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Uma novela escrita por Patrick Jefferson.
CAPÍTULO 016
20/08/2019- Terça-feira
Cena 1
Casa de Pillar e Plínio /Cozinha/Dia
Téo _Eu não sabia que vocês estavam com visita!
Pillar_Essa é a minha amiga Laura!
-Laura levanta e estende a mão para Téo
Laura_Bom dia!
-Eles se olham com olhares de apaixonados
-A câmera foca em Laura
Pillar_ Esse é o meu filho Laura, Teodoro, mas todos chamam ele de Téo!
Laura_Bem bonito o seu filho Pillar.
Téo_São os seus olhos!
-Marta entra em cena
Marta_ Você e sua mania de não me esperar em Téo. -Ela diz entrando na cozinha _ Bom dia minha sogrinha.
Pillar_Essa é a minha nora, Marta!
Laura_ Prazer Marta!
Marta_Quem é você?
Pillar_ Minha amiga Laura, vai ficar algum tempo aqui em casa!
Marta _ Tempo? Pra quê isso?
Pillar _ O Marta, você veio aqui pra tomar café ou reclamar das minhas visitas?
Marta_Nossa, não está mais aqui quem falou.
Téo _ Cadê o meu pai?
Pillar_ Está deitado ainda, aliás está até estranho isso, ele não é de ficar deitado até essa hora, eu vou lá chamar ele, vão tomando café aí.
-Ela sai rumo ao seu quarto
Téo(cortando o pão) _ Eaí Laura, o que você faz da vida?
Laura_Atualmente nada.
Marta_Nada? E como você vive? De ar?
Laura_ Eu estava presa,até ontem!
Instrumental tensão
-A câmera foca em Marta e em Téo
-Eles se olham
-Corta
Cena 2
Casa de Pillar e Plínio /Quarto de Pillar e Plínio /Dia
Pillar_Plínio? Você não vai levantar?
Plínio (mexendo no celular) _ Só vou levantar e tomar café no dia que aquela bandida sair daqui.
Pillar _ Plínio, eu achei que você tinha aceitado o fato de que a Laura seria nossa hóspede por um tempo.
Plínio _ Eu até poderia aceitar, se ela tivesse a ficha limpa, bandida isso que ela é!
Pillar_A Laura não é bandida, e se você fosse menos cabeça dura, poderia escutar a história dela pra depois dar opinião.
Plínio _ Eu não quero escutar a história de ninguém! -Ele diz levantando
Pillar_ Aonde você vai?
Plínio _ Como aonde, vou tomar café, não é porque temos uma bandida aqui em casa que eu vou deixar de comer, isso jamais!
Pillar_ Pensa dela como quiser Plínio!
-Ela sai de cena irritada
-Cenas aéreas do Rio de Janeiro ao som da música "TÁ ESCRITO" interpretada pelo grupo Revelação
Cena 3
Mansão de Pedro/Sala de estar/Dia
Lorena_ Está gostoso?
Raoni_ Mais do que suculento!
Lorena _ Que bom que você gostou Raoni.
-Cora entra em cena
Cora_ Bom dia!!!
-Ela se depara com Raoni tomando café
Cora _ Aqui virou a pensão da dona Odete é?
-Raoni levanta rapidamente
Raoni_Não é bem assim dona Cora.
Lorena _ É bem assim sim. O que tem demais nele tomar um café?
Cora_Não sei se vocês sabem, mas uma casa é como uma escola, tem regras, e aqui quem põe regras sou eu e a minha regra é que empregado só come a sobra, e ponto!
Lorena_Não achamos justo, eles não são cachorros.
Cora_Você vai querer discutir comigo? De novo?
Lorena_Não vou perder o meu tempo, vou ver se o Paulo está aí pra me levar pra escola.
Daniel_Não precisa, eu te levo!
Lorena_Só vou pegar minha bolsa e passar batom.
Daniel _Te espero no carro.
Lorena_Está bem!
