Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

O Preço da Vida - Edição Especial - Cap 041 #ÚltimosCapítulos

 

Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)

Uma novela escrita e criada por Daniel Augusto com a colaboração de Danny Augusto.

Capítulo 041

Cena 001 // Casa de Geraldo // Interior // Quarto de João // Noite

Nandinho entra

Nandinho – O que foi aquela bagunça na cozinha anjo?

João – Foi nada, minha tia que é desastrada.

Nandinho – Por que me chamou a essa hora? Aconteceu alguma coisa?

João – Preciso da sua ajuda novamente.

Nandinho – Você só me chama quando precisa de alguma coisa, estou cansado de ser seu empregado e fazer tudo que você quer.

João – Agora é assim né? Mas pra aquele dia pra dar pra mim você não estava nervosinho.

Nandinho – Me respeita João, eu não permito que você fale assim comigo.

João começa a passar a mão em Nandinho

João – Eu só quero que você me ajude a me livrar do Glalber, eu só quero isso.

Nandinho – De jeito nenhum, eu não vou fazer mais nada pra você.

João – Que pena, eu iria adorar transar com você, ou já acabou aquele fogo que você estava aquele dia?

Nandinho – Você me trata como se eu fosse seu objeto, eu estou cansado de ser tratado assim, eu quero uma coisa mais séria.

João – Eu e você namorando? Ficou maluco? Eu não sinto nada por você, só atração.

Nandinho – Não estou maluco, eu quero namorar com você sim.

João – Eu amo e quero o Diego, ele é o homem da minha vida.

Nandinho – Ele não te quer, se quisesse não teria te abandonado, não é mesmo?

João – Ele vai voltar pra mim, eu tenho certeza que vai.

Nandinho – Essa sua obsessão pelo Diego ainda vai terminar em uma tragédia, escuta no que eu to falando.

João – Não vai, para de delírio.

Nandinho – Quem avisa, amigo é. Você não quer meu conselho, não posso fazer nada.

Em seguida, o jovem se retira do quarto, e João fica pensativo

Cena 002 // Casa de Anderson // Sala // Interior // Noite

Anderson e Amanda chegam em casa

Anderson – Ainda bem que conseguimos impedir que a sua mãe desse um golpe em Eduardo, estou muito feliz por isso.

Amanda – Tô ao mesmo tempo triste e feliz, não queria que minha mãe se tornasse o que ela se tornou, uma bandida.

Anderson – Eu sei, mas você não tem culpa de nada amor, relaxa.

Amanda – O que será dela agora?

Anderson – Eu não sei, só Deus sabe, certamente quando a polícia concluir as investigações vão decretar a prisão da sua mãe, ela tentou te matar, mandou o Carlos te estuprar, um bom tempo ela vai passar na cadeia.

Amanda – Verdade, o importante é que conseguimos impedir ela de dar o golpe.

Anderson – E isso merece uma comemoração amor, espera aqui, já volto.

Ele vai até a cozinha, pega uma garrafa de vinho que tem guardado

Amanda – O que será que ele vai fazer hein?

Anderson – Vamos comemorar o sucesso de nosso plano, hahaha.

Ele coloca vinho pra Amanda

Amanda – Não vou beber muito, to grávida.

Anderson – Ao sucesso, ao nosso amor e a ruína de Elvira.

Amanda – Um brinde ao amor e a verdade.

Amanda e Anderson brindam e em seguida se beijam

Anderson – Nada e ninguém vai atrapalhar mais a gente amor, seremos muito felizes com a nossa filha ou filho, mas eu prefiro que seja filha. Te amo amor.

Amanda – Também te amo, meu príncipe, meu herói.

Eles se beijam novamente

Cena 003 // Mansão de Eduardo // Cozinha // Interior // Manhã

Eduardo está tomando café e Inês desce de camisola

Inês – Bom dia amor, eu passei no quarto da Elvira, não encontrei ela, aconteceu alguma coisa?

Eduardo – Aconteceu sim, ela queria dar um golpe em mim, aprontou um monte de coisa, eu tava dando abrigo pra uma bandida isso sim.

Inês fica surpresa

Inês – Como assim? Como descobriu isso?

Eduardo – A filha dela veio até aqui e contou tudo e depois aquela ingrata acabou confessando.

Inês – Burra.

Sussurra a vilã

Eduardo – O que disse?

Inês – Nada amor, eu que estava pensando alto, e que mais aconteceu?

Eduardo – Só isso mesmo.

