Olímpiadas: A História - Edição 006
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Jogos da Juventude
Iniciados em 2010, os Jogos Olímpicos da Juventude são complementares aos Jogos Olímpicos e disputados por atletas com idades entre catorze e dezoito anos. Os Jogos Olímpicos da Juventude foram idealizados e concebidos pelo presidente do COI, Jacques Rogge, em 2001, e aprovados durante o 119º Congresso do COI. Os primeiros Jogos Olímpicos da Juventude de Verão foram realizados em Singapura, em 2010, enquanto os jogos inaugurais de inverno foram realizados em Innsbruck, na Áustria, dois anos mais tarde.
Estes jogos são mais curtos do que os jogos tradicionais; a versão de verão dura doze dias, enquanto a versão de inverno dura apenas nove. O COI permitiu que 3 500 atletas e 875 funcionários participassem dos Jogos da Juventude de Verão, e 970 atletas e 580 funcionários dos Jogos da Juventude de Inverno. Os esportes em sua maioria coincidem com os programados para os jogos tradicionais, porém, há um número reduzido de disciplinas e eventos, com a adição de novos formatos e testes de novos eventos.
Nos Jogos da Juventude também são permitidas competições por equipes de Comitês Olímpicos Nacionais diferentes e desde Buenos Aires 2018 podem ser inclusos esportes que não integram os Jogos Olímpicos tradicionais. Na edição de 2018, em Buenos Aires, pela primeira vez houve o mesmo número de provas para homens e mulheres, fato inédito até mesmo nos Jogos convencionais. A edição de verão de 2026, em Dakar, no Senegal, será o primeiro evento olímpico de qualquer tipo a ser realizado na África.
Jogos recentes
De 241 participantes, representando 14 nações em 1896, os Jogos têm crescido com cerca de 11 238 atletas de 207 Comitês Olímpicos Nacionais nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016. O escopo e a escala dos Jogos Olímpicos de Inverno é menor. Por exemplo, PyeongChang recebeu 2 922 atletas de 92 países competindo em 102 eventos, durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018. Durante os Jogos, a maioria dos atletas e funcionários ficam hospedados na Vila Olímpica. Esta vila é destinada a ser uma casa auto-suficiente para todos os participantes olímpicos. Ela está equipada com lanchonetes, postos de saúde e locais de expressão religiosa.
O COI permite que as nações a competir que não cumprem os requisitos rigorosos para a soberania política, que procurem outras organizações internacionais. Como resultado, as colônias e dependências estão autorizadas a criarem seus próprios Comitês Olímpicos Nacionais. Exemplos disto incluem territórios como Porto Rico, Bermudas, e Hong Kong, que competem como nações separadas, apesar de serem legalmente uma parte de outro país. Países de reconhecimento limitado como Kosovo, Palestina e Taiwan (que compete como Taipé Chinesa) também podem competir.
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