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Escrita por Daniel Augusto
Produção Original "Drama & Ação"
Capítulo 007
Começa onde terminou o capítulo anterior
Cena 001 // Mecânica
do Eduardo // Tarde
No chão Flávia diz...
Flávia – Para sua louca, me solta, você está me machucando.
(Grita a vilã)
Maria – É para machucar mesmo, você merece isso e muito
mais.
Flávia – Socorro, socorro, Eduardo...
Maria – Cala a sua boca sua desgraçada, você acabou com o
meu casamento, jogou seu irmão contra mim.
Flávia – Eu vou acabar com você, me solta.
Eduardo chega e separa a briga...
Eduardo – Vai embora Maria, não quero mais você pisando
aqui.
Maria – Essa ordinária armou aquele flagrante, foi ela
Eduardo.
Flávia – Para de mentir, não vem me culpar pelas suas
besteiras.
Maria – Ela está mentindo Eduardo, acredita no que estou te
falando, a sua irmã não presta.
(Diz a jovem com raiva)
Flávia – Você lava essa sua boca para falar de mim.
Eduardo – Parem as duas agora, parecem crianças e Maria suma
daqui, estou te pedindo.
Maria – Só saio daqui quando você acreditar em mim, foi
armação dessa cachorra.
Eduardo – Eu nunca vou acreditar em você Maria, eu cansei de
ouvir essas suas mentiras, minha irmã jamais faria algo desse tipo.
(Diz o mecânico encarando a jovem)
Maria – Eu que cansei de abrir seus olhos em relação a
Flávia.
Eduardo – Então suma daqui, já que cansou.
Maria olhando para Flávia diz...
Maria – A sua hora vai chegar Flávia, todo mundo vai saber a
mau-caráter que você é.
Flávia – Vai nessa, vou esperar esse dia chegar.
Em seguida Maria vai embora...
Eduardo – Que ódio, Flávia vai no banheiro lavar esse rosto,
vou para o escritório.
No banheiro
Flávia olhando para o espelho diz...
Flávia – Essa filha da mãe vai me pagar por cada tapa que me
deu, não vou deixar barato isso não, ela me deixou toda vermelha, essa
mulherzinha mexeu com a pessoa errada, você não perde por esperar Maria, não
perde mesmo.
(Diz a vilã com raiva)
Cena 002 // Casa de
Lucimar // Tarde
Na sala...
José entra...
José – A polícia acabou de sair com o assaltante, espero que
eles mantêm ele preso.
Anselmo – Eu acho meio difícil, foi apenas uma tentativa de
assalto, já que ele entrou e não levou nada.
José – Sei não, essa invasão está muito estranha, ele não
levou nada, ficou apenas ameaçando.
Anselmo fica tenso...
Anselmo – Você está desconfiando de algo?
(Pergunta o vilão preocupado)
José – Sim, estou achando que isso for armado
(Diz o homem encarando Anselmo)
Anselmo – Eu não acho que seja armado, impressão sua.
José – Espero que eu esteja enganado, em relação a esse
assalto.
(Diz o homem desconfiado)
Enquanto isso...
No carro da polícia...
Capanga – O Anselmo disse para vocês me levarem para minha
casa?
Policial – Não disse nada disso, só disse para a gente se
livrar de você.
Capanga – Como assim se livrar?
(Pergunta o bandido com medo)
Policial – Mas ele é muito medroso, está com medo de morrer?
Capanga – Não, não estou, eu apenas quero saber o que ele
disse.
Policial – Ele disse para a gente se livrar de você.
Capanga – Ele me prometeu que não me mataria, então ele
mentiu?
Policial – Ele não mentiu, apenas estou brincando com você.
Capanga – Brincadeira idiota, querem me matar do coração?
Policial – Nos não, fala aonde você mora rapaz.
Capanga – Na favela Raspadão, no final daquela avenida.
Policial – Ok, chegaremos logo lá.
O capanga fica aliviado...
Cena 003 // Casa de
Cida // noite
Na sala...
Gaby está terminando de ajeitar as coisas para viajar...
Gaby – Mãe, me ajuda a fechar essa mala, por favor.
Cida – Já estou indo filha, espera um minutinho
(Grita a doceira da cozinha)
Roberto se aproxima...
Roberto – Quer ajuda filha?
Gaby – Não precisa, obrigada.
(Responde friamente a filha)
Roberto – Precisa ser fria assim comigo? Lembre-se eu sou
seu pai.
Gaby – Agora é pai? Depois de tudo que você falou, ainda tem coragem de me chamar de filha? É muita cara de pau mesmo.
Roberto – Eu disse apenas verdades, ou eu estou mentindo?
