empresa, Marcelo tirou seu palito e olhando para Carlos ele perguntou.

- então o que você quer?

- assassino!

- como é?

- já sei de tudo, sei que você de fato matou Agatha, o medico me falou tudo Marcelo, não tem mais como mentir, você ira para a cadeia. - falou Carlos.

Marcelo bateu palmas e falou.

-incrível, quer a verdade não é? okay, eu matei sim a minha mãe, matei e não me arrependo, ta satisfeito agora?

Carlos olhou a frieza na qual ele falou aquilo e falou.

- como você é capaz de fazer...

- quer me desmascarar não é? vai logo ta perdendo tempo. - falou ele rindo.

Carlos então saiu da sala, Marcelo foi na sua mesa e pegou o telefone e ligou para uma pessoa.

- liberdade, preciso de um favor seu, temos que passar uma pessoa.

Carlos entrou em seu carro e foi embora, um carro preto o seguiu.

Brenda estava saindo de seu quarto e ao ir nas escadas apareceu a empregada da casa triste. 

- Brenda, queria falar com você. 

- Comigo? O que houve? - Perguntou ela.

- Tome cuidado, ele tá planejando algo contra você. 

Carlos estava no carro, então o carro preto foi do lado do carro dele, uma pessoa pela janela do carro atirou três vezes na janela do motorista de Carlos então o carro dele saiu da rua e acabou capotando várias vezes.