Dead By Dayligth - #PrimeiroEpisódio #Estréia

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Dead by Dayligth • Episódio 01 - Temporada 01

Instrumental Tensão

Cena 001 • Hospital - city ​​of Angels • Noite

Jake Park — (Narrando) Confiar em alguém é uma das decisões mais sérias que alguém pode tomar. Sally Smithson, a enfermeira de um hospital famoso, teve seus planos destruídos por Andrew, seu marido. A pessoa que ela lhe jurou amor, mas recebeu agressões, fazendo com que a mesma deixasse Los Santos e se mudasse para City of Angels, se tornando enfermeira de um hospital psiquiátrico, levando-a a locura...

Sally está amarrada em uma camisa de força, gritando de desespero.

Cena 002 • Quarto de Jake • Dia

Jake — (Narrando) Eu estava cansado dos meus pais... Eu estava cansado de todo aquele luxo, de ter que fazer o que ele querem, ser o que queriam que eu fosse. Então, eu tomei a maior decisão da minha vida.

Jake pega sua mochila, escreve uma carta e sai andando. 

Mostra imagens aleatórias de Jake cruzando o saguão do aeroporto, esperando pelo horário do vôo e em seguida, imagens de Jake entrando no avião.

Jake — (Narrando) Eu sabia que não estava fazendo a coisa certa, mas meus pais iriam me enlouquecer... Eu olhei cada pessoa enquanto cruzei o corredor do avião, eu sabia que cada um tinha uma história para contar. Estava no meio de artistas, estudantes, trabalhadores, sonhadores e jovens que também buscavam fugir da realidade que eram obrigados a viver...

O avião decola.

An original MF séries

Production by Brunoh Franco and MF

Created by Brunoh Franco

Directed by Lesli Linka Glatter

 Dead by Dayligth

 Episode 01 : Piloto

Cena 003 • Avião • Noite

A aeromoça passeia com o carrinho e para ao lado de Jake. 

Aeromoça — Servido, senhor?

Jake — Não. Obrigado. Falta muito para chegarmos em San Fierro?

Aeromoça — Algumas horas, senhor. 

Jake — (Narrando) Foi neste momento que minha barriga gelou e eu senti que fosse morrer...

O avião pega uma turbulência. Todos entram em Pânico. É notável que o mesmo começa a descer.

Piloto — Senhores passageiros, será preciso fazer um pouso de emergência, permaneçam todos em seus lugares.

Jake entra em desespero. 

Jake — Meu Deus, não me deixe morrer... Não me deixe morrer!

Jake fecha os olhos e sente o impacto do avião bater. Quando o avião para, Jake e todos os passageiros saem pela porta de emergência. Eles notam o avião pegar fogo. 

Jake — Fujam!

Todos correm e se espalham. Jake corre bastante e senta em um pedaço de muro quebrado.  Jake olha ao redor e vê que não há ninguém, está tudo escuro, as casas sem luz, não há carros nem pessoas. Não há pássaros cantando, exceto uma coruja que cruza o céu.

Instrumental Terror

Jake — Olá?

Jake escuta o som de um galho quebrar. Alguém está se aproximando.

Jake — Quem está aí?

Claudette Morel surgiu de trás de uma casa. Seus óculos estavam tortos e sua perna mancava.

Claudette — Me ajude, por favor. 

Jake segura Claudette pelo braço, os dois sentam no muro. 

Claudette — Também estava no avião?

Jake — Sim. Você conhece este lugar?

Claudette — Não faço ideia de onde estou. Eu só quero estar em casa.

Jake olha para o céu. 

Jake — Eu também. Acho que estou pagando pelo que fiz. 

Claudette — Não pense assim! Amanhã cedo iremos encontrar alguém que nos leve até nossa casa. 

Jake — Vamos dormir aqui, nessa construção. E amanhã vamos para casa. 

Claudette e Jake entram na construção e deitam no chão. 

Dia Seguinte...

Dwight Fairfield — Ei! Vocês! Acordem!

Jake abre os olhos e se depara com um nerd em sua frente. Com seus óculos e seus cabelos penteados para o lado. 

Jake — Ei, moça, acorde! Um sobrevivente!

Claudette acorda. 

Claudette — Graças a Deus! Moço, nós precisamos ir para casa.

Dwight — Vocês também sobreviveriam ao acidente? 

Claudette — Sim. Pensei que fosse alguém que iria nos tirar daqui. 

