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Uma adaptação bíblica feita por Patrícia Santos.
Penúltimo Capítulo
Capítulo 038
Então, todo o povo dos israelitas subiu a
Betel e ali, sentados, lamentavam-se diante do Senhor, jejuando naquele dia até
a tarde e ofereceram holocaustos e sacrifícios pacíficos diante do Senhor. E
consultaram-no. Naquele tempo a arca da aliança de Deus estava lá, com Fineias,
filho de Eleazar, filho de Aarão, que se conservava junto dela. Disseram,
pois:
Devo continuar ou devo cessar a guerra contra Benjamim, meu irmão?
O
Senhor respondeu:
lde, porque amanhã eu os entregarei nas vossas mãos.
Israel pôs emboscadas em volta de Gabaá e, ao terceiro dia, recomeçou o
combate contra os benjaminitas na mesma ordem de batalha que antes. Saindo
contra eles, os benjaminitas deixaram-se atrair para longe da cidade e
puseram-se, como das outras vezes, a ferir e a matar alguns homens de Israel, uns
trinta aproximadamente, nos caminhos que sobem para Betel e para Gabaá, através
do campo. Os filhos de Benjamim disseram entre si:
Ei-los batidos diante de
nós como dantes.
Os filhos de Israel, porém, diziam:
Fujamos e atraiamo-los
para longe da cidade por esses caminhos.
Então, saindo todos os israelitas
dos seus postos, ordenaram-se em batalha em Baal-Tamar, enquanto os homens de
emboscada deixavam os seus esconderijos na planície da Gabaá. Surgiram assim
diante de Gabaá dez mil homens de escol do exército de Israel. A batalha foi
rude: mas os benjaminitas não supunham que a derrota ia atingi-los. O Senhor
destruiu Benjamim à vista dos filhos de Israel, os quais mataram naquele dia
vinte e cinco mil e cem benjaminitas, todos armados de espada.
Os filhos de
Benjamim foram derrotados. Os israelitas tinham-lhes cedido terreno para fugir,
porque confiavam na emboscada que tinham posto junto de Gabaá. Saindo,
pois, os homens dessa emboscada, cercaram a cidade e passaram tudo a fio de espada. Ora, os homens de Israel tinham combinado com os da emboscada que fizessem
subir da cidade como sinal uma nuvem de fumo. Os homens de Israel simularam
a fuga no combate e Benjamim pôs-se a ferir e a matar cerca de trinta homens,
dizendo:
Sem dúvida, estão derrotados diante de nós como no primeiro combate.
Mas quando a nuvem de fumo começou a subir da cidade, os benjaminitas
olharam para trás e viram o incêndio de Gabaá subir até o céu. Os homens de
Israel deram volta e os benjaminitas ficaram pasmados ante o desastre que
vinha sobre eles. Voltaram as costas diante dos israelitas e tomaram o
caminho do deserto; o exército, porém, os perseguiu de perto e os das cidades
foram massacrados cada um em seu próprio lugar.
Cercaram os benjaminitas,
os perseguiram e esmagaram em todas as suas paragens até defronte de Gabaá,
para as bandas do levante. Dessa sorte, caíram dezoito mil valentes
guerreiros benjaminitas, enquanto o resto se pôs a fugir para o deserto até
o rochedo de Remon. Nessa fuga foram ainda mortos cinco mil homens pelos
caminhos e, perseguindo-os de perto até Gedeão, mataram ainda dois mil.
Naquele dia, foram mortos vinte e cinco mil homens de Benjamim, guerreiros
valentes que manejavam a espada. Seiscentos homens tinham chegado, em sua
fuga para o deserto, ao rochedo de Remon, onde permaneceram por quatro meses. Entrementes, os israelitas tinham-se voltado contra os filhos de Benjamim e
passaram a fio de espada tudo o que lhes caía nas mãos nas cidades, desde os
homens até os animais. Incendiaram também todas as cidades que
encontraram.
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