-Ela sai de cena
-Corta
Cena 4
Casa de dona Rosa/Sala/Dia
Rosa_ Encontraram alguma coisa?
Policial 1_ Não senhora, percebemos que ela não está.
Rosa_ Exatamente, e hoje mesmo nós íamos a Niterói pra ver se ela era uma das fugitivas, mas pelo visto a sua visita já respondeu a sua pergunta.
-Seu Zé entra em cena
Zé _ Rosa? Aconteceu alguma coisa?
Rosa_ Não Zé, eles policiais vieram aqui nos fazer uma visita.
Zé _ Isso foi ironia ou grosseria?
Rosa_Como achar melhor.
Policial 2_ Nós vamos indo, tenha um excelente dia!
-Os policiais saem de cena
-Rosa fecha a porta
Zé_O que aconteceu?
Rosa_A Laura, ela fugiu da cadeia.
Zé _ Fugiu? Como?
Rosa _O presídio em que ela estava entrou em rebelião, ela é uma das fugitivas.
Zé _ E agora?
Rosa_Agora a gente tem que rezar pra que ela venha logo pra cá.
-Waléria entra em cena
Waléria _É isso mesmo que eu escutei? A minha mãe é uma das que fugiram na rebelião?
-A câmera foca em Waléria
Cena 5
Casa de Jade/Cozinha/Dia
Verinha_ Bom dia mamãe.
Jade_Bom dia filha.
Verinha_ Essa noite parece que vôo, eu estou morrendo de sono.
Jade_Não vôo não, é que você dormiu tarde né.
Verinha_É, deve ser isso.
Getúlio (ajustando o paletó) _ O que acham?
Verinha _ Uau,você está um pão!
Getúlio _Hoje só volto empregado.
Verinha _Deus te ouça meu bem.
Jade_Deus já está ouvindo, mas basta esse encostado querer!
Verinha _ Mamãe, não começa as provocações, logo cedo!
-Constantino entra em cena
Constantino _Muito bom dia há todos, sem exceção.
Getúlio_ Não se usa mais bater na porta não?
Constantino_ Ela estava entreaberta, eu fui entrando.
Getúlio _Essa casa já foi bem frequentada.
Jade _ Não liga pro Getúlio não viu Constantino, agora eu vou indo pro salão, a Berenice marcou o primeiro horário. -Ela diz levantando da cadeira_ Tchau!
Verinha _Tchau mamãe, vai com Deus!
Getúlio _ Berenice não é aquela paraguaia que mudou pra cá?
Verinha _ Sim, aquela que só anda com bijuteria.
Getúlio _São tão bem feitas aquela bijuteria, mas tão bem feitas.
Verinha_São mesmo!
-Getúlio começa a mastigar o pedaço de pão
NITERÓI
Cena 6
Casa de Plínio e Pillar /Cozinha/Dia
Instrumental tensão
Marta_Ex presidiária? Você é uma ex presidiária? É isso?
Laura_Sim!
Marta_ A dona Pillar é louca, aonde já se viu trazer pra cá uma bandida.
-A câmera foca em Laura
Laura_ Eu não sou bandida.
Marta_ Então é o que? Você mesma acabou de dizer que é ex presidiária, quem vai preso é porque alguma coisa fez, e você não deve ter ficado por trás.
Téo _Cuidado com as palavras Marta.
Marta_Cuidado com o que? Tua mãe que tem que tomar cuidado com esse tipo de gente, bandida Téo, ela trouxe pra cá uma bandida.
Laura_ Eu já falei que eu não sou bandida! -Ela diz com a voz embargada
Marta _ Eu não quero saber o que você fala, ou deixa de falar.
-Pillar entra em cena
Pillar_ Eu estou escutando vozes alteradas, o que está havendo?
Marta(levantando da cadeira) _ Dona Pillar, a senhora tem o que no lugar do cérebro? O que que a senhora estava fazendo quando decidiu trazer pra cá uma ex presidiária bandida.
