Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

O Preço da Vida - Edição Especial - Cap 045 #ÚltimoCapítulo

 

Logotipo da web novela (Foto: Divulgação)

Uma novela criada e escrita por Daniel Augusto com a colaboração de Danny Augusto.

Capítulo 044

Cena 001 // Mansão de Cristina // Sala // Interior // Tarde

Inês continua apontando na direção de Diego

Glalber – Não atire nele Inês, eu te peço.

Inês – Olha, olha, o filho da Nilcéia é corajoso, ta com medo de perder o namorado, da mesma forma que perdeu a mãe, eu tive um imenso prazer de ter matado ela.

Glalber – Desgraçada, você ainda vai pagar pela morte dela, pode ter certeza.

Diego – Amor, não provoca essa bandida, ela quer mesmo é me matar pra ter o caminho livre e tomar tudo que é do meu pai.

Inês – Cala a boca, ou senão eu vou atirar em você, além do mais acho que é isso que vou fazer, vou te matar Diego.

Diego começa a suar frio e treme

Glalber – Não precisa disso Inês, vamos negociar.

Inês – Não tem nenhuma negociação, eu vou matar ele e está decidido, depois eu vou fugir para bem longe daqui, ninguém nunca vai me achar, hahaha.

Glalber fica em estado de choque ao ver Diego na mira do revolver

Diego – Pelo amor de Deus, não me mata Inês, não há necessidade disso.

Inês dispara e o tiro acerta no espelho, que se parte em vários pedaços

Inês – O próximo vai ser em você Diego, se não calar essa sua boca nojenta.

Diego fica cada vez mais com medo de morrer

Cena 002 // Barracão // Interior // Tarde

Amanda está no chão desacordada e Hugo está com a arma apontada na direção da jovem

Elvira – Atira logo imbecil, mata essa menina logo.

Hugo começa a tremer e solta à arma

Hugo – Desculpa, mas eu não consigo matar ela.

Elvira – Mas é um fraco mesmo, não tem coragem de matar uma pessoa, me dá essa arma agora.

Hugo – Eu não sou um assassino Elvira, eu não posso fazer isso.

Elvira pega a arma da mão dele e dispara dois tiros no cúmplice, que cai morto no chão

Elvira – Todo mundo é capaz de matar, e você acabou morrendo por não ter coragem de matar a Amanda.

Elvira – Já que ele não teve coragem, eu mesmo faço isso.

No momento que a vilã iria atirar, Amanda começa a acordar

Elvira – Droga.

Amanda – Onde eu estou? Eu não me lembro de nada.

Ela se levanta e vê Elvira na sua frente

Amanda – Mãe? O que a senhora está fazendo aqui?

Elvira – Eu que trouxe você aqui querida, vamos ter uma conversa de mãe pra filha.

Amanda – Meu Deus, tem uma pessoa morta aqui, foi a senhora que matou ele?

Elvira – Aham, você terá o mesmo destino que ele minha filha, eu não queria fazer isso, mas você não me deixa escolha.

Ela aponta a arma na direção da filha

Amanda – Teria coragem de matar a sua única filha?

Elvira – Eu tenho coragem de tudo Amanda, coragem é que não me falta, a culpa foi sua e daquele seu namoradinho vagabundo.

Amanda – A gente não tem culpa das suas burradas mãe, não somos responsáveis por isso.

Elvira – São sim, desde do primeiro dia que o Anderson pisou dentro de casa, desde quando você assumiu ele como namorado, roubou ele de mim.

Amanda – O que você disse?

Elvira – Você roubou o Anderson de mim, eu sempre fui apaixonada por ele, era pra eu ter ficado com ele e não você.

Amanda – Não estou acreditando nisso, você apaixonada pelo meu namorado?

Elvira – Sim, desde primeiro dia que eu o vi, tudo que eu fiz, foi na intenção de separar vocês dois, mas não deu certo, ele continua com você.

Amanda – Ele sempre vai ser meu, sabe por quê? Porque ele me ama e eu amo ele mãe e ninguém nem mesmo a senhora poderá mudar isso.

Elvira – Já que eu não posso ter ele, você também não vai ter ele.

A vilã carrega a arma e aponta na direção de Amanda

Elvira – Você vai morrer filha, vai fazer companhia para seu pai no inferno.

