Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

Baruc - Cap 016 #ÚltimoCapítulo

 

Logotipo da web minissérie (Foto: Divulgação)

Produção Original MF

Uma adaptação bíblica feita por Patrícia Santos

Capítulo 016

Mais tarde se saberá que os ídolos de madeira dourada ou prateada são apenas engano. E aos olhos de todos os povos e de todos os reis se tornará evidente que não são deuses, mas obras de mãos humanas, já que nada se encontra de divino neles. 

- Como, pois, poderá deixar de se tornar evidente que não são deuses? 

Eles não podem entronizar um rei em um país, nem dar chuva aos homens. Nem sequer podem ainda julgar suas contendas, nem protegê-los contra os males que lhes advenham, pois de nenhum po­der dispõem, assemelhando-se a gralhas que esvoaçam entre o céu e a terra. Se o fogo atinge o templo desses ídolos de madeira dourada ou prateada, seus sacerdotes procuram salvar-se, pondo-se ao abrigo, enquanto seus deuses são consumidos quais vigas no incêndio.

E não poderiam resistir nem a um rei nem aos inimigos. 

- Como admitir, então, ou mesmo supor que possam ser tidos por deuses? 

Esses deuses de madeira prateada e dourada nem mesmo podem defender-se contra os ladrões. Mais fortes que eles, arrebatam-lhes o ouro e a prata e até as vestes de que foram cobertos, e se retiram sem que os deuses tenham podido defender-se a si mesmos. Assim, melhor que a dos falsos deuses é a condição de um rei, que pode lançar mão de seu poder, ou a de um utensílio doméstico, do qual o dono pode servir-se, ou mesmo a da porta de uma casa, que protege o que dentro dela se encontra, ou ainda a da coluna de madeira no palácio real. 

O sol, a lua e as estrelas, que bri­lham e se destinam à utilidade dos homens, obedecem de boa mente. Assim também o relâmpago, tão belo ao faiscar; o vento que sopra sobre a terra e as nuvens que recebem de Deus a ordem de percorrer toda a terra executam a missão que lhes foi imposta. Quando o fogo é enviado do céu para consumir as florestas das montanhas, cumpre o que lhe foi ordenado. 

Nem a beleza, nem o poder dos ídolos podem igualar-se a essas maravilhas. Eis por que não há motivo para crer nem proclamar que sejam deuses, já que não lhes é dado praticar a justiça junto aos homens nem lhes outorgar o bem. Se admitis que não são deuses, não tenhais deles receio algum. Eles não têm a faculdade de amaldiçoar os reis nem de abençoá-los. 

Muito menos podem fazer com que no céu apareçam sinais aos pagãos; não brilham como o sol, nem alumiam como a lua. Valem mais que eles os animais, pois, ao menos pela fuga, têm a faculdade de procurar a segurança em um abrigo. De maneira alguma, pois, se nos convence que eles sejam deuses. Por conseguinte, não os temais. Assim como um espantalho em campo de pepinos, esses deuses de madeira dourada ou prateada de nada preservam. 

Moita de espinhos em um jardim, na qual vêm os pássaros pousar; cadáver lançado em lugar tenebroso, eis o que são esses deuses de madeira dourada e prateada. Enfim, pela púrpura e pelo escarlate que sobre eles se desgastam pode-se reconhecer que não são deuses. 

Acabarão por ser devorados, e se tornarão desonra para sua nação. Melhor é, portanto, a condição de um homem honesto que não tem ídolos, pois assim estará sempre isento de confusão.

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