Jogo Perigoso - Cap 013

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Jogo Perigoso

Escrita por: Marcello Lucas 

Capitulo 13

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Lisa então foi até a geladeira pegou a jarra de suco de limão que ela havia acabado de fazer, cuidadosamente ela pegou um copo e o encheu, ao retornar a sala com o suco.

- Está aqui o suco. - falou Lisa.

Victoria virou-se para ela apontando uma arma para Lisa, suas mãos estavam calçadas com luva de modo que não havia suas digitais.

- Não se preocupa, é tudo um belo jogo. - Falou ela e atirou então duas vezes contra Lisa que caiu no chão soltando o copo de suco, já no chão, Victória aproximou-se ainda com arma em punho e atirou mais três vezes contra Lisa que continuou sangrando e parou de respirar.

Victoria foi até sua bolsa, pegou um pano e enrolou a arma, logo ela lembrou do dia que Olavo apontou a arma pra ela e deixou em seu quarto.

" Olavo soltou a arma no chão e foi embora dali, Caleb o acompanhou, ela viu a arma no chão, rapidamente pegou um pano e apanhou a arma..."

- Tudo em um jogo é válido. - Falou ela calma, logo ela olhou para o corpo de Lisa no chão. - que desperdício ela era tão bonita.

Então ela saiu do apartamento ainda com suas mãos cobertas por luvas para não deixar para não deixar impressões digitais, com cuidado ela abriu a porta e saiu do apartamento, ela foi pela escada rapidamente antes que alguém pudesse ver algo, logo ela foi embora.

Alberto subiu as escadas e Amanda ao vê-lo indo para o quarto falou.

- Alberto, por que depois da sua conversa com o Olavo ele saiu com tanta raiva daquele jeito?

- Honestamente não sei te responder essa pergunta, na verdade eu notei o meu filho um pouco estranho demais, está acontecendo alguma coisa entre vocês dois? - Perguntou ele.

- Eu não sei, na verdade eu sinto ele meio distante, é como se de uns dias para cá eu não conhecesse meu marido, entende o que eu digo? - Falou Amanda. 

- Eu entendo, as vezes é normal na vida de um casal isso acontecer. - Falou Alberto. - minha querida, estou aqui para lhe ajudar no que for necessário, conta comigo. 

- Tudo bem, obrigada e espero que goste do quarto que pedi para preparar pra você. - Falou ela.

- A casa é muito bonita. - Falou Alberto.

- Sim, obrigada e boa noite. - Falou ela.

- Boa noite. - Falou Alberto gentilmente.

Ela foi para o quarto, Alberto entrou no quarto e foi descansar.

Victoria chegou na sua casa, Caleb estava sentado no sofá e ao seu lado estava Olavo.

- Que surpresa, não é agradável mas continua sendo uma surpresa. - Falou Victoria.

Olavo olhou para ela e disse.

- Por que? Por que você tirou meu pai do hospital? 

- Fiz um favor para você e para ele, o encontro de pai e filho é tão lindo. - Falou ela.

- Vou contar para todo mundo a sádica, maluca que inferniza minha vida e da minha esposa. - Falou Olavo.

- Que medo de você assassino. - Falou Victoria tirando da bolsa a arma enrolada no pano. - conhece isso? 

- Minha arma. - Falou Olavo.

- E suas impressões digitais ainda estão nela, essa arma foi usada hoje para retirar a vida da Lisa, assassino. - Falou Victoria.

- Você matou a Lisa?

- Não, eu não, foi você. - Falou Victoria. - se isso aqui parar nas mãos da polícia e for feito o exame de balística, você vai pra cadeia, gostou?

Victoria começou a rir, Olavo estava desesperado, sua vida virou do avesso.

- Que foi meu querido? - Perguntou Victoria. - não parece feliz.

- Como você tem ainda a ousadia de falar em felicidade sua...

- Olha a língua, que menino mal criado meu Deus! - Falou Victoria rindo. - o pai dele é tão gente boa não é Caleb, até simpático na verdade, impossível ter criado um filho como esse. 

- Você age como se soubesse alguma coisa de mim! - Gritou Olavo com lágrimas nos olhos. - você não sabe nada! 

- Não importa a merda dos traumas que você possa ter, isso não é justificativa para você ser um babaca com a pessoa que ama você. - Falou Victoria. - todos temos escolhas e você fez a sua, ser um verdadeiro imbecil, babaca da porra!

Olavo deu um tapa em Victoria, Caleb ia pra cima de Olavo, mas Victoria falou.

- Deixa Caleb, quem chuta em cachorro morto são fracotes covardes, coisa que nem eu e nem você somos.

- Você é uma vagabunda, eu juro por Deus que eu vou acabar com você. - Falou Olavo.

- Tô morrendo de medo de você, agora se retira da minha casa antes que eu mate você aqui mesmo. - Falou Victoria.

Olavo foi levantar a mão para bater nela de novo mas Victoria segurou a mão dele e falou.

- Na meu rosto você não bate mais e bote até encostar a merda do seu dedo em mim e no outro dia você estar a sete palmos do chão. 

Olavo então soltou sua mão dela e saiu da casa, Caleb chegou perto de Victoria e falou.

- Você está bem? 

Ela olhou para ele com muita raiva e falou.

- Sai da minha frente e juro que não quero incomodação de ninguém, ou descarrego o resto dessa arma na pessoa. 

Victoria logo foi para o seu quarto, Caleb ficou sério, preferiu não falar mais nada.

Enquanto isso, Lidia aproveitou que Letícia estava dormindo e andando pelos corredores do hospital acabou vendo em um dos vidros dos quartos Lucas deitado.

- Lucas?! - Falou ela surpresa ao vê-lo.

Amanheceu...

Olavo acordou, Amanda saiu do closet já pronta para ir trabalhar.

- Bom dia amor, acordou cedo ou eu que acordei tarde demais? 

- Não amor, fica relaxado, achei que precisava dormir um pouco mais mesmo. - Falou Amanda sentando ao lado dele. - até por que hoje é um dia não muito legal.

- Por que? - Perguntou Olavo.

- É o aniversário do meu irmão Leonardo, vou visitar o túmulo dele. - Falou Amanda.

- Você tem certeza? Quer que eu vá com você? - Perguntou Olavo.

- Quero ir sozinha, será muito melhor. - Falou Amanda que deu um beijo no rosto dele.

- Tenha um bom dia meu amor.

- Você também meu amor. - Falou Amanda saindo do quarto.

No hospital, Larissa quase pula da cama ao Lidia falar para ela que Lucas estava internado lá.

- Internado, como assim? - Perguntou Larissa.

- Eu também não sei, fiquei surpresa ao vê-lo. - Falou Lidia.

- Eu quero ver ele. - Falou Larissa.

- Você está maluca, quer ver ele por que? 

- É necessário. - Falou Larissa.

Olavo desceu as escadas e ao olhar para o sofá viu Alberto.

- Acho que precisamos conversar pai. - Falou Olavo.

No cemitério, Amanda chegou no túmulo de Leonardo, ela levou um buquê de flores brancas, mas ela viu que havia rosas brancas lá no túmulo colocadas recentemente.

- Como assim? Quem colocou isso aqui? - Perguntou ela.

- O irmão dele. - Falou uma pessoa, Amanda reconheceu a voz e falou.

- Marcello.

Atrás dela estava Marcello vestido de preto e óculos escuros.

- Oi minha querida irmã. - Falou ele.

Amanda virou-se e olhou para ele surpresa.