Vida - Cap 084

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  Logotipo da web novela (Foto: Divulgação) Produção Original MF Criada e escrita por Patrícia Santos Capítulo 084 Luís aceita o dinheiro de Hugo e manda Salgueiro descobrir onde Olavo está escondido. Marcos desabafa com Monalisa. Vanessa sofre pelo fim de seu namoro com Jeremias. Suzana e Max passeiam juntos e vão para a ONG. Salgueiro descobre onde Olavo está escondido e conta para Luís. Tatiane brinca com Ramon e promete para o filho que eles vão conseguir sair da casa de Luís. Diogo questiona Dayse pela raiva que ela sente de Eduarda. Sandro transa com algumas prostitutas. Maria discute com Antônio por ele ter chamado apenas Daniel para trabalhar na empresa. Daniel conversa com Joana sobre a proposta que recebeu de Antônio. Luís avisa Hugo sobre o esconderijo de Olavo. Marcos convida Monalisa ir até a casa dele e ela aceita. Terezinha deixa um celular para Olavo ligar para ela quando precisar. Lázaro aconselha Jeremias a voltar com Vanessa. Mônica tenta convencer Nayara a denunciar

Biografia de João Cabral de Melo Neto

João Cabral de Melo Neto

João Cabral de Melo Neto

Biografia de João Cabral de Melo Neto

João Cabral de Melo Neto (1920-1999) foi um poeta e diplomata brasileiro. Autor de “Morte e Vida Severina”, poema dramático que o consagrou. Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Recebeu o Prêmio da Poesia, do Instituto Nacional do Livro, o Prêmio Jabuti da Academia Brasileira do Livro e o Prêmio da União Brasileira de Escritores, pelo livro “Crime na Calle Relator”.

João Cabral de Melo Neto nasceu no Recife, Pernambuco, no dia 9 de janeiro de 1920. Filho de Luís Antônio Cabral de Melo e de Carmem Carneiro Leão Cabral de Melo, irmão do historiador Evaldo Cabral de Melo e primo do poeta Manuel Bandeira e do Sociólogo Gilberto Freire. Passou sua infância entre os engenhos da família nas cidades de São Loureço da Mata e Moreno. Estudou no Colégio Marista, no Recife. Amante da leitura lia tudo o que tinha acesso, no colégio e na casa da avó.

Em 1941, participa do Primeiro Congresso de Poesia do Recife, lendo o opúsculo "Considerações sobre o Poeta Dormindo". Em 1942 publicou sua primeira coletânea de poemas, com o livro "Pedra do Sono", onde predomina uma atmosfera vaga de surrealismo e absurdo. Depois de se tornar amigo do poeta Joaquim Cardoso e do pintor Vicente do Rego Monteiro, transfere-se para o Rio de Janeiro.

Durante os anos de 1943 e 1944, trabalhou no Departamento de Arregimentação e Seleção de Pessoal do Rio de Janeiro. Em 1945 publicou seu segundo livro "O Engenheiro", custeado pelo empresário e poeta Augusto Frederico Schmidt. Realiza seu segundo concurso público, e em 1947 ingressa na carreira diplomática passando a viver em várias cidades do mundo, como Barcelona, Londres, Sevilha, Marselha, Genebra, Berna, Assunção, Dacar e outras.

Em 1950, publicou o poema "O Cão Sem Plumas", a partir de então começa a escrever sobre temas sociais. Em 1956 escreve o poema "Morte e Vida Severina", responsável por sua popularidade. Trata-se de um auto de Natal que persegue a tradição dos autos medievais, fazendo uso da redondilha, do ritmo e da musicalidade. Foi levado ao palco do Teatro da Universidade Católica de São Paulo (TUCA), em 1966 e musicado por Chico Buarque de Holanda. O poema narra a trajetória de um retirante, que para livrar-se de uma vida de privações no interior, ruma para a capital. Na cidade grande o retirante depara-se com uma vida de dificuldades e miséria.

João Cabral de Melo Neto foi casado com Stella Maria Barbosa de Oliveira, com quem teve cinco filhos. Casou pela segunda vez com a poetisa Marly de Oliveira. Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, para a cadeira nº. 37, tomando posse em 6 de maio de 1969. Em 1992, começou a sofrer de cegueira progressiva, doença que o levou à depressão.

João Cabral de Melo Neto faleceu no Rio de Janeiro, no dia 9 de outubro de 1999, vítima de ataque cardíaco.

Prêmios

Prêmio José de Anchieta, de poesia, do IV Centenário de São Paulo, em 1954.

Prêmio Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras, em 1955.

Prêmio de Poesia do Instituto Nacional do Livro, em 1993.

Prêmio Bienal Nestlé, pelo conjunto da obra.

Prêmio da União Brasileira de Escritores pelo livro "Crime na Calle Relator", 1988

Obras de João Cabral de Melo Neto

Pedra do Sono, 1942

O Engenheiro, 1945

Psicologia da Composição, 1947

O Cão Sem Plumas, 1950

O Rio, 1954

Morte e Vida Severina, 1956

Paisagens com Figuras, 1956

Uma Faca Só Lâmina, 1956

Quaderna, 1960

Dois Parlamentos, 1960

Terceira Feira, 1961

Poemas Escolhidos, 1963

A Educação Pela Pedra, 1966

Museu de Tudo, 1975

A Escola das Facas, 1980

Poesia Crítica, 1982

Auto do Frade, 1984

Agrestes, 1985

O Crime na Calle Relator, 1987

Sevilha Andando, 1989

FONTE

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