Amanda fica com medo

Cena 003 // Mansão de Cristina // Sala // Interior // Tarde

Inês continua ameaçando Diego

Inês – Como eu sempre tive essa vontade de querer te matar Diego, você sempre foi uma pedra no meu caminho, por sua culpa nunca consegui ter acesso total na fortuna de Eduardo, aquele dinheiro que por direito é meu.

Diego – Que direito? Você nunca foi nada da família, nem chegou a se casar com o meu pai.

Inês – Culpa do irmão desse Glalber, o nomezinho feio esse hein, Glalber, não sei na onde sua mãe tirou a idéia de colocar esse nome em você.

Glalber – Foi o meu pai que colocou, e eu tenho muito orgulho do meu nome.

Inês – Hahaha, duvido.

Diego – Qual é o seu jogo hein Inês? O que você quer pra deixar a gente vivo? Eu pago qualquer coisa.

Inês – Eu não quero dinheiro, eu quero sua morte Diego, eu quase consegui te matar, pena que a enfermeira Kelly chegou naquela hora, ai que raiva que eu fiquei era pra você estar morto agora.

Diego – Então você mandou o Miguel me matar aquele dia.

Inês – Sim mandei, mas como ele foi burro eu acabei matando ele, o destino é muito cruel não é mesmo? Hahahaha.

Glalber – Você é doente, uma louca isso sim.

Inês – Então quer ver o que uma louca faz?

Ela aponta a arma na direção de Glalber

Inês – Depois que o seu irmão me desmascarou pra polícia, eu jurei que iria me vingar, eu posso começar por você agora Glalber.

Glalber – Mata então, não é isso que você quer? Me mata sua cretina miserável.

Os dois se encaram

Cena 004 // Casa de Nandinho // Sala // Interior // Tarde

João está tenso diante da polícia

Nandinho – Você fez isso João? Você matou uma pessoa?

João – Sim, eu matei a Duda a melhor amiga da minha tia.

Nandinho agride João

Nandinho – Depois dessa, você pode fazer o favor de me esquecer e nunca mais me procurar.

João se entristece e não diz nenhuma resposta

Policial – Podem algemar ele.

João é algemado e levado para a delegacia

Cena 005 // Delegacia // Interior // Tarde

Regina chega e pede para falar com João

Regina – Boa tarde, eu gostaria de falar com o João, onde posso vê-lo?

Policial – Ele ta na cela dele, mas você pode ver ele na sala de visita, vou te acompanhar até lá.

Regina – Obrigada.

Regina acompanha o policial até a sala de visita

Cena 006 // Delegacia // Sala de visita // Tarde

Regina está sentada na cadeira e João chega algemado

Policial – Vou deixar vocês a sós.

O policial se retira. João se senta na cadeira, de frente para Regina

João – Pode começar a me xingar, eu sei que você veio aqui para isso.

Regina – Não, eu não vou te xingar, não vou te bater, apesar que você merecia, mas vou deixar pra vida fazer isso, eu só quero entender o motivo de você ter matado a Duda, ela nunca te fez nada, por que fez isso João? Por quê?

João – Quer mesmo que eu diga tia? Então vou dizer, ela me ameaçou , disse que me entregaria para a polícia, pois viu eu uma vez bater no meu pai, eu não tive escolha, com medo de ser preso, eu matei a Duda.

Regina – Você bateu no seu pai João?

João – Sim, eu fiz isso uma vez, ai a Duda me viu fazendo isso e me chantageou, ela queria que eu fosse pra cama com ela, em troca ela não iria me denunciar.

Regina fica surpresa

Regina – Você só me dá desgosto João, quanta coisa de errada você fez, olha pra você João, se tornou um assassino, matou a Duda, armou coisas contra o Diego, eu sinto vergonha de você.

João – Ainda tem mais tia, eu não matei só a Duda, eu matei outra pessoa também.

Regina – Quem?

João – Eu matei o meu pai, eu armei para ele cair, ele não caiu sozinho, fui que o matei.

Regina – Não acredito nisso, como teve a coragem de fazer isso com o seu pai? O homem que sempre te amou e te criou quando a sua mãe morreu.

A dona de casa se levanta e começa a bater no sobrinho

João – Para tia, para, ta me machucando.

