Logotipo do especial (Foto: Divulgação)
Uma coluna desenvolvida por Daniel Augusto.
Vamos continuar conhecendo a história do seriado que conquistou muita gente, confiram o quinto episódio de "Eterno Chaves".
*******************************************************************************************
Últimos episódios e briga com Antonieta
Por causa da saída de Villagrán e Valdés, Roberto Gómez Bolaños optou por regravar alguns episódios passados, porém com pequenas alterações na história e nos diálogos, primordialmente substituindo Quico e Seu Madruga com novas cenas. O último episódio de meia hora de El Chavo del Ocho como série, foi transmitido no dia 7 de janeiro de 1980 (alguns consideram que o episódio final foi La Lavadora) enquanto o último esquete foi produzido uma década depois, em 12 de junho de 1992 como parte do programa Chespirito. No total, foram transmitidos 292 capítulos. O fim da série se deu a sua idade avançada que Gómez Bolaños tinha durante este período (63 anos) e a problemas cardiovasculares de Edgar Vivar.
"Parei de fazer precisamente por isso, porque o pior erro que podemos cometer é deixar de evoluir. O ser humano é um produto de evolução e todos tem que ir trocando."
Roberto Gómez Bolaños afirmou numa visita a Lima, no Peru, em 1988, que pensou em terminar a série El Chavo del Ocho num episódio em que Chaves morreria atropelado na tentativa de salvar uma criança, mas foi desencorajado por sua filha, por achar que acabaria influenciando crianças que assistiam a série a fazer o mesmo.
Entre 2002 e 2005, foi iniciado um processo legal por parte do criador de El Chavo para proibir María Antonieta de las Nieves de utilizar o nome de sua personagem Chiquinha, entretanto este foi finalizado em boas condições, ou seja, sem maior discussão. Contudo, em 2006, Chiquinha foi excluída da série animada.
Em 2010, Bolaños voltou a processar María Antonieta por suposto uso indevido da personagem, e também a respeito de possíveis reuniões dos protagonistas como maneira de comemoração da série. Em suas palavras, "os personagens existem e vivem numa imaginação que nunca foi vista".
Produção
A direção e a produção da série recaíram a Carmen Ochoa e Enrique Segoviano, que previamente haviam colaborado com Gómez Bolaños em Chespirito. Em alguns episódios, o próprio criador aparece listado nos créditos como diretor cênico, junto com Segoviano. Mary Cabañas, Tere de la Cueva, Ersilia Anderlini e Norma Gutiérrez eram os assistentes de Ochoa e da equipe de produção, Luís Fabiano Macías servia como chefe de produção, Saltiel Peláez era o responsável pelo estúdio onde se gravava os episódios, enquanto Gabriel Vázquez era o diretor das câmeras.
Por sua vez, havia três cinegrafistas para gravar um único episódio, entre eles, incluíam Andrés H. Salinas, José M. Carrillo, Jaime Sánchez e Armando Soto. Os cenários eram responsabilidade de Julio Latuff (nos episódios de 1976) e de Alicia Cázares (em 1979), Leopoldo Sánchez e Alberto García eram os assistentes de direção.
Os episódios eram gravados nos estúdios 2, 8 e 5, da Televisa San Ángel, na Cidade do México, embora houvesse algumas exceções, tal como a viagem à Acapulco, onde as cenas foram gravadas no Hotel Acapulco Continental (atual Hotel Acapulco Emporio) e em algumas partes da cidade e da praia de Acapulco. O vestuário dos personagens proviam da empresa Casa Tostado localizada na Cidade do México, a mesma especializada em aluguel de fantasias.
Uma característica marcante encontrada na maioria dos episódios são as trilhas de risadas, que podem ser ouvidas quando acontece alguma situação engraçada na história. Sobre este fato, Villagrán comentou: "Os gringos [estadunidenses] fizeram uma pesquisa mostrando que após os telespectadores escutarem a trilha após a fala, o riso é alcançado de maneira intensa. Então, nós usamos [...] as pessoas estavam acostumadas com isso"..
Sequência de abertura e de encerramento
A canção utilizada na sequência de abertura de El Chavo del Ocho é "The Elephant Never Forgets", composta pelo músico francês Jean-Jacques Perrey em 1970. Por sua vez, a letra desta melodia é baseada na obra "Las Ruinas de Atenas" de Ludwig van Beethoven.
A sequência teve algumas variações após os anos: da forma que as cenas apareciam e o modo em que os atores eram mencionados. Consistia em cenas curtas para apresentar cada personagem e uma narração que citava o ator e sua interpretação na série.
FONTE: Wikipédia
*******************************************************************************************
Segue a gente nas redes sociais
Instagram @mundoficticio2018
Twitter @MundoFicticio1
Facebook Mundo Fictício (Curtem)
Comentários
Postar um comentário