Autor Lucas Bonifácio.
Capítulo 53.
NA CASA DE HELENA - NA SALA.
Helena e Olívia estão sentadas no sofá conversando. A mãe de Antônio está chocada.
Olívia: Meu Deus mais que momento horrível Helena. Que horror!
Olívia coloca a mão sobre a mão de Helena.
Helena: Realmente foi apavorante. Me dá arrepio só de recordar aquele assaltante apontando a arma na minha cabeça, ameaçando me matar. Vir minha vida nas mãos de um bandido.
Olívia: Que momento tenso amiga! Deus me livre, é tanta bandidagem nesse mundo. Até quando vai isso senhor?!
Fala indignada.
Helena: Infelizmente nesse mundo tem pessoas de todas as índoles né, boas, ruins...Depois que minha filha foi separada de mim, isso foi a pior coisa que me aconteceu.
Olívia: Que tristeza meu Deus. Ainda bem que tudo terminou bem, apesar desse homem ter tomado um tiro.
Diz Olívia mais aliviada.
Helena: É, mas graças a Deus ele passa bem. Semana que vem já deve receber alta.
Olívia: Sei, mas e vocês dois como estão? Já estavam se admirando antes dessa maré ruin, agora devem está bem mais próximos né.
Olívia sorri "pegando no pé da amiga".
Helena: Claro, a gente tá! Até porque oque ele fez por mim, normalmente ninguém faz por ninguém. Vou ser grata a ele para sempre.
Olívia: O quê o Heitor fez por você, foi mesmo algo de herói. Ele foi seu anjo da guarda naquele momento.
Helena: É verdade! Agora ele quer que eu visite ele praticamente quase todos os dias. E eu claro, vou! Haha.
Olívia: Sei, e vai não só por gratidão, mas porque também está curtindo o boy né?! Hahaha.
Helena: Isso desde o princípio. O Heitor faz meu tipo!
Diz envergonhada.
Olívia: Vai fundo amiga! Vocês estão na mesma sintonia, gostam um do outro, então viva esse momento. Deus não colocou o Heitor na sua vida atóa, algum plano ele tem pra vocês dois.
Helena: Eu também acredito que sim. Afinal, foi tudo tão inesperado.
Diz a senhora sorrindo apaixonada.
EM UM SUPERMERCADO.
Antônio trabalha como repositor, ele está tirando alguns produtos da caixa e colocando nas prateleiras. Lurdinha se aproxima dele.
Lurdinha: "Oiii" .
Cumprimenta simpática, Antônio olha para ela surpreso.
Antônio: Oi Lurdinha.
Lurdinha: Tudo bem?
Antônio: Estou ótimo e você?
Lurdinha: Bem! E ai gato, trabalhando muito?
Antônio: Hoje sim! Chegou um monte de produtos novos, e eu tô repondo né. Ainda tem um monte pra arrumar.
Lurdinha: Tadinho, deve que vai ficar bem cansado.
Antônio: Pois é, hoje o dia promete né?! Hahaha.
Lurdinha: Promete e pode prometer muito mais... (Sorri safada) - Que tal você ir lá em casa hoje a noite, pra relaxar?!
O olha de cima em baixo.
Antônio: Sério que você já está com saudade do meu arrocha?
Eles conversam seduzindo um e o outro.
Lurdinha : Hanram, saudade da sua pegada. Aquela nossa transa de ante - ontem só me deixou com mais vontade.
Antônio: Olha isso é bom! Mas pode deixar que mais tarde eu vou lá te ensinar, também tô com mais vontade de você.
Lurdinha: Nossa, delicia! Espero que você encontre forças pra mais tarde, porque hoje a mamãe vai dá trabalho. Estou bem selvagem!
Diz enrolando uma mecha de cabelo.
Antônio: Pode deixar que sei domar essa fera! Vou te dá bastante aquilo que você gosta. Sem parar!
Lurdinha: Cachorro! Já está me deixando com tesão. Então te espero as 9!
Antônio: Combinado!
Lurdinha dá um selinho em Antônio.
Lurdinha: Tchau, até mais tarde
Antônio: Até, gostosa!
Lurdinha sai mexendo em seu longo cabelo loiro, e vira para trás olhando Antônio que sorri para ela. A dançarina sai do supermercado toda assanhada, e no meio do caminho encontra com Marcelino, que a observa.
Marcelino: Olha Lurdinha, vou te falar...
Lurdinha: Ai meu Deus, lá vem! O que é nânico?
Pergunta ficando impaciente.
Marcelino: Se você fosse refrigerante com toda certeza você séria soda!
Lurdinha: Lá vem tú com tuas cantadinhas baratas. Fala logo, porque eu séria soda?
Marcelino: Porque só dá você no meu coração!
Diz com um sorriso apaixonado.
Lurdinha : Hê, hê, hê, palhaço!
Ela vai saindo.
Marcelino: Espera gatinha eu tenho mais uma coisa pra falar pra você.
Lurdinha: Fala logo nânico que eu não tô com paciência!
Grita nervosa.
Marcelino: Você não é pescoço, mas virou minha cabeça. Gostou dessa?
Lurdinha: Pronto! Já acabou a desgraça? Não porque se não tiver acabado eu vou embora mesmo assim, não tô sendo paga pra ouvir túas baboseiras, tchau, passe bem!
Lurdinha vai saindo.
Marcelino: Espera Lurdinha, não vai!
O anão agarra uma das pernas dela.
Lurdinha : Que isso nânico larga minha perna! Tá louco? Quase que eu caio.
Marcelino: Porque você me maltrata tanto pithucona?
Lurdinha: Porque eu não gosto de tú. Ou será que tú ainda não percebeu? Cai a ficha nânico!
Marcelino: Não precisa jogar isso na minha cara princesa, e outra eu também não sou a pior pessoa do mundo.
Lurdinha: Só estou sendo sincera Marcelino, se a verdade te machuca se iluda!
Marcelino: Olha pithucona, só vou te dizer uma coisa, um dia ainda você vai notar que gosta de mim, e eu vou está de braços abertos, esperando um beijo e um abraço seu.
Lurdinha: Olha nânico eu vou te dá um conselho, espere mesmo, mas espera sentado porque se não tú vai se cansar. Te enxerga, imagina, eu gostar de tú?! Vai sonhando nanico, vai sonhando.
Lurdinha sai e Marcelino a observa.
Eterno Verão.
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