Regina – É pra machucar mesmo, pra você sentir na pele o que eu senti quando o meu irmão morreu, seu assassino.

João – Tia, eu estou arrependido de ter feito isso, me perdoa.

Regina – Pedir perdão não vai trazer ninguém de volta, quer saber de uma coisa João, quero que você apodreça na cadeia, quero que você sofra muito quando for pro presídio.

Em seguida, ela pega a bolsa e vai embora da sala de visita

Cena 007 // Mansão de Cristina // Exterior // Tarde

Cristina e Eduardo chegam na mansão

Eduardo – Está entregue.

Cristina – Não precisava ter me trazido, eu só aceitei porque você disse que queria conversar com o Diego, se não fosse isso, eu não teria aceitado.

Eduardo – Sei, duvido que você não sente nada por mim.

Cristina – Se for começar esse assunto outra vez, eu vou mandar você ir embora.

Eduardo – Não está mais aqui quem falou.

Cristina – Vamos descer?

Eduardo – Vou abrir a porta, como um bom cavaleiro faz.

Eduardo desce e abre a porta para Cristina

Cristina – Obrigada, e, por favor, não tenta me agradar, eu odeio isso Eduardo.

Eduardo – Eu só quis ser gentil com você.

Cristina – Mas eu não quero que seja, estamos entendidos?

Eduardo sorri para Cristina, em seguida eles entram no quintal da mansão

Cena 008 // Mansão de Cristina // Sala // Interior // Tarde

Glalber e Inês se encaram

Diego – Não provoca ela Glalber, ela vai te matar de verdade.

Inês – Eu gosto de ouvir esses seus gritos Diego.

Glalber – Você é doente Inês, deveria se tratar.

Cena 009 // Mansão de Cristina // Quarto da empregada // Interior // Tarde

Margarida consegue se soltar e vê Eduardo e Cristina chegarem

Margarida – Cris, Cris, a Inês está fazendo os meninos de reféns.

Cristina – O que você disse?

Margarida – Ela invadiu a mansão, e está ameaçando matar o Diego e o Glalber.

Eduardo e Cristina escutam os gritos de Diego

Cristina – Ela vai matar o nosso filho, Eduardo temos que fazer alguma coisa.

Eduardo – Margarida vai chamar a policia, eu e a Cris, vamos tentar impedir essa louca.

Margarida – Ok

A empregada se retira, e Eduardo e Cristina vão para sala

Cena 010 // Mansão de Cristina // Sala // Interior // Tarde

Eduardo e Cristina entram desesperados

Inês – Olha, o casal chegou pra defender a cria deles.

Eduardo – Não machuque o Diego e nem o Glalber, eu só te peço isso Inês.

Inês – Você não está em condição nenhuma de me pedir as coisas Eduardo, seu mão de vaca.

Cristina – Você está completamente louca Inês, o seu problema é comigo e com o Eduardo, deixe os meninos fora disso.

Inês – Olha a traída, a louca aqui é você, não sou eu não.

Eduardo – Abaixe essa arma Inês, não é assim que vamos conseguir resolver nossas indiferenças.

Inês – Você não pensou em conversar, quando demitiu o meu pai, ele morreu por sua culpa Eduardo, e agora o seu filho vai morrer também e todos que estão aqui dentro dessa sala.

A vilã carrega a arma. Cristina, Eduardo, Glalber e Diego ficam tensos

Cena 011 // Barracão // Interior // Tarde

Amanda está com medo. Elvira continua com a arma apontada na direção dela

Amanda (Chorando) – Mãe, você não sente nenhum amor por mim? Vai querer mesmo me matar?

Elvira – Antes eu sentia, mas depois que você começou a namorar com o Anderson, o meu amor por você filha, se tornou ódio, raiva, a minha vontade era mesmo te matar aquela vez que você caiu, eu te soltei de propósito.

Amanda lentamente se aproxima de Elvira

Amanda – Não precisa fazer isso mãe, eu juro que posso terminar com o Anderson e você fica com ele.

Elvira – Isso é conversa pra boi dormir, duvido que você desistisse dele.

Amanda – Eu desisto mãe, pela minha vida eu abro mão de qualquer coisa.