Pillar_ Eu não estava fazendo nada Marta, não sei se você sabe, mas essa casa é minha, eu tenho o direito de trazer pra ficar aqui quem eu quiser, e eu trouxe a Laura!
Marta_Uma bandida né, você trouxe uma bandida.
Pillar_ Ela não é bandida Marta e você tome cuidado com as palavras, elas tem poderes, não se esqueça que você ainda não é mãe, quem sempre paga pelas nossas línguas é nossos filhos e netos!
Marta_ Não tentem mudar o rumo da conversa.
Pillar _ Ninguém está mudando o rumo de nada, Laura minha querida, por favor será que assim que o Plínio chegar você poderia contar a mesma história que me contou, ontem?
Laura_Claro!
Pillar_Do mesmo jeitinho.
Laura_ Sim senhora!
Pillar_ E por favor, não me chame de senhora!
-Plínio entra em cena
Téo _ Finalmente em meu pai.
Plínio _Bom dia meu querido filho.
Pillar_ Pronto, já que está todos aqui, conta Laura, pode contar a sua história!
Laura_Tá! Tudo começou há 10 anos atrás, o pior ano da minha vida...
-Ela continua falando, mas o instrumental tensão toma conta da cena
Rio de Janeiro
Cena 7
Casa de Rosa/Sala/Dia
Rosa_Sim Waléria, a sua mãe, ela conseguiu escapar, e fugir.
Waléria _E cadê ela?
Rosa_ A gente não sabe, e aqui a gente garante que ela não está.
Waléria_ Vai saber né, vocês que gostam de acobertar bandido, poderiam muito bem acobertar ela.
Arthur_ A nossa mãe não é bandida.
Waléria _Ela matou o nosso pai, ela é o que então? A salvadora da pátria?
Arthur_Inocente, eu acredito na minha mãe e sei que assassina ela não é.
Waléria _Você acredita até em passarinho que fala, porque não acreditaria na inocência de uma bandida.
Rosa_Cala a boca Waléria.
Waléria _Oi? A senhora me mandou calar a boca?
Rosa_Mandei, e mando de novo!
Waléria _Gente, eu não posso mais falar a verdade aqui? Eu não posso mais chamar a Laura de bandida? Porque é o que ela realmente é.
Rosa_ Ela não é bandida!
Waléria(aumentando a voz) _ Mas ela foi condenada há 10 atrás por assassinato, se ela foi condenada é porque ela é a assassina.
Rosa_ A justiça muitas vezes mente!
Waléria_ E nessas muitas vezes, o réu sempre é culpado, e a minha mãe é.
Zé _ Ficar contra a própria mãe, é o maior pecado do mundo!
Waléria _Cala a boca e volta para aquele seu bar falido.
Zé _Meu bar não é falido.
Arthur _Como que você consegue ser tão baixa Waléria.
Waléria _ Se enxerga! E eu já vou deixar um aviso bem dado aqui, se essa mulher aparecer aqui eu chamo a polícia pra ela, é melhor que ela não apareça pois se não vocês também vão presos, por ser cúmplices dela.
Rosa_ Você teria coragem de mandar prender sua família toda?
-A câmera foca em Waléria
Waléria _ Teria! Teria e faria pior!
Rosa_ Menina mimada!
-Rosa dá um tapa na cara de Waléria
Rosa_ Era esse tapa que você estava merecendo, esse tapa que seu pai nunca te deu, aquele imprestável!
Waléria (gritando) _ Meu pai não era imprestável!
-Ela levanta a mão pra bater na cara de Rosa
Instrumental batucada
Rosa_Vai me bater? Bate, eu quero que você me bate!
-A câmera foca em Waléria
NITERÓI
Cena 8
Casa de Plínio e Pillar /Cozinha/Dia
Marta_Além de ex presidiária, ela também é fugitiva?
-A câmera foca em Laura
Pillar_Marta, se você for abrir a boca pra ficar botando defeito em tudo que a Laura fala, é melhor ficar quieta!