A empregada se aproxima

Empregada – Senhor Eduardo, um tal de Glalber está na sala te esperando.

Eduardo – Finalmente ele chegou.

Ele se levanta e em passos lentos, ele caminha até a sala, onde Glalber está lhe esperando, ao entrar na sala, os dois começam a se encarar sem dizer uma só palavra

Eduardo – Achei que não viria falar comigo, pensei que o seu namorado, tivesse ido contra.

Glalber – Na verdade ele foi contra, ele não queria que eu viesse, mas achei melhor eu vim.

Eduardo – Fez o certo, prometo que a nossa conversa não vai ser tão longa.

Glalber – Vai depender do que você falar pra mim, afinal foi você que me chamou, acho que até sei o motivo.

Eduardo – O meu ex-filho deve ter te contado tudo, não é mesmo?

Glalber – Contou sim, fiquei impressionado com sua atitude, achei que pra um homem de alta classe, não precisaria chegar ao nível que chegou, agredir o próprio filho, por ele ser gay.

Eduardo – To errado? Criei ele pra ser um homem, não uma aberração.

Glalber – Você é preconceituoso, nunca esperava isso de você, nunca mesmo.

Eduardo – Então deve saber que eu sou contra essa idéia de homem com homem, mulher com mulher, isso é uma nojeira.

Glalber – Nojeira é esse seu preconceito, isso sim que é nojeira.

Eduardo – Abaixe esse seu tom de voz hein, você está na minha casa, eu exijo respeito.

Glalber – E quem é você pra exigir respeito? Só devemos respeitar quem merece ser respeitado, e você não merece nada Eduardo.

Eduardo – E por acaso você merece? Se eu soubesse que você era gay, eu nem teria te contratado, eu teria contratado outra pessoa, melhor que você.

Glalber – Quanto preconceito, você não tem consciência do que está fazendo? Não sente nenhum pingo de vergonha na cara?

Eduardo – Eu não te chamei pra discutir isso, te chamei pra avisar que você não precisa mais trabalhar na minha empresa, eu não quero ter que olhar pra essa sua cara, eu nunca mais vou contratar gente feito você.

Glalber – É isso mesmo que eu ouvi? Ta me demitindo por eu ser gay?

Eduardo – Estou sim, não quero conviver com gays ou qualquer coisa do tipo.

Glalber – Isso é um absurdo, você não tem esse direito.

Eduardo – Tenho direito sim, a empresa é minha, eu decido quem eu quero que trabalhe comigo.

Glalber se entristece

Glalber – Eu exijo os meus direitos, você não pode me demitir por esse motivo.

Eduardo – Você acha que não eu não pensei? Eu passei a noite inteira pensando, e vou colocar na sua ficha, demitido por justa causa.

Glalber – Você é um homofóbico, não aceita gays, você pode ser processado por isso, sabia?

Eduardo – Ta me ameaçando de processo? Era só que me faltava, tenha a santa paciência, que juiz iria apoiar um gay feito você.

Glalber – Ta por fora da lei, homofobia é crime Eduardo, não se esqueça disso.

Eduardo – Bom, eu já falei tudo que eu tinha pra falar com você, agora pode ir embora, sai da minha casa, e não apareça mais na minha empresa.

Glalber – Você vai se arrepender disso, escuta o que eu to te falando.

Ele sai batendo a porta

Eduardo – Eu já disse outro dia, eu não me arrependo de nada que eu faço, eu sei que estou fazendo a coisa certa, se depender de mim, essa empresa nunca terá gay, lésbica ou qualquer coisa do tipo, seus nojentos.

Cena 004 // Rua // Praça // Exterior // Manhã

Elvira se senta no banco de uma praça

Elvira – Aqueles dois me pagam, eles vão se arrepender por terem estragado meus planos, minha vontade era matar eles, ai que ódio.

Umas crianças de rua começam a brincar perto dela... Elas (as crianças) gritam, jogam terra uma na outra

Elvira – Pestinhas vão brincar longe de mim, eu odeio crianças.

As crianças pra provocaram a vilã, começam a gritar mais ainda

Elvira – Saem de perto de mim suas pestes, vocês não me conhecem.

Criança 1 – Velha chata, velha chata.

Elvira – Velha é a sua mãe, seu pestinha.

As crianças roubam a carteira dela e saem correndo

Elvira – Ei, seus trombadinhas, voltam aqui, não acredito que isso está acontecendo comigo, levaram todo o meu dinheiro, o que eu faço?