Elvira abaixa a arma, nesse momento, Amanda parte pra cima da mãe, e as duas tem uma luta corporal

Amanda – Você não vai fazer mal a mais ninguém, já chega.

Elvira – Eu vou matar você e depois matar o vagabundo do Anderson, quero ver quem vai me impedir de fazer isso.

Amanda e Elvira disputam a arma e de repente um tiro é ouvido

Cena 012 // Mansão de Cristina // Sala // Interior // Tarde

Todos que estão na sala escutam a cirene da polícia

Inês – Desgraçado você chamou a polícia, seu verme?

Eduardo – Chamei sim, sua bandida desgraçada, você não tem como fugir.

Cristina – Se entrega Inês, é a melhor coisa que você faz.

Inês – Eu não vou ser presa, de jeito nenhum.

Glalber e Diego começam a se aproximar um do outro

Eduardo – Não tem como fugir, a casa inteira ta cercada, fim da linha pra você, eu nunca imaginei que eu diria isso.

Inês – Eu nunca te amei Eduardo, eu só armei aquele flagrante, por que eu queria tomar tudo que é seu.

Cristina – Armação? Aquele flagra que dei em vocês era armação?

Inês – Era sim, sempre foi armação, e você como é burra não percebeu, hahaha, foi tudo planejado, eu e o Miguel planejamos cada detalhe.

Eduardo e Cristina se olhem. Nesse momento, Julio Cezar entra na mansão

Julio - Mãos para o alto Inês, você está presa.

Inês – Isso que veremos.

Começa uma tensa troca de tiros na sala da mansão, Cristina, Eduardo, Glalber e Diego se abaixam

Julio – Não adianta fazer isso Inês, a gente vai pegar você.

Os tiros cessam... Inês pega a arma, aponta na direção de seu peito, antes ela bebe uma água

Inês – Eu prefiro morrer, do que a prisão.

A vilã dispara contra si mesma, ela lentamente cai no chão morta... Julio Cezar se aproxima e percebe que ela está mesmo morta.

Julio – Ela se matou, que mulher louca meu Deus.

Eduardo abraça Cristina que está em estado de choque, e Diego e Glalber se abraçam também

AMANHECE

Cena 013 // Rua // Praça // Manhã

Amanda e Anderson estão voltando do médico, de uma consulta de rotina

Amanda – Graças a Deus a nossa filha passa bem mor.

Anderson – Fiquei tão preocupado quando a sua mãe te seqüestrou, achei que nunca mais iria ver você.

Amanda – Nunca esperei isso dela, ela fez tudo isso porque gostava de você, te amava.

Anderson – Eu nunca namoraria sua mãe, ela tem idade para ser minha mãe.

Anderson e Amanda começam a riem

Aurora se aproxima

Aurora – Amanda do céu, você não sabe da última.

Diz a senhora preocupada...

Amanda – O que houve? Aconteceu alguma coisa?

Aurora – A sua mãe, ela anda brigando com todas as presidiárias no presídio.

Anderson – Elvira sendo Elvira, ela nunca aprende impressionante.

Cena 014 // Presídio feminino // Solitária // Interior // Manhã

Elvira é levada para a solitária

Elvira – Me larguem seus merdas, me larguem.

Agente Penitenciaria – Você vai passar um bom tempo trancada nessa solitária.

Elvira é jogada para dentro da solitária e em seguida é trancada

Elvira – Vocês não podem fazer isso comigo, não podem, me tirem daqui, me tirem daqui, bando de otários, quem vocês pensam que são para trancafiar Elvira Santana? Vocês só podem estar loucos, seus bandos de loucos, desgraçados, filhos da mãe, quando eu sair dessa desgraça, vocês vão morrer, vou matar um por um, estão me ouvindo, seus idiotas, cretinos, vadios.

Grita à vilã, batendo na porta da solitária

Cena 015 // Presídio Masculino // Sala de Visita // Interior // Manhã

João é levado para sala de visita

João – Quem quer falar comigo?

Policial – Você já vai saber João, entra aí.

João – Espero que não seja a minha tia, não suportaria ter que olhar para a cara dela novamente.

João entra na sala de visita e se surpreende ao ver Diego

João – Você aqui?

Diego – Precisamos ter uma conversa não acha?

João – Depois de tudo que eu fiz pra você e pro seu namorado, ainda quer conversar comigo?

