Rivais - Cap 009

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Escrita por Daniel Augusto

Produção Original "Drama & Ação"

Capítulo 009

Começa onde parou o capítulo anterior...

Cena 001 // Rua // Manhã

Flávia breca o carro após ver um policial se aproximando de Vera...

Flávia – Droga, por que esse merda tinha que aparecer justamente agora.

(Diz a vilã com raiva)

Na rua

Policial – Moça é melhor você andar na calçada antes que seja atropelada por alguém.

Vera – Ah sim, desculpa é que as calçadas estão interditadas no início da rua.

Policial – Eles estão arrumando, semana passada uma tubulação de esgoto se rompei, aí precisou interditar os dois lados da calçada.

Vera – Entendi, pode deixar eu não vou andar no meio da rua senhor policial.

Policial – Assim espero, passar bem.

Vera sobe na calçada e continua andando...

Dentro do carro...

Flávia irritada começa a bater no volante...

Flávia – Droga, droga, eu tinha que ter sido mais rápido que esse merda de policial, eu preciso fazer alguma coisa para me vingar da Vera, ela não pode sair impune por ter acabado com meu namoro.

A vilã pega seu celular e faz uma ligação...

Flávia – Atende Zeca, atende essa droga de celular.

Zeca – Oi Flávia.

Flávia – Até que fim atendeu essa merda de celular.

Zeca – Eu estava ocupado, o que você quer comigo?

Flávia – Eu preciso de um favor seu, e é urgente.

Zeca – Fala logo Flávia.

Flávia – Não pode ser por telefone, tem que ser pessoalmente, tem como me encontrar dentro de uma hora?

Zeca – Tem sim, na onde?

Flávia – No galpão onde foi o cativeiro de Adelino, posso contar com você?

Zeca – Sim, estarei lá.

Flávia – Ótimo, já estou indo para lá.

Ela desliga o celular...

Flávia – Seus dias estão contados Vera, ninguém mandou me prejudicar, agora aguenta.

(Diz a vilã com raiva)

Em seguida, a víbora sai em direção do galpão...

Cena 002 // Hotel // Manhã

No quarto do hotel...

Samara – Você tem como pagar esse hotel Gaby?

Gaby – Tenho, eu guardei minhas economias para essa viagem nossa, aliás esse é o melhor hotel da cidade.

Samara – Eu vou confiar em você, não me decepciona amiga.

Gaby – Vou tomar banho, em seguida a gente desce para tomar café.

Samara – Ok amiga, espero aqui.

Alguns minutos depois...

No restaurante do hotel...

Samara – Só tem comida que nunca comi na minha vida amiga, será que é boa?

Gaby – A gente só vai saber se experimentarmos.

Samara – Acho que não vou querer nada não amiga, eu não sou acostumada a comer esse tipo de comida de manhã.

Gaby – Você precisa aprender a mudar seus hábitos alimentares, pois senão vai passar fome.

Samara – Eu vou tomar café na padaria, é melhor.

Gaby – Vai me deixar aqui sozinha amiga?

Samara – Eu não gosto desse tipo de comida, e também não quero passar fome, vem comigo.

Gaby – Vou ficar aqui e me deliciar com essas gostosuras que vão me trazer.

Samara – Fica aí então, eu vou procurar uma padaria, não sou obrigada a comer isso.

Samara se retira...

Gaby – Não sabe o que está perdendo, bom deixa eu ver o que escolherei para comer.

Fora do hotel...

Samara – Aonde será que tem uma padaria, vou sair andando creio que vou achar uma.

Ela começa a procurar...

Enquanto isso...

No hotel...

O celular de Gaby toca e ela atende...

Gaby – Mãe, aconteceu alguma coisa?

Cida – Filha, você não sabe o que aconteceu.

Gaby – Fala, estou ficando preocupada, o pai te fez alguma coisa?

(Pergunta a jovem preocupada)

Cida – Seu pai, ele pode estar me traindo.

(Diz a doceira quase chorando)

Gaby – Como assim te traindo mãe, você descobriu algo?

Cida – Eu atendi o celular dele, e uma mulher disse que queria falar com ele.

Gaby – Deve ser de loja mãe, o pai mesmo sendo aquele estúpido ele te ama.

Cida – Será filha? Eu não sei, nunca nenhuma mulher ligou para ele.

Gaby – Mãe, não fica colocando isso na sua cabeça, esquece isso.

Cida – Está bem filha, desculpa te incomodar, é que precisava desabafar.

Gaby – Não precisa se desculpar, eu mesmo disse que a senhora podia ligar, fique bem ok?

Cida – Vou ficar filha, obrigada por ter atendido te amo.

Gaby – Não precisa agradecer, eu tinha obrigação de te atender, também te amo mãe, beijo, tchau.

Ela desliga o celular... e fica pensativa...

Cena 003 // Casa de Cleiton // Manhã

Na sala...