Ela fica brava

Cena 005 // Hotel // Quarto // Interior // Manhã

A mulher misteriosa se levanta, vai até o banheiro, se arruma, ao ficar toda arrumada, ela vai para frente do espelho e diz

Manoela – Acho que estou bem arrumada, não é mesmo maninho Leonardo.

Leonardo – Está sim irmã, bom agora que você já está bem aqui, eu preciso voltar pra Europa, estão precisando de mim, espero que você fique bem e tente resolver aquele assunto.

Manoela – Será que ele vai acreditar em mim? Todo esse tempo se fingindo de morta pra não morrer.

Leonardo – Se ele ainda te amar, ele vai entender, não se preocupe.

Manoela – Espero que ele entenda.

Leonardo – Torço pela reconciliação de vocês, bom me deixa eu ir senão eu perco meu vôo.

Manoela – Obrigada por tudo irmão, você me ajudou em muita coisa durante esse tempo que fiquei escondida.

Leonardo – Eu só fiz o que era o certo a se fazer, eu te protegi daquela louca.

Eles se abraçam emocionados

Manoela – Vou sentir tanta sua falta, te amo maninho.

Leonardo – Eu também, fique bem e qualquer coisa me liga, vou estar sempre com o celular ligado.

Manoela – Pode deixar, eu ligo sim.

Leonardo – Tchau minha irmã querida.

Em seguida, ele vai embora e Manoela pega uma foto de sua bolsa e fica olhando para ela

Manoela – Não vejo a hora de falar com você amor, sinto tanta sua falta, espero que me perdoe.

Ela fica observando a foto

Cena 006 // Casa de Geraldo // Quarto de João // Interior // Manhã

Regina entra no quarto

Regina – Olha, eu vou ter que dar uma saída, vê se toma vergonha na cara e arrume a cozinha e passe o pano no chão, estou cansada de ser sua empregada.

João – Vê se não enche, eu faço as coisas se eu quiser.

Regina se retira do quarto nervosa

Regina – Preciso parar de ser besta, e não deixar esse vagabundo folgar nas minhas costas, vou cuidar é de mim a partir de hoje.

Nandinho chega

Nandinho – Bom dia Regina, o João está? Preciso falar com ele.

Regina – Bom dia Nandinho, ele está no quarto, pode ir lá.

Nandinho – Obrigado.

Regina – Ele ta deitado no quarto e irritado.

Nandinho – Espero que ele não me trate mal.

Regina – Boa sorte.

Ela se retira e fecha o portão

Nandinho entra

Nandinho – Ainda dormindo, achei que você estava acordado.

João – O que você está fazendo aqui?

Nandinho – Eu preciso falar com você, levanta dessa cama aí.

João – Não vou levantar, quero ver quem vai me tirar daqui.

Nandinho puxa o edredom, deixando João irritado

Nandinho – Larga a mão de ser um vagabundo, levanta dessa cama agora.

Irritado, João pega Nandinho pelos braços

João – Escuta aqui, quem você pensa que é pra fazer isso?

Nandinho – Eu só quero que você mude João, só isso.

João – Você quer que eu mude né, então eu vou mudar.

O vilão rasga a camiseta de Nandinho, e o agride

Nandinho (Assustado) – Que isso João? Por que está me tratando assim?

João – Porque eu quero, agora tira essa calça e a cueca agora.

Nandinho – Não vou fazer nada disso, você está completamente louco, eu vou ir embora, é a melhor coisa que eu faça.

João o impede

João – De jeito nenhum, daqui você não vai sair.

O vilão pega uma tesoura e começa a cortar as calças de Nandinho

Nandinho (Chorando) – O que você está fazendo comigo, para com isso pelo amor de Deus.

João – Não vou parar, estamos apenas começando.

Em seguida, o vilão o joga na cama, e começa a beijar ele a força

Nandinho – Para, por favor, eu não quero.

João – Você não tem o que querer, quem manda aqui sou eu e não você.

Ele segura a boca de Nandinho

Nandinho – Me larga, pelo amor de Deus.

João – Não vou largar, me beija, eu to mandando.

Nandinho não beija João e o vilão dá um soco na barriga dele

Nandinho – Ai minha barriga, seu desgraçado.

João – Se você resistir, vai ser bem pior que esse soco.

Depois disso, João começa a transar com Nandinho a força e sem preservativo

Cena 007 // Mansão de Cristina // Sala // Interior // Manhã

Cristina se aproxima de Diego, que está sentado assistindo TV

Cristina – Bom dia filho, acho que precisamos conversar

Diego – Eu não tenho nada pra conversar com você, muito menos ter que te ouvir.