João se senta na cadeira, e em seguida Diego

Diego – Nada do que uma boa conversa não resolva, não é mesmo?

João – Diga, o que você quer tanto me falar.

Diego – Sabe, quando eu te conheci, sonhei tanto que fossemos dar certo, sonhei que a gente iria se casar, ter uma família, acho que todo mundo sonha com isso.

João – Ai eu estraguei tudo, te contaminei, eu já sei tudo que você vai falar, vai me julgar, me xingar, se for isso é melhor você ir embora Diego, não to afim de brigar.

Diego – Não sou de julgar as pessoas João, e o que eu ganharia te xingando? Eu vim aqui te falar que apesar de tudo de ruim que fez comigo, eu te perdoou, eu não quero o seu mal João, entenda isso, aquele dia que te espanquei foi em um momento de raiva, só isso. João presta atenção, você pode recomeçar sua vida, depois que sair daqui.

João – Eu queria recomeçar minha vida ao seu lado, eu te amo Diego, eu sempre te amei, quando eu me dei conta, já era tarde demais.

Diego – Infelizmente isso não será possível, eu já to de casamento marcado com o Glalber, é ele que eu amo você teve a sua chance, porém desperdiçou agindo de má fé.

João começa a chorar

João – Eu não queria que as coisas chegassem assim, se eu tivesse feito diferente eu poderia estar com você hoje.

Diz o presidiário segurando as mãos de Diego

Diego – Agora não adianta ficar chorando pelas coisas que não fez, presta atenção João, você quando sair daqui, vai ter a chance de ter uma vida nova, todos nos mereceremos uma segunda chance, e se precisar de mim eu vou te ajudar, eu serei seu amigo.

João – Você é uma pessoa especial Diego, consegue ser tão bom, a ponto de perdoar a pessoa que te fez tanto mal, que destruiu a sua vida.

Diego – Eu aprendi que ter raiva e ódio de você não adiantaria em nada, vem cá me dar um abraço.

João e Diego se abraçam

João – Obrigado por ter vindo me ver, por ter se importado comigo.

Diego – Não precisa agradecer, eu fiz o que era o certo, vai dar tudo certo, não desanima.

João – Vou pensar em tudo que você disse, e tem mais uma coisa, diz pro Glalber, que eu estou arrependido de ter jogado a pedra nele.

Diego – Vou dizer, preciso ir, fica bem viu.

João – Vou ficar, mais uma vez obrigado Diego.

Diego e João sorriem um para o outro e em seguida, o rapaz vai embora

Ao som da música “Blister – Seether” é mostrado uma passagem de tempo de três meses

Cena 016 // Mansão de Eduardo // Sala // Interior // Manhã

A campainha toca

Eduardo – Deixa que eu abro, deve ser o Diego e o Glalber.

O empresário vai abrir a porta e Diego e Glalber entram em silêncio

Eduardo – Estão tão quietos, aconteceu alguma coisa?

Diego – Medo define nosso silêncio Eduardo.

Eduardo – Não precisam ter medo, eu não vou machucar ninguém filho, sentam-se, prometo que vai ser rápido.

Glalber – Assim espero, aquela ultima conversa nossa você quase me bateu.

Eduardo – Pois bem, eu chamei vocês dois aqui hoje pra gente ter uma conversa, eu percebi esses meses que passou, que eu estava errado, eu não deveria ter brigado com vocês, principalmente com você meu filho, eu agi errado te agredindo daquela maneira, sua mãe esteve aqui esses dias e me contou da doença filho.

Diego – Pai, não quero falar sobre a doença, eu ainda to tentando superar ela, eu não contei por medo, eu estava morrendo de medo da sua reação, de você querer me rejeitar.

Eduardo – Eu entendo filho, me perdoa por ter tratado vocês daquele jeito que eu tratei, eu não sou aquilo que vocês pensam, eu não tenho preconceito. Foi influência daquela desgraçada da Inês, por culpa dela eu destrui a minha família.

Diego – Pai, a gente te perdoa, eu compreendo que para você é difícil aceitar isso, o fato do seu único filho ser gay, você tinha outros planos para mim, eu até respeito, mas eu não posso vivê-los, eu estaria enganando a mim mesmo, eu sou aquilo que eu sou e não aquilo que você imaginava de mim, entenda isso.

