Autor - Lucas Bonifácio.
Capítulo 51.
EM UMA BOATE.
William está em um pequeno bar da casa, sentado em uma mesa bebendo uísque. Uma jovem que está o admirando resolve se aproximar do rapaz.
Moça: "Oii".
William se surpreende.
William: Oi, jóia?
Moça: Estou bem gato e você?
William: Otimo!
Moça: Esta ai curtindo a noite sozinho? Haha.
William: É, curtindo minha própria companhia haha.
Letícia: Se importa se eu sentar aqui com você?
William: Claro que não, fique a vontade!
Letícia: Obrigada.
Letícia senta na cadeira toda feliz.
Moça: E então gatinho, qual é teu nome?
William: Me chamo William.
Moça: William! Nossa, acho esse nome muito lindo, você também é bem gato.
William: Obrigado, você também é muito bonita.
Letícia: Isso todos dizem! Hahaha. Deixa eu me apresentar, me chamo Letícia.
Estende a mão para um aperto.
William: Muito prazer em te conhecer Letícia.
Eles dão um aperto de mãos.
Letícia: Nem precisa falar em prazer gatinho, eu mesmo já estou com o próprio.
Diz maliciosa.
William: Como assim?
Letícia: Gato eu tô afim de ficar contigo ou você ainda não percebeu?
William se surpreende ficando sem palavras.
Letícia: Desde quando você passou por aquela porta que estou te observando. E então, você vai usufruir ou perder?
William: Olha Letícia a proposta é muito boa, mas vou ter que dispensar. Eu já tenho namorada!
Menti.
Letícia: Ah, sério?
Fica sem graça.
William: Tenho sim, e sou muito fiel a ela, então...Não vai rolar!
Letícia: Ai, nossa, que vergonha hahaha. Então me desculpa, eu não sabia que "cê" tinha patroa.
William: Que isso, não precisa se desculpar, você apenas não sabia.
Letícia: Sim, exatamente! Nossa, me deu até vontade de tomar uma vodka agora. "Cê" paga pra mim?
William: Pago!
Responde sereno, Letícia fica envergonhada.
EM UM BAR DE AVENIDA.
Lurdinha e Jeferson estão sentados em uma mesa tomando cerveja.
Lurdinha: Nunca me esqueci de você negão. Confesso que sentir bastante tua falta!
Jeferson: Sentiu nada! Se tivesse sentido mesmo teria me visitado na prisão, oque tú nem fez.
Lurdinha: Que isso?! Eu não te visitei porque eu não gosto de ficar no meio de bandido, né meu querido. Imagina, uma mulher como eu frequentando cadeia?! Também não sei pra que tú foi se envolver com tráfico de drogas, espero que depois dessa tú nunca mais se envolva com essa sujeira que só dá merda.
Jeferson: Tú ta é doida loirinha, agora que sair da cadeia não quero nem saber dessas paradas. Quero viver minha vida honestamente.
Lurdinha: Assim espero!
Toma um gole de cerveja.
Jeferson: Mas quando eu era marginal bem que tú gostava quando eu ia prós sexy shoppings e roubava as lingerie pra tú né?
Lurdinha: Que isso?!
Jeferson: Lembra?! Tú ficava tão feliz que chega me enchia de beijos e prazer.
Lurdinha : Para com isso Jeferson! Me respeita! Naquele tempo eu ainda era uma garota perdida, mais agora me tornei uma mulher de cabeça.
Jeferson: De cabeça? Tô vendo hahahaha.
Lurdinha: Para se não vou dá na túa cara hein.
Lurdinha dá um leve tapa no braço de Jeferson que continua a dá gargalhadas.
NA CASA DE ANTÔNIO - NO QUARTO DELE.
Antônio está sentado em sua cama. Ele se lembra quando viu Luiza dançando no show de Andrézinho.
Antônio: Droga! De novo essa lembrança. Porque eu tô pensando nessa mulher?!
Antônio se deita na cama pertubado.
Passam - se algumas horas.
NA CASA DE LURDINHA.
A dançarina entra em sua casa com Jeferson. Os dois estão meio bêbados.
Lurdinha: Seja bem vindo a minha humilde residência.
Jeferson: E que residência hein?!
Jeferson se joga no sofá.
Lurdinha: Que isso?! Pode ir se retirando daí. Tá pensando oque, que aqui é a casa da mãe Joana?
Jeferson: Não, aqui é a casa da minha gostosa.
Lurdinha: Da sua ex gostosa né meu amor, porque o nosso relacionamento acabou a 5 anos atrás.
Jeferson: Sabe que agora que te encontrei me deu até saudade da época que a gente namorava.
Lurdinha: É, apesar dos problemas que tú causava. mesmo assim a gente era muito feliz.
Jeferson: É verdade...Vem cá, vem! Senta aqui no colo do teu negão.
Bate a mão em uma das pernas.
Lurdinha: Tá pensando que eu sou oque Jeferson? Qualquer uma que tú fala, e te obedece.
Jeferson: Claro que não, minha loirinha é única!
Lurdinha: Sou única "mermo" mas não pense que vai me convencer, agora sou uma mulher de respeito!
Jeferson: Até parece. Deixa de história vai, senta logo aqui.
Lurdinha: Eu não vou sentar.
Jeferson: Senta vai!
Lurdinha: Não insiste Jeferson, eu não quero.
Diz jogando charme.
Jeferson: Senta vai! Vem relembrar o colinho do papai.
Lurdinha: Para Jeferson, já disse que não quero.
Diz sorrindo.
Jeferson: "Cachorraaaa".
Diz lento e seduzindo.
Lurdinha: Para! Eu não sou mais tua cachorra.
Jeferson: Vem cá, vem, eu sei que tú também quer.
Lurdinha: Não quero.
Jeferson: Quer sim.
Ele puxa Lurdinha a sentando em seu colo.
Lurdinha: Que isso?! Para meu nego. Eu não te amo mais.
Olha para ele indecente.
Jeferson: Não precisa de amor, vamos só relembrar.
Diz a olhando, em seguida Jeferson abraça e começa a beijar o pescoço da dançarina.
Lurdinha: Para Jeferson! Não faz isso! Não atiça a mamãe! Para vai, aí, nossa.
Lurdinha tenta resistir mais a atração é mais forte e ela acaba beijando o ex presidiário. Eles se agarram loucamente.
Eterno Verão.
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