Cleiton – Eu não quero me dar bem desse seu jeito Ricardo, isso é errado.

Ricardo – Errado é o que seus pais fizeram, isso sim é errado.

Cleiton – Meus pais são inocentes, e você sabe muito bem disso.

Ricardo (Ri) – Inocentes? Se fossem não era para estarem escondidos, fugindo da polícia.

Cleiton – Eu vou provar que eles foram vítimas de uma armação, meus pais não são bandidos.

Ricardo – São sim, eu torço para que a polícia encontre eles logo, bandidos soltos são um perigo.

Cleiton – Estou vendo um na minha frente, você paga de santinho na frente e por trás é um bandido.

Ricardo – A vida é assim, e você cara precisa se acostumar a fingir ser o que não é.

Cleiton se aproxima de Ricardo e diz...

Cleiton – Jamais vou fingir ser algo que não sou, eu não sou bandido como você.

Ricardo – Será mesmo que não vai fingir? Vai sabotar a moto do seu próprio amigo, sem ele saber, isso no caso seria sacanagem, ele nunca mais seria seu amigo.

Cleiton – Eu só aceitei isso para impedir que você coloque meus pais na cadeia.

(Diz o motociclista com raiva e encarando Ricardo)

Ricardo – Será mesmo que foi por causa disso? Você não sente inveja por Sandro ser melhor que tu?

Cleiton – Eu não sinto inveja de ninguém, muito menos do meu melhor amigo.

Ricardo – Vou fingir que acredito nisso Cleiton.

Cleiton – Sai da minha casa agora seu desgraçado, sai.

(Grita o rapaz)

Ricardo – Não precisa mandar, aliás essa casa nem sua é, não sei por que está bancando uma de proprietário.

Cleiton – Eu já falei para você ir embora, eu não quero repetir mais uma vez.

Ricardo – Só mais uma coisa, entrarei em contato para dar as instruções do nosso plano.

Em seguida ele sai...

Com raiva Cleiton joga um copo na parede e diz...

Cleiton – Droga, esse desgraçado me paga, ele pensa que é quem para chantagear os outros

Em seguida, ele sai para fora de casa e pega sua moto e diz...

Cleiton – Vou dar uma volta para ver se me acalmo

Em seguida ele sai...

Cena 004 // Casa de Vera // Manhã

Na sala...

Adelino – Ela está demorando muito, já era para ela ter voltado.

Sandro – Certamente parou para conversar com alguma amiga dela.

Adelino – Ela ama conversar com os outros, impressionante isso, estou ouvindo um celular tocar.

Sandro – É o meu que está tocando, dever ser de loja.

Adelino – Atende aí filho, vai saber se é alguma fã.

Sandro – Quem disse que eu tenho?

Adelino – Atende logo.

Sandro atende...

Sandro – Quem é? Se for loja já vou avisando que não quero cartão e nem comprar nada.

Ricardo – Ricardo, seu patrocinador.

Sandro – Perdão, achei que fosse alguma loja.

Ricardo – Eu liguei para avisar que marquei uma entrevista com você hoje.

Sandro – Em que lugar?

Ricardo – Naquele hotel do centro, dentro de duas horas.

Sandro – Ok, estarei lá Ricardo.

Sandro desliga...

Adelino – Quem era filho?

Sandro – O Ricardo, ele ligou avisando que marcou entrevista, só não sei se foi para tv, rádio ou para algum site.

Adelino – Ele está gerenciando muito bem a carreira de vocês dois, fico feliz que acharam um ótimo profissional.

Sandro – Ricardo é gente boa, mas tem hora que ele é chato demais.

Adelino – Ele só quer o bem de vocês, por isso cobra as coisas.

Sandro – Vou me arrumar para ir na entrevista pai.

Adelino – Enquanto isso vou atrás da sua mãe filho, ela demora demais.

Sandro – Voces dois hein, só por Deus.

Em seguida ele vai para o quarto...

Adelino pega o celular para ligar para Vera...

Adelino – Aonde será que você se meteu Vera, precisa demorar tanto para comprar pão.

(Diz o homem irritado)

Cena 005 // Rua // Manhã

Samara continua procurando uma padaria...

Samara – Será que não tem padaria aqui no centro, já andei por tudo aqui e não encontrei nenhuma.

Ela se aproxima de uma mulher e pergunta...

Samara – Moça aonde tem padaria aqui?

                                                                                             

Moça – Segue essa rua até aquela segunda esquina, depois você vira a direita atravessa a rua e a ver a padaria.

Samara – Obrigada moça.

Moça – De nada.

Samara faz o caminho que a mulher explicou...

Enquanto isso...

Cleiton está em alta velocidade com sua moto e pensando na ameaça de Ricardo...