Glalber – E você aceita o nosso namoro agora? Você abençoa o nosso casamento hoje?

Eduardo – Claro que aceito, e desejo que vocês sejam felizes para sempre, vivam o que eu não vivi, e lembre-se eu estarei aqui sempre que precisar, podem contar comigo e você filho, quero que você saiba, que eu te amo muito, muito mesmo.

Diego – Eu também te amo pai, te amo muito.

Os dois se abraçam emocionados

Cena 017 // Apartamento de Marcos // Sala // Interior // Manhã

Manoela e Marcos estão terminando de arrumar as malas

Manoela – Já pegou tudo amor? Não podemos perder o avião.

Marcos – Já sim amor, mas antes eu preciso deixar um bilhete para o Glalber, é o casamento dele hoje e infelizmente não vai dar para participar.

Manoela – Eu vou levando as malas lá embaixo, o táxi já está esperando a gente.

Ela pega as malas e em seguida desce... Enquanto isso, Marcos pega uma folha e uma caneta e escreve um bilhete para Glalber

“Maninho, eu sei que você deve estar chateado por eu não participar do seu casamento, mas a Manoela retornou e precisa voltar imediatamente para a Europa, e eu vou ter que ir junto, mas antes de ir, eu deixo esse apartamento para você e para o Diego, e parabéns para vocês, sejam felizes e não deixe que ninguém e nada nesse mundo separarem vocês dois, amo você irmão, fica com Deus”

Em seguida, ele deixa a folha em cima da mesa, junto com uma foto deles... Depois ele tranca o apartamento e desce. Ele e a mulher entram no táxi e vão para o aeroporto, chegando lá eles embarcam para Europa, lembrando que Marcos foi absolvido pela justiça

Goiás

Cena 018 // Apartamento de Bruno // Sala // Interior // Tarde

Bruno e Regina chegam ao apartamento dele

Bruno – Aqui que a gente vai morar amor, gostou?

Regina – Não gostei, eu amei amor, que lugar mais lindo.

Bruno pega Regina pela cintura

Bruno – Eu fiz isso pensando em você amor, cada coisa que coloquei aqui.

Regina – Não é que ele tem bom gosto, esse meu gostosinho, amo você.

Bruno – Eu também amo você meu amor.

Eles se beijam em seguida

Regina – Depois de tudo que eu passei com o meu sobrinho, nada melhor de recomeçar minha vida em outro lugar e ao lado da pessoa que eu amo.

Bruno – Vou fazer você esquecer-se de tudo que aconteceu, e deixa o João de lado, ele vai pagar por tudo que fez.

Regina – Vamos esquecer sim, tem coisa melhor pra se fazer.

Eles se beijam de novo

Ao som de “Save Today – Seether” mostra os preparativos da festa de casamento de Diego e Glalber na praia

Ubatuba - SP

Cena 019 // Hotel // Quarto de Glalber e Diego // Interior // Noite

Chiara bate na porta

Diego – Acho que é a Chiara com a nossa roupa amor.

Diego abre a porta

Chiara – Olá Diego, como vai?

Eles se cumprimentam

Diego – Vou bem, essa é a nossa roupa não é mesmo?

Chiara – Claro que sim, estão as duas aqui, do jeito que vocês pediram.

A estilista entrega as roupas para os dois

Diego – Ai, eu amei, ficou perfeito Chiara.

Chiara – E você Glalber gostou?

Glalber – Gostei me surpreendeu pela qualidade.

Chiara – Obrigada, antes de eu ir, quero desejar a vocês dois, muitas felicidades, e me desculpa por não poder participar, tenho outros compromissos.

Ela abraça os dois

Diego – Nos que agradecemos a você por ter feito a nossa roupa de casamento, estou muito feliz por isso.

Glalber – Mais uma vez obrigado.

Chiara – Bom, agora tenho que ir, beijos meninos até mais.

Ela se retira do quarto e Diego e Glalber começam a se trocarem

Cena 020 // Local do casamento // Exterior // Noite

Os convidados já estão chegando... E Cristina vai recebendo todos que chegam

Amanda – Vamos lá falar com a Cris e com o Edu sobre aquilo que conversamos amor

Anderson – Acho que agora não é o bom momento amor.