Cristina – Você não pode continuar me evitando, você precisa me entender, o que eu fiz foi pra te ajudar, poxa filho, que mãe nunca escondeu algo do filho.

Diego – Você poderia ter evitado muita coisa, mas não preferiu se calar e deixar que o pai me agredisse.

Cristina – Eu não sabia que ele era tão agressivo e preconceituoso, você sabe muito bem que  foi a Inês que contou pra ele, aquela bandida que arruinou sua vida, não eu, eu jamais iria te prejudicar, você acha mesmo que eu Cristina sua mãe queria que você passasse por tudo que passou aquele dia com o seu pai?

Diego fica em silêncio

Cristina – Me responde filho, você acha que eu queria?

Diego – Não, não queria.

Cristina – Eu achei que te poupando, você sofreria menos,  eu não agüento mais ver você sofrendo, foi por isso que não contei.

Diego abraça a mãe e começa a chorar

Diego – Me perdoa mãe, eu não deveria ter brigado com a senhora aquele dia.

Cristina – Claro que te perdoou filho, eu me arrependo de não ter contado, eu deveria ter falado isso antes que você ficasse sabendo, eu poderia ter evitado tudo aquilo que você passou.

Diego – Eu errei também mãe, eu não deveria ter deixado aquele desgraçado do João ter gravado o vídeo, não mesmo.

Cristina – Vamos esquecer esse assunto filho, é melhor pra nós dois.

Os dois se olham

Cena 008 // Apartamento de Marcos // Cozinha // Interior // Manhã

Marcos e Nilcéia estão tomando café juntos e Marcos recebe uma mensagem

Nilcéia – Quem é filho?

Marcos vê a mensagem de Julio Cezar

“Ta na hora de colocar o plano em prática, liga para Inês e marca com ela no lugar da foto que vou te enviar agora”

Marcos – O Júlio, ele disse que já está na hora de colocar o plano contra Inês em prática, ele quer que eu já marco o encontro com ela.

Nilcéia – Tão rápido assim?

Marcos – Não podemos perder tempo mãe, eu vou ir lá sala ligar pra ela.

Marcos se levanta da cadeira e vai até a sala, Nilcéia vai logo atrás

Cena 009 // Apartamento de Marcos // Sala // Interior // Manhã

Marcos pega o celular e liga para Inês

Marcos – Inês, quanto tempo a gente não se fala.

Inês – Quem é?

Marcos – Você sabe muito bem quem eu sou, não se faça de burra.

Inês – Eu sei que é você Marcos, eu só achei que você estava morto.

Marcos – Vai ser difícil você me ver morto, não é a vontade de Deus.

Inês – Ele pode mudar de ideia, e antecipar sua morte.

Marcos – Quero te encontrar, podemos hoje à noite?

Inês – O que está planejando Marcos?

Marcos – Nada, eu só quero resolver nossos assuntos pendentes, tenho uma proposta pra você.

Inês – Interessante, aonde vamos nos encontrar?

Marcos – Na estação cultura, no centro, pode ser?

Inês – Claro, estarei lá.

Em seguida a vilã desliga

Inês – Proposta sei, o que será que você está tramando hein Marcos?

Ela fica pensativa

Cena 010 // Rua // Praça // Exterior // Manhã

Sentada no banco, Elvira fica pensando o que fará

Elvira – O que eu vou fazer, não tenho dinheiro, não tenho lugar pra morar, o que vai ser de mim agora?

Ela se deita no banco

Cena 011 // Presídio // Cela // Interior // Manhã

Carlos está em sua cela, o bandido chama o agente penitenciário

Carlos – Ei cara, venha aqui.

Agente Penitenciário – Fala.

Carlos – Quanto você quer pra me emprestar o seu celular?

Agente – Duzentos reais.

Carlos – Fechado.

O agente então empresta seu celular para Carlos

Carlos – É por justa causa.

O bandido liga para Elvira

Carlos – Atende Elvira, atende essa droga de celular

Elvira – Alô? Quem é?

Carlos – Sou eu, o Carlos.

Elvira – Carlos? Onde você está?

Carlos – No presídio, dentro de uma cela, culpa da sua filha.

Elvira – Como assim? O que ela fez?

Carlos – Você não tem ideia, tem como vim aqui no presídio?

Elvira – Acho que sim, to indo pra aí.

Carlos – Pois venha, temos muita coisa para conversar, e você precisa saber.

Em seguida, ele desliga

CONGELA EM CARLOS

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