FLASH BACK

Ricardo – Claro que vai fazer isso, caso contrário os seus pais vão para cadeia, está pensando que eu não sei o que seu pai e sua mãe fizeram

Cleiton – Você não sabe onde eles estão, nunca saberá

Ricardo – Eu sei sim, e exatamente agora tem um colega meu na porta do esconderijo deles aguardando meu sms para chamar a polícia

Cleiton – Como você pode ser tao baixo assim?

Ricardo – Como diz o ditado manda quem pode e obedece quem tem juízo.

DE VOLTA AO PRESENTE

Cleiton – Eu não posso prejudicar o Sandro, não posso...

FLASH BACK

Ricardo – Como eu estava falando, eu arrumo uma vaga para você e em troca você sabota a moto de Sandro

(Diz o patrocinador friamente)

Cleiton – Como é que é?

(Pergunta o jovem surpreso)

Ricardo – Isso mesmo que você ouviu, essa é a minha condição Cleiton.

DE VOLTA AO PRESENTE

Cleiton fica com raiva e acelera mais ainda a moto...

Samara pega seu celular para mexer e não ve a moto de Cleiton.

Cleiton tenta frear a moto, porém já é tarde demais acaba atropelando Samara

Ela cai no chão desacordada.

Cena 006 // Galpão // Manhã

Flávia chega no galpão e encontra Zeca...

Zeca – Achei que não vinha mais me encontrar.

Flávia – Eu estava escondendo meu carro, para ninguém saber que estou aqui.

Zeca – Diga logo o serviço que você tanto quer Flávia.

Flávia – Eu quero que você elimine uma pessoa para mim, eu tentei hoje, mas não eu não consegui fazer isso.

(Diz a vilã com raiva)

Zeca – Quem seria essa pessoa?

Flávia – A mulher de Adelino, aquela desgraçada destruiu meu namoro com o filho dela, eu quero me vingar dela.

Zeca – Vai matar ela só por que ela acabou com seu namoro?

Flávia – Não é bem matar, e sim um susto que quero dar nela.

Zeca – Eu acho meio arriscado fazer isso, a culpa vai cair no Ronaldo, você não pensa nisso?

(Pergunta o bandido desconfiado)

Flávia – E eu com isso? Quero que ele se ferre, não vou deixar de me vingar só porque Ronaldo vai se ferrar.

Zeca – Você é falsa sua desgraçada, eu pensei que não seria capaz disso.

Flávia (Ri) – Achou que eu me importasse com vocês dois?

Zeca – Eu não vou permitir que você jogue a culpa no Ronaldo.

(Diz o bandido com raiva)

Flávia – Vai fazer o que para impedir em seu bosta?

Zeca – Contar para ele o que você pretende fazer.

Flávia – Você não seria capaz disso, sabe muito bem o que vai te acontecer.

Zeca – Eu não tenho medo das suas ameaças Flávia, não tenho mesmo.

Flávia – Deveria ter, você não sabe do que sou capaz de fazer.

(Diz a vilã encarando o bandido)

Cena 007 // Casa de Cida //Manhã

Cida está na cozinha e Roberto se aproxima...

Roberto – Estou saindo, tenho que resolver um assunto importante.

Cida – Aconteceu alguma coisa amor?

(Pergunta a doceira preocupada)

Roberto – É coisa sobre o trabalho, apenas isso.

Cida – Ah sim, que horas você volta?

Roberto – A tarde ou a noite, depende da hora que meu chefe chegar pra gente resolver.

Cida – Então tá amor, boa sorte.

Roberto se retira e nem dá um beijo nela.

Enquanto isso na casa de Cristina...

Cristina está saindo do banho e a campainha toca...

Cristina – Já vai, espera um pouco.

Cristina abre a porta...

Roberto – Surpresa amorzinho, hoje vou passar o dia todo com você.

Cristina – Mais não vai mesmo, estou muito chateada com você Roberto, atendeu meu telefonema e não respondeu.

(Diz a mulher triste)

Roberto – Eu não atendi telefonema nenhum ontem, não tocou meu celular ontem.

Cristina – Ainda tem a coragem de mentir na minha frente, impressionante isso.

Roberto – Eu estou falando a verdade, não tocou meu celular ontem.

Ele liga o seu celular e vê uma ligação de Cristina...

Roberto – Tem uma ligação sua aqui, mas eu não atendi.

Cristina – Se não foi você que atendeu quem foi então?

Roberto – Só pode ter sido a Cida, eu não acredito que isso foi acontecer.

Cristina – Ah não, você só pode estar blefando Roberto.

Roberto – Não estou, minha filha não estava em casa, já tinha saído.

Cristina – Será que ela já desconfia de que somos amantes?

Roberto – Eu creio que sim, a melhor coisa que podemos fazer agora é dar um tempo nos nossos encontros.

Cristina fica triste ao ouvir...

FORMA-SE UM TABULEIRO DE XADREZ EM ROBERTO