Por coincidência, Eduardo se aproxima

Eduardo – Boa noite, que bom que vocês vieram.

Amanda – Não poderia deixar de prestigiar esse momento lindo da vida do Diego, faz tempo que não o vejo.

Eduardo – Ele ta no hotel com o noivo, mas já já ele vem e você vê ele.

Anderson – Esta muito bem decorado hein Edu, está de parabéns.

Eduardo – Foi a Cris que arrumou tudo, ela tem um bom gosto não é mesmo?

Amanda – Pelo que conheço dela, ela sempre foi uma boa decorada.

Anderson – Você poderia chamar ela Edu? Precisamos falar com você dois e precisa ser agora, antes do casamento.

Amanda – Prometemos que não vamos demorar.

Eduardo – Vou ir lá chamar ela, já volto.

Eduardo se retira

Amanda – Espero que ela aceite amor, to com medo deles não aceitarem.

Anderson – Relaxa amor, eles já estão vindo.

Eduardo e Cristina se aproximam de Amanda e Anderson

Cristina – Oi Amanda, quanto tempo que não vejo você.

As duas se abraçam

Amanda – É verdade, nunca mais fui à sua casa, tive uns problemas pessoais, mas graças a Deus já foram resolvidos.

Cristina – Que bom né, mas enfim o Eduardo disse que vocês dois queriam falar com a gente.

Amanda – Sim, mas antes de tudo deixa-me apresentar o meu namorado, Anderson.

Anderson – Muito prazer.

Cristina – Lindo nome, eu tinha um amigo com esse nome, mas infelizmente ele morreu.

Ela cumprimenta Anderson

Amanda – Eu vou direto ao assunto, eu e o Anderson gostaríamos de que vocês fossem padrinhos de Clara, nossa filha.

Anderson – Vamos entender se não quiserem aceitar.

Eduardo – Por mim, eu aceito.

Amanda – E você Cristina aceita ser madrinha?

Cristina – Claro que aceito, porque não aceitaria? Irei com muito gosto.

Amanda – Obrigada Cris, estou muito feliz por terem aceitado.

As duas se abraçam e se sorriem uma para outra...

Ao som da musica “Indispensável para mim – Banda Malta” mostra os restantes dos convidados chegarem

Diego e Glalber chegam juntos para a cerimônia do casamento deles

Diego – O meu sonho está se realizando amor, olha que lindo está esse lugar, a luz de velas, to muito feliz com isso.

Glalber – Depois de tudo que passamos juntos amor, você merece tudo que quiser.

Diego e Glalber se olham

Diego – Você me salvou, você me mudou, quando eu pensei que tudo estava perdido, quando eu achei que era o fim, você apareceu, naquele dia na empresa do meu pai, onde tudo começou, eu te amo amor e sempre vou amar.

Glalber – Vamos ficar juntos para sempre amor, nada e ninguém vai separar a gente, e já tenho até lugar pra nos morar.

Diego – Aonde amor?

Glalber – No apartamento do meu irmão, ele deixou pra mim e viajou para Europa com a mulher dele, e deixou alguns presentes pra gente.

Diego – Seremos muitos felizes lá amor, tenho certeza disso.

Eles pegam na mão um de outro

Começa a cerimônia

Cristina – Boa noite, meu nome é Cristina sou a mãe de Diego, que todos já conhecem não é mesmo?

Eduardo – Boa noite, meu nome é Eduardo, sou o pai de Diego, e com uma grande honra que a gente começa a cerimônia de casamento do meu único filho.

Cristina – Infelizmente, a mãe de Glalber não se encontra mais entre nós, ela morreu tentando salvar a vida do filho, uma verdadeira prova de amor, não é mesmo? Ela pode não estar em forma física, mas sempre será lembrada em nossas lembranças, em nossos corações e sei que onde ela estiver ela está feliz por seu filho Glalber estar se casando hoje.

Eduardo – Sejam todos bem vindos à cerimônia de casamento de Glalber e Diego.

Cristina – Há pessoas que entram na nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas têm o privilégio de permanecer.