Gaby – Eu não vou discutir com você, não quero que nada
estrague essa minha viagem.
(Diz a jovem olhando para o pai)
Roberto – Cadê sua mãe?
Gaby – Está na cozinha, trate ela bem, se eu souber que você tratou ela mau, eu juro que faço ela pedir a separação.
Roberto – Você não teria essa coragem.
Gaby – Experimenta então.
Cida entra na sala...
Cida – Desculpa a demora, eu estava batendo bolo para uma
mulher que vem buscar daqui a pouco.
Gaby – Eu já fechei a mala, estou com dó de deixar você aqui
mãe, queria que fosse comigo.
Cida – Não posso filha, tenho encomendas de bolos para
entregar.
Gaby – Já que está aqui na sala, me ajuda a levar as malas
para o carro.
Cida – Sim filha, ajudo.
As duas levam as malas para o carro...
Enquanto isso...
Na cozinha...
Roberto – Vou acabar com essa palhaçada de encomenda de
bolo, chega disso, não aguento mais tanto dinheiro jogado fora em farinha,
fermento, essas merdas.
Ele pega o sal e mistura junto com a massa do bolo...
Roberto – Dessa vez ela vai ter um prejuízo e desistirá de
fazer bolo para fora.
(Diz o homem animado)
Cena 004 // Casa de
Lucimar // noite
Na sala...
Samara e Lucimar estão sentadas assistindo tv...
Lucimar – Essa reportagem do acidente de carro, me fez
recordar da morte do seu pai.
Samara – Sinto tanta falta dele, me lembro até hoje de como
ele morreu.
Lucimar – Aquela cena nunca vou esquecer.
FLASH BACK
Está chovendo
fortemente e a estrada muito molhada...
Marcelo – Essa droga
de chuva, não consigo ver nada e ainda por cima estou atrasado para o nosso
compromisso amor.
Lucimar – Calma, a
gente vai chegar a tempo fique tranquilo.
Marcelo – Estou
sentindo que não foi uma boa ter saído nessa chuva.
Lucimar – Nunca
conseguimos saber quando vai chover ou não.
Samara – Mãe, mãe,
pintei as unhas da minha boneca.
(Diz a criança com a
boneca na mão)
Lucimar – Ficou
bonita, está aprendendo hein, quem sabe no futuro você ajude a mamãe.
Marcelo se distrai
com as duas e não ve o caminhão vindo na direção do carro...
Lucimar – Amor o
caminhão, cuidado.
Marcelo vira e não ve
a ribanceira e o carro sai fora da pista, ele capota várias e várias vezes até
cair dentro do rio.
DE VOLTA AO
PRESENTE
Lucimar – Depois disso, não lembro de mais nada.
(Diz a manicure quase chorando)
Samara – A culpa foi minha, eu não deveria ter mostrado
aquela boneca pra você mãe.
(Diz a jovem chorando)
Lucimar se aproxima e diz...
Lucimar – A culpa não é sua filha, não se culpe pelo que
aconteceu com seu pai aquele dia.
Samara – Se eu não tivesse mostrado a boneca pra vocês, ele
estaria entre a gente.
Lucimar – Não diz isso, não gosto que você se culpe.
Samara – Eu queria ele com a gente, que falta que ele faz.
(Diz a jovem abraçada com a mãe)
Lucimar – Eu sei o quanto dói filha, e como, chora, pode
chorar filha, chorar faz bem.
(Diz a manicure triste)
Cena 005 // Casa de
Vera // noite
Na sala...
Sandro – Eu chamei a Flávia para vim jantar com a gente
Vera – Eu já falei para você não trazer essa mulher aqui
filho, eu não gosto dela.
Sandro – Ela é gente boa, para de implicar com ela.
Vera – Você ainda vai me dar razão filho, larga dessa
mulher.
Flávia chega...
Flávia – Destilando veneno né Dona Vera
Vera – Só estou dizendo o que acho de você Flávia, essa sua
cara de anjo não me engana.
Sandro – Sem brigas, mãe para com isso.
Flávia – Deixa ela pensar o que quiser de mim, eu não ligo
para o que ela fala.
Vera – Vou para o meu quarto, não vou preparar comida para
ela.
Sandro – Para de graça mãe, não precisa fazer isso.
Vera – Tchau pra vocês.
Ela se retira...
Sandro – Mãe volta aqui, mãe.
(Grita o jovem)
Flávia – Deixa Sandro, eu mesmo preparo as coisas aqui, ela
nunca vai gostar de mim.
Sandro – Depois converso com ela, o que você vai preparar?
Flávia – Espera lá na sala, quando tiver pronto eu chamo.
Sandro – Ok amor.
