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Contagem Regressiva
Capítulo 17
Escrita por: Guilherme Augusto.
Colaboração: Kevin Lima Cruz, Ryan Ribeiro, João Vitor.
Direção Geral-): Rafael Lamim.
Direção Artística-): Amora Mautner.
CENA 1 // CASA DE VITOR
Isabel está tensa diante de Henrique.
Henrique- Então Isabel, você sabe de algo que nós não sabemos?
Isabel- Não, eu só estou tensa por causa do tráfico. Quero pedir uma coisa pra vocês, uma ajuda.
Henrique- O que?
Isabel- Eu quero muitos polícias aqui, o máximo possível. Se tiver algum tráfico aqui, vai parar em pouco tempo.
Henrique- Não é assim que acontece, mas vou fazer o possível.
Isabel- Estou aqui para ajudar vocês em tudo, qualquer coisa podem vir aqui, e se quiserem investigar algo dentro da fazenda podem. Dou liberdade total pra vocês aqui dentro.
Fernandes- Obrigado senhora Isabel. Agora já vamos, passar bem.
Isabel- Adeus policiais, voltem sempre.
Henrique, Fernandes, Letícia e Adelino saem da sala e vão embora, Isabel fica tensa.
Isabel- Espero que não descubram nada meu amor, tem muita coisa envolvida, não quero nem ver a guerra que vai ser caso descubram tudo.
Isabel se senta na cadeira e bebe o copo de água.
CENA 2 // CASA DA FAMÍLIA PEIXES
Gorete, Nandinha e Vitor estão jantando.
Vitor- Sua comida é muito boa Gorete, minha mãe nem sabe cozinhar, ela só compra.
Gorete- Sei como é, mas uma comida caseira é sempre bom de vez em quando.
Vitor- Principalmente se for uma comida bem gostosa.
Gorete- Que bom que você gostou.
Nandinha- Vitor, eu queria saber uma coisa.
Vitor- O que?
Nandinha- Eu falo ou você fala vó?
Gorete- Fala você.
Nandinha- Bom, eu e minha família vamos ficar uns dias em Cabo Frio, e queria saber se você quer ir conosco.
Vitor- Claro que quero, só não sei se minha mãe vai deixar.
Nandinha- Ótimo, então vamos sim. Minha vó falou com sua mãe alguns dias atrás.
Vitor- Maravilha, vamos quando!?
Gorete- Hoje é dia 23, vamos no dia 25.
Vitor- Ok, assim que chegar em casa já começo a arrumar as malas.
Nandinha- Vai ser muito divertido, tenho certeza que você vai gostar.
Vitor- Vou comer o resto, quando eu fico ansioso fico com fome.
Os três dão uma risadinha e voltam a comer.
CENA 3 // PRESÍDIO
Carmen está numa sala sozinha, um guarda coloca a detenta Sílvia para falar com Carmen.
Carmen- Quanto tempo minha amiga.
Sílvia - Pensei que não fosse mais me visitar.
Carmen- Que besteira, nunca pensei nisso, você já me ajudou muito no passado, serei eternamente grata.
Sílvia- Tá bom, mas… o que você quer?
Carmen- Bom, eu preciso que você acabe com uma detenta.
Sílvia- Quem?
Carmen- Paloma Jhenfty. Ela ficou no meu caminho, e como sei que ela vai sair daqui a alguns dias, melhor tirar ela do caminho de uma vez.
Sílvia- Já ouvi falar nela, ela é uma milionária, né?
Carmen- Sim, mas ficou pobre, e nem sabe disso ainda.
Sílvia- Como você quer que ela morra?
Carmen- Preciso que não haja suspeitas, então acho que uma rebelião é o melhor.
Sílvia- Ok, pra quando?
Carmen- Amanhã.
Sílvia- Acho um pouco difícil, mas farei o possível. Mas vai ser caro.
Carmen- Tudo bem, pode ser o preço que for, eu pago.
Sílvia- Ok, vou pagar pra algumas detentas, então tem que ser muito dinheiro mesmo.
Carmen- Amanhã cedo venho falar com você, antes da rebelião, e acertamos os valores certinho.
Sílvia- Ok, até amanhã Carmen.
Carmen- Até.
Elas se abraçam.
CENA 4 // CASA DE VERÔNICA
Verônica está sozinha em casa, ela está deitada na cama, a campainha toca e ela levanta para abrir a porta.
