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Uma novela escrita por Patrick Jefferson.
CAPÍTULO 013
15/08/2019- Quinta-feira
Cena 1
Praia/Dia
Clara_O tempo passa, mas tem pessoas que não muda né, igual a sua mãe, que continua presa, por assassinato.
Arthur(aumentando a voz) _ Escuta aqui, a minha mãe não é assassina e nós vamos provar, e se tem uma coisa que ela tem é dignidade, diferente da sua mãe que depôs contra ela naquele julgamento, faz tanto tempo, mas aquela cena eu jamais esquecerei!
Clara_ Dobre a sua língua pra falar da minha! -Ela dá um tapa na cara dele
-Em seguida ela se assusta com o que fez
-A câmera foca em Arthur e depois foca em Clara
Clara (assustada) _ Perdão! Eu não queria fazer isso, eu juro. Desculpa.
Arthur_ Não precisa se desculpar, a sua atitude foi atitude de gente baixa, igual a sua mãe você não iria ficar por trás, são duas baixas, mesquinhas e pode se passar cem anos, quem não presta, não presta por natureza, e tal mãe tal filha né.
Clara_É por isso que eu te dei um tapa, eu não aceito que falem da minha mãe. -Ela diz aumentando a voz
Arthur _Acontece que não foi eu que comecei a falar mal da mãe dos outros! -Ele diz aumentando a voz
Clara(gritando) _ Não grita comigo, seu grosso.
Arthur (gritando) _ Grossa é você, estúpida! -Ele diz indo pra cima dela
Clara_Epa, você vai me bater? Ou vai me matar? Igual a sua mãe fez com o seu pai.
-Instrumental tensão
-A câmera foca em Arthur
Arthur _ Se você fosse homem eu te dava uma surra agora, mas você teve muita sorte de ter nascido mulher.
Clara_ Quer me bater? Pode me bater, aproveita que estamos na praia, num local público, me bate perto dos outros, sua mãe vai adorar ter sua companhia na cadeia.
Arthur(gritando) _ Eu não vou ficar aqui aceitando suas provocações, não vou.
-Ele sai de cena nervoso
-A câmera foca em Clara
-Corta
Cena 2
Apartamento de Beatriz e Samuel /Sala/Dia
Beatriz _ Já chegou é? Foi tão rápida, já sei afogou no mar? -Ela começa a rir
Clara_Aonde você arranja tanta bobeira pra falar? Vai varrer uma casa!
Beatriz_ Mas respeito comigo mocinha!
Clara_Não me irrita mãe, eu vou tomar um banho, e só aceito que entrem no meu quarto se for a minha avó, caso ao contrário só me chama na hora da janta! -Ela diz com um tom de brava
Beatriz_ Eu em, que bicho te mordeu?
-Ela vai pro quarto dela batendo o pé
Beatriz_ Vou ter que mandar benzer o povo aqui de casa, eu em!
Cena 3
Casa de dona Rosa /Sala/Dia
Arthur chega estressado e bate a porta
Rosa_Epa, que estresse todo é esse? O que está havendo?
Arthur(falando alto) _ Ódio!! Muito ódio que está havendo.
Rosa _O que aconteceu pra você estar com tanto ódio assim?
Arthur_Sabe quem eu encontrei na praia de Ipanema?
Rosa_Não, quem?
Arthur_A filha da Beatriz, a Clara.
Rosa_Ela foi o motivo do seu nervosismo?
Arthur _Ela me provocou vó, falou da minha mãe, não me segurei, quase que eu avancei nela.
Rosa_Cê ficou louco? Se você avança nela, aí você também vai preso, e esse povo é ordinário, fazem de tudo pra ferrar a gente, cê viu sua mãe né, melhor amiga da Beatriz e da Cora, quando ela mais precisou as vagabundas viraram as costas!
Arthur _Eu lembro disso, e como lembro, duas ordinárias!
Rosa_O melhor a se fazer é ficar longe dessa gente, muito longe!
Arthur_Sim, a senhora tem razão, nós somos pobres de dinheiro, mas somos ricos no caráter, diferente deles, que são ricos de dinheiro, mas pobres de caráter.
Rosa_Disse tudo meu filho, tudo!
ANOITECE COM CENAS AÉREAS DE NITERÓI
NITERÓI
Cena 3
Presídio /Cela/Noite
Laila_Tudo certo?
Laura_ Eu não sei se a gente deve fazer isso!
Laila_Claro que deve, você aceitou! Agora nós vamos ir até o fim, e vai começar agora.
-Duas presidiárias da cela começam a simular uma briga
-Laila e Laura começam a gritar
Laura(gritando) _ Carcereiras, carcereiras, aparecem, briga, briga.
-As presas das outras celas tambem entram no embalo
-Elas começam a berrar
-Uma das carcereiras aparece e abre a cela
Carcereira (brava) _ Parou com isso aqui, chega!
Xxx_Ela que começou.
Carcereira (brava) _ Eu não perguntei nada, eu não quero que tenha continuação, essa briga, acabou! Você vem comigo! -Ela aponta para uma das presas
-Carcereira vai para sair da cela, mas Laila segura ela por trás e aponta um estilete na garganta dela
Laila_Se você gritar eu te furo!
-Instrumental batucada
-Laura corre pra pegar as chaves das outras celas
-Laila joga o estilete no chão e dá uma gravata na carcereira, ela desmaia
Laila_Você abre as outras celas Laura, eu vou tacar fogo aqui.
Laura_Fogo? Essa parte você não me contou.
Laila_ E nem ia contar né, agora vai, faça o combinado.
Laura_Mas aonde você vai arranjar fogo?
Laila_ Do meu cigarro, está na minha calcinha. Mas agora faça com o combinado.
Laura_Tá.
-Laura corre para abrir as celas, a câmera foca nela destrancando as celas
-As presas começam a sair todas eufóricas
-Laila acende um cigarro e joga no lençol,começa a pegar fogo no lençol
Laila_Que fogo fraco.
-As presas começam a sair gritando e causa susto nos outros funcionário do presídio
-A câmera foca em Laura correndo desesperada
Laura_ Eu estou livre, livre.
-O fogo começa a se alastrar aos poucos!
-Laila começa a correr rapidamente, e alcança Laura
Laila_Vem pula o muro.
Laura_Não vai dá, eu tenho medo de altura.
Laila_Agora você vai ter que perder o medo, segura a minha mão!
-Laura segura a mão de Laila e sobe o muro
-A câmera foca nas policiais correndo e atirando pra todo lado
-Laura fecha os olhos e pula o muro
Laura_Tô livre, tô livre.
Laila_Vai Com Deus Laura, agora é cada uma por si.
Laura_Juízo!
-Laura corre cada vez mais rápido, e desaparece!
-Ela corre cada vez mais
Laura(feliz) _ Livre, eu estou livre!
-Ela se assusta ao ver que tem polícia na cola dela
-Instrumental ação
-Laura corre cada vez mais
-A câmera foca em Laura eufórica
CONGELA LAURA
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