Jake — Nós precisamos encontrar alguém. Veja o silêncio, não há ninguém pelas redondezas.

Dwight — O que me intriga é fato de ninguém ter ido nos oferecer ajuda. A polícia e o resgate da cidade não compareceu no local. 

Claudette — Isso me parece uma cidade fantasma.

Jake — (se levanta) Não existe cidade fantasma. Venha, vamos encontrar alguém.

Jake sai andando na frente.

Jake — (Narrando) Todos nós temos uma história, e eu estava pronto para ouvir a história de Claudette...

Jake e Claudette estão sentados em uma calçada. O sol está ardente. Dwight se aproxima, vindo de um posto de gasolina.

Dwight — Não há ninguém lá.

Claudette — Não é possível! Tem que ter alguém neste lugar!

Jake — Vejam! Uma mulher.

Jake avista uma jovem loira sair de dentro de uma loja. Eles correm até ela.

Dwight — Ei, moça.

Meg — Graças a Deus, alguém!

Claudette coloca as mãos na cabeça.

Claudette — É sobrevivente.

Meg — Meg Thomas. Vocês também estavam no avião?

Jake — Sim. Que merda! Não é possível que não tenha ninguém nessa merda de cidade! 

Dwight — Calma. Há alguém que possa nos ajudar.

Voz — Socorro! Me ajudem! Socorro! 

Jake — Há alguém atrás daquelas pedras. 

Eles correm e encontram um senhor caído e ferido. 

Jake — Ei, você está bem?

Bill — Eu preciso de um médico, urgente!

Claudette — Calma, senhor, nós vamos ajudá-lo. 

Dwight — Você também estava no avião?

Bill — Avião? Ah, sim! Sim. Por favor, me levem para o hospital.

Meg — Vejam, ali tem um carro. 

Claudette — Não podemos roubar.

Jake — Não é possível que procuramos as pessoas e só vai aparecer alguém quando pregarmos o carro.

Jake pega Bill pelo braço e os dois entram no carro.

Jake — Vocês não vem?

Cena 004 • Hospital • Dia

Jake para o carro em frente ao hospital.

Claudette — Ah, meu Deus! Isso aqui parece uma espelunca! Está abandonado.

Meg — Eu não vou entrar ai nem fodendo!

Bill — Podem me deixar, eu vou sozinho. 

Dwight — Já estamos aqui, não é? Então vamos. 

Todos entram no hospital. Sally está na recepção.

Sally — Sejam Bem-vindos!

Meg — Finalmente uma alma viva. Moça, nós vamos deixar este senhor e vamos embora. Precisamos sair da cidade.

Sally — Estão em uma ilha. Não é tão fácil sair. 

Jake — Como assim não é fácil sair?! Toda entrada tem uma saída. 

Dwight — Como se chama?

Sally — Sally Smithson. Sou enfermeira deste Hospital. Vocês estão fracos, não querem tomar algum soro na veia?

Claudette — Eu quero comer. 

Sally — Certo, o Doutor Herman Carter vai ajudá-lo, senhor. 

Herman sai de seu consultório. 

Herman — Venha, vou fazer um curativo.

Bill e Herman saem. 

Sally — Acompanhem-me. 

Todos acompanham Sally.

Meg — Este lugar é sempre sombrio?

Sally — Não.  É que ontem um paciente morreu, e no dia seguinte sempre fica este clima. Entrem.

Todos entram em uma sala. Há uma mesa com várias comidas. Todos atacam a mesa. Sally fecha a porta.

Claudette — Eu não vejo a hora de ir embora e me desculpar com meus pais. 

Dwight — Acho que todos nós temos contas a acertar quando voltarmos.

Meg — Vocês não estranharam? Não há um paciente neste hospital. Ninguém se preocupou com o avião que pousou no aeroporto que aparentemente está desativado. 

Jake — Parece uma cidade fantasma. 

Todos riem. Dwight caminha até um armário, abre e há várias revistas.

Dwight — Finalmente algo para distrair a cabeça. 

Dwight abre a revista e começa a ler. Ele vê a foto de Herman e Claudette.

Dwight — Médico e enfermeira são encontrados mortos em necrotério de hospital em 1998. 

Dwight joga a revista longe. 

Jake — Ei! O que houve?

Dwight — Leiam isso, e me digam que eu não estou sonhando!

Jake pega a revista. Todos se aproximam para ler. 

Meg — Puta que pariu. 

As luzes da sala se apagam.

Fim do Episódio