Marta_Não fico, se ela é fugitiva é porque é mais perigosa do que a gente pensa, dona Pillar a senhora é louca? A senhora trouxe uma fugitiva pra cá, louca, completamente louca!
Pillar _ Não, eu não sou louca.
Marta_ Pra trazer uma bandida pra cá é louca sim! Completamente louca!
Plínio (levantando da cadeira) _ Você está certa Marta, certíssima! Você só pode estar desequilibrada Pillar, essa história que ela nos contou daria uma excelente novela pro Mundo Fictício, eu não consigo imaginar como uma pessoa possa estar mentindo tanto.
Téo_ Pai, ela não está mentindo, eu vi que ela está falando a verdade.
Plínio (aumentando a voz) _ Como? Como você viu?
Téo _Nos olhos, eles não mentem.
-Laura olha para Téo
Téo _ E é melhor vocês dois pararem de criticar a coitada, ela sofreu durante dez anos presa, por um crime que não cometeu, isso deve ter sido horrível.
Marta_Você tinha pra quem puxar mesmo em Téo, é bobo igual sua mãe, acredita em tudo!
Téo _ Não é que a gente acredita em tudo, é que diferente de vocês dois eu não sou ignorante, eu sinto com o coração!
Plínio _ Se você não fosse casado com a Marta, eu iria achar que você era viado! Homem não sente com o coração.
Téo _Homem feito você não pensa com o coração mesmo, você é o homem das cavernas, é um troglodita, resolve tudo na base do grito, da briga, não confia em ninguém ,nem em você mesmo.
Plínio _ Escute aqui, quem você pensa que é pra falar assim comigo? Eu ainda sou o seu pai, eu ainda mando nessa, e desculpa dizer Laura, aqui você não fica!
-Laura levanta da cadeira
Laura_O senhor tem razão. Eu vou embora agora, não quero ser o empecilho e nem a causadora da briga de vocês.
Pillar_Não, você não está sendo o empecilho de nada, não liga pro que o Plínio fala,você vai ficar aqui o tempo que for necessário, e tenho dito. E outra Plínio, nós somos casados em comunhão de bens, você manda aqui tanto quanto eu, e se está incomodado, que vai embora.
Plínio _ Você está querendo me desafiar Pillar? É isso? Ela vai embora sim, eu não confio nela, eu não quero ela aqui, eu não quero ser cúmplice da fuga dela, não quero! -Ele diz gritando
Pillar_ Você não precisa confiar nela, eu confio nela, e isso basta!
Plínio_ Você confia em todo mundo, é uma tonta, já eu não, eu tenho certeza que ela é uma bandida, e na minha casa eu não quero bandida!
Pillar_Então eu saio de casa junto com ela! Pronto.
Téo _Se vocês quiserem ir pra minha casa, ela está aberta.
Marta_ Como?
Téo _É isso mesmo Marta!
Laura_O seu marido tem razão ,eu vou embora mesmo! E ele tem toda razão de me achar bandida, ele não me conhece, aliás vocês não me conhecem direito, nem você Pillar, mesmo confiando em mim, o seu marido tem todo o direito de desconfiar de mim, a sua nora também! Eu vou embora, obrigada, obrigada mesma!
Pillar_ Não Laura, você vai ficar aqui, e quem manda sou eu!
Plínio _Quer saber, façam o que quiser, quer ficar aqui? Que fique, mas não quero dirigir uma palavra que seja com vocês, nenhuma! -Ele diz bravo
Pillar_Nem comigo?
Plínio _Com você muito menos!
-Ele sai de cena
Pillar_ Aonde você vai Plínio?
Marta_ Eu também vou sair!
Téo _ Vai aonde?
Marta _Tomar café numa padaria!
-Ela sai de cena
Laura_Pillar, seu marido e sua nora tem razão. Eu vou embora, eu não quero ser o pivô da briga de vocês.
