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Uma novela escrita e criada por Marcello Lucas com edição feita por Daniel Augusto.
Capítulo 017
Brenda deu um sorriso olhando para a aparência de surpresa de seu irmão
Marcelo.
- Maninho o que foi? Não gostou da surpresa?
- Você é a Lúcia? - Perguntou Danilo.
- Sim, no mundo das joias eu sou Lúcia, mas no mundo real sou Brenda
irmã do Marcelo, que parece tão aba...
- Todos saiam dessa sala! - Gritou Marcelo. - quero ter um particular
com minha irmã.
- Não vim atrapalhar a reunião, só vim me apresentar como acionista,
quem cuidará da minha parte é minha amiga Iolanda. - Falou Brenda apontando
para Iolanda. - vamos para a sua sala e lá conversamos melhor, senhores bom dia
para todos.
Brenda saiu da sala, Marcelo respirou fundo e sentou na cadeira.
- Saiam todos daqui! - Gritou ele.
- Marcelo você...
- Ou vocês saem daqui ou eu jogo cada um pela janela para ver se
voam! - Falou Marcelo.
Logo os acionistas começaram a sair da sala, Iolanda foi junto com eles,
ao ficar sozinho, Marcelo levantou-se de sua cadeira pegou um vaso e com raiva
jogou na parede.
- Vagabunda! Essa vadia está viva esse tempo todo! - Gritou ele com
muita raiva. - mas que desgraçada!
Brenda encontrou-se com Iolanda no corredor e falou.
- E então?
- Acho que ele está um pouco chateado. - Falou Iolanda.
- Eu vou lá. - Falou Brenda.
- Brenda ele...
- Sendo doido ou não, ainda é meu irmão e eu e ele temos muita
roupa suja para lavar. - Falou ela indo em direção a sala de reunião.
Samara chegou no hospital psiquiátrico e logo encontrou-se com Mariana
que estava saindo de lá.
- Amiga. - Falou Mariana. - vim falar com minha filha e ver como meu
genro está.
- Estou tão triste com tudo isso, o Marcelo se tornou uma pessoa na qual
eu já não conheço mais, estou sei lá. - Falou Samara retirado o seu
óculos escuros.
- Oh amiga eu entendo, ele é seu único filho e seu esposo faz isso não
é? - Falou Mariana. - é como se ele soubesse...
- Mariana, não encoste nesse assunto, Marcelo não sabe de nada e nem vai
saber, essa história tem que estar enterrada. - Falou Samara. - agora estou
indo ver meu filho, se me der licença.
Samara foi ver Douglas, Mariana deu um sorriso e foi embora.
Aluísio estava em seu gabinete, então entrou um homem lá e falou.
- Senhor prefeito, tenho novidades para você.
-Novidades e qual seria?
- Estou com o que pode deixar a Iniciativa em sua mão. - Falou o homem
entregando um envelope para ele. - a identidade da Chefia Oculta.
Brenda abriu a sala de reunião e lá estava Marcelo em pé esperando ela.
- Sabia que você ia vir, não mudou nada mesmo. - Falou Marcelo.
- Ah meu querido, eu nunca sonhei tanto como esse dia e agora não sei o
que te dizer. - Falou Brenda.
Marcelo deu um sorriso.
- Realmente você conseguiu me surpreender maninha. - falou ele. - agora
o que você quer? Vingança?
- Não Marcelo. - Falou ela rindo. - é muito mais que apenas vingança, é
justiça, não é justo você ficar impune.
- O que é impunidade? A não ser uma merda que pessoas idiotas pensam que
não poderia acontecer. - Falou Marcelo. - impunidade não existe, existem
pessoas espertas que não precisam pagar pelo que fazem por que são
inteligentes.
- Eu voltei e vou acabar com você.
- Tenta Brenda, se quer guerra não se preocupe, sei brincar bem disso. -
Falou Marcelo.
Brenda então saiu da sala, Marcelo olhou debaixo do palitó a sua arma e
falou.
- Sorte sua de ter muita gente ai fora.
Anoiteceu...
Livia desceu para jantar, então ela viu Gustavo saindo do escritório,
logo ela falou.
- Amor vamos jantar meu querido.
Ele olhou para ela e falou.
- Você acha que sou idiota não é? Estava vendo a contabilidade da rede
de restaurantes e estou vendo que os restaurantes não estão dando lucro como
antes.
- Meu amor, o Brasil está em crise e...
- Para de conversa fiada, eu tô te avisando que se eu descobri que você
está roubando a nossa rede de restaurantes, eu te ponho no olho da rua, sem
nada! - Falou Gustavo subindo para o quarto.
Lívia olhou séria para a sala de jantar e falou.
- Velhote está começando a descobrir as coisas, velhote imbecil!
Lisboa -
Portugal...
Enquanto isso, Afonso estava comendo em um restaurante simples mas
sofisticado, veio então o chefe da cozinha que era amigo de Afonso desde que
ele chegou em Portugal.
- Meu amigo querido. - Falou o rapaz dando um abraço em Afonso. -
Como esta a comida?
- Uma verdadeira maravilha. - Falou ele. - mas eu preciso falar com você
uma coisa, na verdade pedir uma opinião.
- Diga então.
- Meu pai, pediu pra mim voltar para o Brasil, você acha isso uma boa
alternativa Pepe? - Esse era o nome do amigo, Pepe.
- Olha, eu sei a decepção que você teve por descobrir que seu pai e
aquela vagabunda fez aquilo. - Falou Pepe. - mas dê uma chance a si mesmo, dê
uma chance ao seu pai.
- Eu não sei não, será que...
- Você está aqui em Lisboa e ele no Brasil, acha mesmo que ele
deixará de ser seu pai só por estar longe? -Perguntou Pepe.
- Não.
- Então por que você vai negar um perdão para seu pai? - Perguntou Pepe
deixando Afonso pensativo.
São Paulo
Brenda jantando com Iolanda que falou.
- Eu fiquei com medo de você e o Marcelo saírem no tapa ali na sala.
-Eu conheço um pouco meu irmão, para ele fazer isso ele tem que
está muito fora de si. - Falou ela.
- Mas agora você viu o Marcelo, qual o próximo passo? - Perguntou
Iolanda.
- Aliados, pelo que sondei la na construtora, Samara e Marcelo não
estão muito bem não. - Falou Brenda.
- Então...
- Então eu vou ser a melhor amiga dela e acabar com ele da melhor forma.
- Falou Brenda.
Enquanto isso, Pedro estava jantando então batidas na porta, ele abriu a
porta e falou.
- Getúlio, o que você está fazendo aqui?
- Preciso de um favor seu e isso é em caráter de urgência. - Falou ele
ofegante.
- O que foi?
- Mandei fazerem algo e não devia ter feito isso. - Falou Getúlio.
Aluísio estava saindo de seu gabinete com um envelope na mão com um
grande sorriso, ele foi aproximando-se de seu carro então veio uma pessoa
misteriosa, apareceu atrás de Aluísio que virou-se e ao ver a pessoa se
assustou.
- Não faça isso, por fav...
A pessoa atirou duas vezes contra Aluísio, a pessoa deixou uma
rosa lá com um envelope e foi embora do local.
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