Só, Assim Acordei - #QuintoEpisódio #ÚltimoEpisódio
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E ele riu, dizendo que sim, que achava que eram o que? Naquele momento ele começou a me esnobar me chamando de louca, de doida, e eu não sabia o que responder, a única coisa que eu dizia a ele era:
Eu te amo, eu sempre te amei.
E com um grito, ele foi ate mim, segurou meus braços e falou em alto tom:
Eu não quero você, você é doida, é grudenta, é mentirosa, é psicopata.
Naquele momento não pensei duas vezes, olhei nos olhos dele e disse que não era doida, que era doida por ele, e por ele fazeria tudo. Ele achando que eu estava brincando respondeu com um ar de deboche:
Pra mim ficar com você, todas as garotas da terra tem que morrer.
No momento eu que comecei a debochar, e com um pequeno sorriso sarcástico resmunguei:
Comecei pela primeira.
Ele ficou doido e saiu correndo da área, eu fiquei ali, agora sim, parecendo doida rindo.
No banheiro ele encontrou a morena dela desmaiada. A família dele me expulsou da casa naquela noite. A mãe dele me levou em casa.
Minha mãe disse que a garota que eu quase matei estava paranóia, que na falava mais coisa com coisa porque eu bati a cabeça dela muito forte dobre o espelho. Meu pai veio de outra cidade para me levar para internar. Minha amiga virtual disse que eu precisava me tratar. Foi quando eu disse que eles estavam loucos, que eles que não sabia ver todo o esforço dela para reconquistar o amado.
Fui para o carro do meu pai que estava na porta de casa. Sem questionar eu disse que queria água, foi quando ele foi buscar dentro de casa, e sai do carro dele as presas, e já correndo, minha mãe me gritou mandando voltar, eu disse que depois. Fui ate a casa dele novamente. Bati na porta, ninguém atendia, afinal era de manha, estavam todos dormindo. Foi quando pulei o pequeno muro que havia, eu sabia que a porta dos fundos não tinha tranca, entrei sem fazer barulho, fui ate o quarto dele, e o vi deitado sobre sua linda cama Box. Comecei a imaginar a gente de novo. Ele se mexeu na cama para o outro lado, e logo sai do quarto dele. Voltei à cozinha. Havia uma faca suja na pia. Peguei. Fui ate o quarto dele, e fiquei novamente na porta olhando para ele. Aproximei-me da cama dele, e com os braços nas costas eu o chamei duas vezes, ele acordou e assustado perguntou o que eu fazia ali. Eu disse:
Bom dia.
Ele gritou:
Eu te odeio.
Ele levantou a cabeça do travesseiro e eu peguei a faca e enfiei sobre a barriga dele.
De uma coisa eu tinha certeza. Ao menos o nosso amor eu tinha matado. Só que foi tarde.
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