Alguns minutos
depois....
Flávia – Já está pronto amor, vem aqui.
(Grita a jovem na cozinha)
Sandro – Vamos ver o que será que ela preparou para mim
Flávia – Preparei uma pizza de calabresa amor, do jeito que
você gosta.
Sandro – Obrigado amor, te amo muito.
Flávia – Eu também amor.
Os dois se beijam...
Cena 006 // Casa de
Vera // Noite
No quarto de Vera e
Adelino...
Vera – Que raiva dessa Flávia amor, Sandro precisa se
separar dela antes que ela rouba ele.
Adelino – Quanta implicância com essa jovem, ela nunca te
fez nada amor.
Vera – O meu santo não bateu com o dela, ela tem um jeito
estranho, um ar estranho.
Adelino – Mesmo você não gostando dela, você vai ter que
aceitar ela.
Vera – Mas não vou mesmo, quero ver quem vai me obrigar a
gostar.
Adelino – Impressionante como você gosta de arrumar confusão
Vera.
Vera – Não é confusão, só não quero meu filho com aquela
Flávia.
Adelino – Eu vou dormir que eu ganho mais, do que ficar aqui
escutando isso.
Vera – Só pensa em dormir, eu sempre tenho que resolver as
coisas sozinha.
Adelino – Isso não é problema, deixa de implicância.
Vera – Eu tenho que fazer alguma coisa para separar os dois,
não pode passar de hoje.
Adelino – Esquece isso amor, você vai arrumar uma grande
confusão com isso.
Vera – Se for bem armado, não irei arrumar.
Adelino – Não me inclua nisso, e deixa eu dormir.
Vera – Já volto amor, já sei o que vou fazer.
Ela se retira do seu
quarto e vai até o quarto do filho...
Vera – Tem que estar aqui, em algum lugar.
Ela procurar pelo quarto o dinheiro do prêmio dele...
Vera – Se eu fosse dinheiro, onde me guardariam? Já sei onde
está
Ela abre o guarda roupa e acha o dinheiro...
Vera – Encontrei, graças a Deus, agora sim vou conseguir
separar os dois, Flávia e Sandro seus dias juntos estão contados.
(Diz a mulher confiante)
Cena
007 // Casa de Cida // Noite
Na cozinha...
Roberto guarda as coisas
que usou para sabotar o bolo e em seguida sobe para o quarto.
Enquanto isso...
Na porta de casa...
Cida – Que Deus te
acompanhe nessa viagem e aproveite muito hein minha filha.
Gaby – Obrigada mãe,
fiquem bem e qualquer coisa me liga por favor.
Cida – Pode deixar filha,
mas tenho certeza que não vou precisar.
Gaby – Não deixa o pai
judiar de você, se ele agredir você, na mesma hora liga pra polícia.
Cida – Seu pai não
chegaria a esse ponto filha.
Roberto da janela do quarto vê as duas se abraçando...
Gaby – Fique com Deus
mãe, logo estarei de volta
Cida – Tchau filha, juízo
hein.
Gaby – Tchau mãe, te amo.
Gaby entra no carro e
sai...
Enquanto isso
Casa de Lucimar...
Na porta de casa...
Lucimar – Já está quase
na hora da Gaby passar aqui.
Samara – Essa viagem vai
ser boa para mim, assim esqueço um pouco os problemas.
Lucimar – Isso mesmo,
temos que aproveitar a vida, antes que seja tarde demais.
Samara – Cadê o José mãe?
Lucimar – Está na padaria, foi comprar pão, eu mandei ele ir
Samara – Fala que deixei
um abraço para ele.
Alguns minutos depois...
Gaby chega e buzina...
Samara – Desce para
ajudar a colocar as malas dentro do carro, eu não vou colocar sozinha.
Gaby – Mais é folgada
mesmo, impressionante.
Lucimar – Eu ajudo ela
Gaby pode deixar.
Lucimar ajuda Samara a
colocar as malas no carro...
Samara – Obrigada mãe,
fique bem hein
Lucimar – Boa viagem
filha, cuidado e liga quando chegar hein.
Samara – Ligo sim, pode
deixar mãe.
Lucimar e Samara se abraçam e a jovem entra no carro
Samara – Tchau mãe.
Lucimar – Tchau filha,
juízo hein meninas.
Gaby – Juízo é o que não
me falta.
Lucimar – Vou fingir que
acredito em você, tchau meninas.
Elas saem e Gaby
buzina...
Dentro do carro...
Gaby – Preparada pra mais
uma aventura amiga?
Samara – Sim, vamos que
vamos.
(Diz a jovem animada)
FORMA-SE UM TABULEIRO DE XADREZ EM GABY
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