Ao som da música “Indispensável para mim”, Diego e Glalber entram... E é iniciada a cerimônia, o casal troca as alianças e no final Glalber faz uma declaração para Diego

Glalber – Alguns meses atrás, eu conheci a pessoa que mudaria a minha vida, e realmente essa pessoa mudou a minha vida, me fez crer que ainda é possível amar, mesmo em um mundo que as pessoas não sabem valorizar as outras, ainda existe pessoas que pensam em ter algo sério e isso me chamou a atenção, passamos por muita coisa juntos, até duvidar do nosso sentimento um pelo outro a gente duvidou, e hoje estamos aqui juntos, realizando nosso casamento. Diego, eu quero que você saiba que eu te amo tanto, te quero tanto e garanto a você que você será  a pessoa mais feliz do mundo, eu te amo amor.

Todos aplaudam de pé após a declaração feita por Glalber

Diego – Eu nem sei o que dizer amor.

Glalber – Nada e ninguém vão separar mais a gente, eu te prometo amor.

Em seguida os dois se beijam
         
Caribe

Cena 021 // Lar de idosos // Exterior // Manhã

Ao som da musica “Immigrant Song - Led Zeppelin”

Uma mulher vestida com uma roupa de enfermeira aparece cuidando de dois idosos... Ela se levanta, pois estava colocando as meias em uma idosa e se vira, tira o boné e é Inês...

Inês – Consegui enganar a todos com a minha falsa morte, graças aquela substância que o Mauricio me deu, agora todos pensam que eu morri, mas na verdade to viva e muito viva, hahaha, vou começar minha nova vida aqui.

Ela caminha até a sacada da casa de repousos e olha para o horizonte

Flash Back

Favela // Interior // Barraco de Mauricio

Inês chega ao barraco de Mauricio, um ex-colega de faculdade

Inês – Acho que é esse aqui, ele deveria ter seguido a carreira que ele estudou, que lugar horrível.

Ela bate palma várias vezes

Inês – Será que não tem ninguém aqui?

Mauricio enfim aparece

Mauricio – Desculpa à demora, eu estava resolvendo uns assuntos particulares.

Inês - Entendi, ta se lembrando de mim?

Mauricio – Você seria quem?

Inês – Sou a Inês, a gente estudou juntos na faculdade.

Mauricio – Ah sim, lembrei, e o que uma pessoa tão bem vestida faz aqui nessa favela?

Inês – Bem, me falaram que você conseguiria me arrumar uma substância que faz a pessoa ficar desmaiada por horas, e que as outras pensariam que a pessoa teria morrido.

Mauricio – Continua a mesma malvada de sempre, o que aprontou dessa vez hein? Sorte a sua que hoje estou de bom humor, eu tenho essa tal de substância vou pegar pra você.

Inês – Obrigada.

Ele entra no barraco para pegar a substância... Em poucos minutos ele retorna

Mauricio – Aqui está a substancia, mas toma muito cuidado, se tomar muito, pode acabar morrendo mais rápido.

Ele entrega a substância para Inês

Inês – Muito obrigada, não sei como te agradecer por isso.

Mauricio – Ah sabe sim, você sabe muito que eu era louco por você naquela época, lembra?

Inês – E dá pra esquecer?

Mauricio – Eu quero um beijo seu, acho que é justo isso, eu te dei a substância, você me dá um beijo.

Inês – Do jeito que você preferir gatinho.

Ela então se aproxima do bandido, e começa a beijar ele, ela retira o revolver da sua cintura e coloca na parte intima dele

Mauricio – Pelo jeito quer mais que beijo, to sentido.

Inês (Ri) – Uma pena você não poder fazer mais isso.

Mauricio – Como assim?

Inês – Vá pro inferno, seu desgraçado de uma figa.

A vilã faz dois disparos nas partes íntimas de Maurício... E ele cai sentindo dor

Mauricio – Por que você fez isso sua cachorra? Filha da mãe.

Inês – Você acha mesmo que eu deixaria você vivo? De jeito nenhum, bem acho que você precisa de mais um tiro, não morreu facilmente.

Ela então faz mais um disparo na cabeça dele... E ele morre, em seguida, ela entra no carro e vai embora

DE VOLTA AO PRESENTE

Inês – Eu falei que ninguém iria me prender, dito e feito, a partir de agora me chamo Verônica Miranda.

Idoso – Verônica preciso de ajuda.

Inês – Já estou indo querido.

Diz a vilã com um sorriso maléfico

FIM

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