Pillar_ Que pivô o que, o Plínio vive arranjando motivo pra brigar comigo. Agora ele arranjou um motivo bom, e com certeza ele deve ter ido no bar beber, toda vez que a gente briga ele vai e bebe.
-A câmera foca em Laura
Rio de Janeiro
Cena 9
Casa de Rosa/Sala/Dia
Waléria _Não vó, eu não vou bater na senhora.
Rosa _Agora eu quero que você me dá um tapa, vamos! Já que você ergueu a mão, me bate!
Waléria _Eu me descontrolei, completamente!
-Ela sai rumo a porta
Rosa_Aonde você vai?
Waléria _Tomar café em outro lugar! Vai ser melhor do que ficar aqui!
-Ela sai de cena
Cena 10
Mansão de Pedro/Sala/Dia
Fátima _Dona Cora, eu preciso falar com a senhora.
Cora_Comigo? Do que se trata?
Fátima _ Eu acho que a senhora vai gostar dessa informação!
Cora_Fala logo.
Fátima _A dona Ernestina saiu de madrugada e chegou agora cedo!
Cora_Como é que é?
Fátima _Sim senhora, eu vi tudo!
-A câmera foca em Cora com uma cara de desconfiada
Cena 11
Mansão de Pedro /Quarto de Ernestina /Dia
Zulmira_Quanto dinheiro dona Ernestina!
Ernestina_ Essa noite eu tive mais do que sorte, mais sorte que ontem!
Zulmira_Toma cuidado dona Ernestina, se a polícia bater lá a senhora vai presa.
Ernestina_Bate na boca Zulmira, isso nunca vai acontecer porque o cassino só funciona a noite, é bem organizado em questão de horário lá, a polícia nunca bateria lá!
Zulmira_ Será?
Ernestina_ Claro!
Zulmira_ Mas do mesmo jeito toma cuidado com a senhora também.
Ernestina_Cuidado comigo? Por que?
Zulmira _ A senhora foi jogar naquele cassino pela segunda noite só essa semana,não era só um fetiche que a senhora praticava uma vez por mês?
Ernestina _Aqueles jogos são tão maravilhosos que me deu vontade de ir de novo, só isso! Eu sei controlar meus desejos!
Zulmira _ Que bom, eu me preocupo com a senhora, e a senhora sabe disso!
Ernestina_Tá bom, toma 200 reais pra você por ser minha amiga e confidente, agora me ajuda a guardar esse dinheiro de baixo da cama, levanta o colchão.
Zulmira_Sim senhora.
-Zulmira ajuda Ernestina a erguer o colchão e vão colocando o dinheiro numa caixa que tem lá
NITERÓI
Cena 12
Rua/Dia
Marta_Seu Plínio? O senhor tem plano em mente?
Plínio _Claro que tenho.
Marta_O que o senhor pretende fazer?
Plínio _Ligar pra polícia, aquela negrinha vai voltar para aonde nunca deveria ter saído!
Marta_ Seria bom se ela voltasse pra jaula né, lá que é lugar de macaca!
Plínio _Bem dito! -Ele começa a rir
-Em seguida ele pega seu celular e começa a discar... Ele põe na orelha
Instrumental batucada
Plínio_ Alô?? É da polícia? Eu queria fazer uma denúncia.
-Plínio continua falando, mas o instrumental batucada toma conta da cena
-Corta
Cena 13
Casa de Pillar e Plínio /Cozinha/Dia
-Eles escutam alguém batendo palma
Pillar_ Será que é aqui?
Téo _ Pelas palmas próximas, sim!
Laura_ Quer que eu vá lá atender?
Pillar_Não ,eu vou! Não se preocupe!
Laura_Tá!
-Pillar vai até a porta e abre ela
Pillar_Pois não?
Policial_Bom dia senhora.
Pillar (assustada) _ Bom dia.
Policial_ Nós recebemos uma denúncia de que vocês estão acobertando uma fugitiva da polícia, viemos com uma autorização para entrarmos aí.
-A câmera foca em Pillar
CONGELA PILLAR
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