Beatriz sentou no sofá, ela não estava conseguindo raciocinar direito até que falou.
- A verdade que eu quase não acreditei. - Falou Agatha.
- O que está acontecendo aqui? - Perguntou Bianca com lagrimas nos olhos. - eu não estou entendendo nada.
- Como isso pode ser possivel? - Perguntou Paulo.
- O destino gosta de brincar com a gente, infelizmente essa é a verdade. - Falou Agatha.
Bianca então saiu da casa meio transtornada com aquela situação.
Enquanto isso, Julio acordou em uma espécie de galpão, homens estavam arrodeando ele.
Um dos homens olhou para ele e falou.
Ao longe escutava-se gritos, socos, sons torturantes para quem escutasse aquilo.
" Uma pesquisa inédita feita baseado nos dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostrou que a cada uma hora um LGBT é agredido no Brasil. Entre 2015 e 2017, data em que os dados foram analisados, 24.564 notificações de violências contra essa população foram registradas, o que resulta em uma média de mais de 22 notificações por dia, ou seja, quase uma notificação a cada hora.
O levantamento foi realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), secretarias de Atenção Primária em Saúde e de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Os pesquisadores coletaram as notificações feitas pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que faz parte do SUS, e que, portanto, inclui diversos casos de violência que não foram denunciados. "
" Respeito é o que todos nós merecemos em nossos dias, não pedimos nada mais que respeito! "
[18:25, 01/02/2022] Marcello Lucas 3: Gustavo chegou em sua casa, ele então falou.
- Meu amor, está ai?
Letícia surgiu e falou.
- Meu amor, achei que não fosse chegar em casa. - Falou ela sorrindo. - e a Daniele?
- Morta, assim como planejados, venhamos e convenhamos a ideia de deixar a porta aberta para que ela entrasse foi fantástica. - Falou Gustavo.
Ela abraçou ele.
- Gustavo, minha irmã não está mais em nosso caminho, nos livramos da Daniele, o que falta agora? - Indagou ela.
- Dinheiro apenas, que nós dois vamos conseguir o mais despressa possivel e de uma maneira fantástica. - Falou Gustavo rindo.
- O que está planejando? - Perguntou Letícia.
- Tudo em seu devido tempo, calma meu amor. - Os dois se beijaram.
No aeroporto, Nanda e Lucas chegaram, com sorriso no rosto e mal sabiam eles o que os aguardavam.
Na mansão, Beatriz chegou perto de Bianca que estava no jardim chorando.
- Será que podemos conversar minha filha? - Perguntou Beatriz olhando para Bianca que retribuiu o olhar.
Beatriz se sentou do lado de Bianca e falou.
- Está tudo muito estranho, é como se eu estivesse em uma sonho, jamais pensei que isso poderia acontecer, eu lhe encontrar e ainda por cima vou ser avó.
Bianca deu um sorriso e falou.
- Por que isso aconteceu? Por que eu tive que ficar separada de você?
Beatriz pegou na mão de Bianca.
- Há perguntas que não existem respostas, a vida não é uma resposta exata. - Falou Beatriz. - muita coisa aconteceu comigo que eu não entendo o por que, a razão, mas aconteceu... o seres humanos são os monstros dos últimos tempos, capazes de serem frios e calculistas, capazes de magoar pessoas incríveis, capazes de ferir para conseguirem objetivos terríveis.
- Eu sempre pensei como seria minha mãe, estou feliz, temos a mesma inicial. - Falou Bianca. - temos a mesma inicial.
- Eu não vou pedir pra você me chamar de...
- Minha mãe? - Indagou Bianca.
Beatriz olhou para Bianca, deu coração de conforto, ela esperou anos para escutar aquilo e finalmente escutou, finalmente, logo Beatriz abraçou Bianca e as duas choraram, mãe e filha unidas depois de anos.
Amor é um sentimento mágico, cura, conforta e muda pessoas, amor de mãe nunca se perde, sempre será verdadeiro.
Agatha estava entrou no seu quarto, em seguida Paulo entrou e falou.
- Será que podemos conversar?
Agatha ficou séria e nem olhou para ele.
Agatha sentou na cama e falou.
- Eu não sei o que você quer conversar comigo, eu sou um monstro não é isso?
Paulo chegou perto dela e falou.
- Por que disso tudo? Por que você age como um Deus sem amor e sem carinho?
- Eu sempre fiz tudo por amor a mim e quem me cerca. - Falou Agatha.
- Como você pode dar o nome disso de amor? - Indagou Paulo. - que sentimento é esse que só feriu as pessoas? Que só espalhou feridas para todo mundo?
Agatha bateu palmas com lágrimas nos olhos.
- Amor? Você está tentando me dar lição de moral sobre amor? - Indagou ela. - você não passa de um falso moralista do caramba, servos apenas para textos bonitos mas que não serve para nada e nem segue aquilo que tanto que tanto fala e eu que sou a errada?
- Pelo amor de Deus, você não tem um pingo de arrependimento? - Perguntou Paulo.
- Não, só tenho um arrependimento em minha vida, foi justamente ter confiado em você, foi justamente tentar acreditar que você me amava, mas eu fui enganada. - Falou Agatha. - eu amei e nem você e nem ninguém pode me julgar, eu fiz o que meu coração pediu, o que para você é loucura, para mim se resume em amor, não importa como você ou como as outras pessoas olhem, não existem limites para amar.
Paulo levantou da cama e falou.
- Eu não consigo entender você, apesar de tudo que você fez, eu te amo...
- Não fala isso, você não ama ninguém, você é um idiota que se aproveitou do que eu sentia! - Gritou Agatha. - sai daqui, eu não quero te ver nem pintado na minha frente.
Paulo saiu do quarto fechando a porta, Agatha pegou um vaso e jogou contra a parede, ela começou a chorar muito, era uma dor inexplicável aquela no qual estava sentindo.
Beatriz e Bianca andavam pelo jardim, nesse momento, um carro preto parou na frente da mansão e jogou Julio no chão.
- Mas o que é isso? - Perguntou Bianca que logo foi junto com Beatriz ver o que estava acontecendo.
Quando Bianca viu Júlio no chão todo ferido, sangrando, olho roxo logo ela deu um grito.
- Júlio!
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