Verônica- Já vai.
Ela abre e ver Marta.
Verônica- O que você tá fazendo aqui?
Marta- Vim falar uma coisa pra você, te dar uma notícia.
Verônica- O que?
Marta- Eu entrei com um processo contra você, por agressão.
Verônica- Que triste, você pensa em fazer o que com isso?
Marta- Bom, impedir que você chegue perto de mim, se chegar é cadeia.
Verônica- Bom, então você está mesmo com medo de mim.
Marta- Medo não, mas esse processo vai me ajudar, estou louca pra te ver na prisão.
Verônica- Vamos ver se você vai conseguir. Veio aqui só pra falar isso?
Marta- Sim, o aviso está dado. Boa noite.
Verônica (cínica)- Boa noite, querida.
Marta sai e Verônica fecha a porta.
CENA 5 // CASA DA FAMÍLIA PEIXES
Carmen e Marcos estão no sofá vendo TV.
Carmen- A qualquer momento começa o noticiário na TV.
Marcos- Noticiário do que?
Carmen- Que a rebelião começou no presídio.
Marcos- Espera, mentira que você fez isso mesmo, né Carmen?
Carmen- Lógico que fiz. Lembra da Sílvia?
Marcos- Claro que lembro. Espera, você contratou ela para matar a Paloma?
Carmen- Sim, ela tenho certeza que não falha.
Marcos- Meu Deus Carmen, você virou uma assassina!
Carmen- Mas nunca matei ninguém.
Marcos- Mas mandou matar.
Carmen- Aí Marcos, sem choro vai. Em alguns dias toda a herança dela será nossa.
Marcos- Eu também amo dinheiro, faço muita coisa por ele. Agora matar? Aí já é demais.
Carmen- Sempre me esqueço desse seu lado politicamente correto, e fraco.
Marcos- Não é ser fraco Carmen, é medo de se pego. Imagina só a Nandinha chegando na escola e ninguém falar com ela, imagina ela sofrendo porque os amigos dela vão falar: olha lá, a filha da assassina.
Carmen- Deixa de ser pessimista Marcos, eu já pensei em tudo. Nunca vão descobrir a gente.
Marcos- Espero que não, porque eu, pelo menos eu, penso na minha filha antes de fazer qualquer coisa.
Carmen- Não vou ficar aqui discutindo com você, se não quiser ver o noticiário, se retire da sala.
Marcos- E vou mesmo, no quarto me sinto melhor.
Marcos sai e Carmen olha pra TV com os braços cruzados de raiva.
CENA 6 // DELEGACIA
Letícia e Adelino estão na sala do lanche tomando café.
Letícia- Esse café está tão bom, melhor do que os cafés que faço.
Adelino- O seu deve ser bom também.
Letícia- Bom, um dia você prova. Como anda as coisas na sua casa?
Adelino- Bom, minha mãe melhorou da gripe, confesso que fiquei com medo.
Letícia- Graças à Deus ela melhorou, falei que não precisava se preocupar. Sua mãe é forte.
Adelino- Dim, ela é forte. E como anda as coisas na sua casa?
Letícia- Bem, minha mãe inclusive mandou chamar você para um almoço lá em casa.
Adelino- Eu? Nossa!
Letícia- Se sinta especial, Elenice de Barros Mota não chama muita gente lá pra casa não.
Adelino- Falando assim, pode marcar a data, eu vou.
Letícia- Tenho certeza que você vai gostar dela.
Adelino- Se sua mãe for igual a você, com certeza vou gostar.
Eles trocam olhares envergonhados.
CENA 7 // MANSÃO DOS GARCIA
Fátima está conversando com a empregada Maria.
Fátima- Estou começando a desconfiar Maria, Paulo está muito estranho nessas últimas semanas.
Maria- Aí Fátima, você sabe que já fui corna né, e quando descobri joguei meu marido com a amante pra fora de casa a vassouradas.
Fátima- Mas será mesmo que o Paulo tem outra?
Maria- Isso a senhora vai ter que descobrir.
Fátima- Mas como vou descobrir?
Maria- Bom, tenho um sobrinho que trabalha como detetive, acho que ele pode trabalhar com a senhora.
Fátima- Ótimo, pede pra ele vir aqui em casa, quero conversar com ele sobre isso.
Maria- Com prazer dona Fátima.
Fátima- Bom, acho que não tem mais nada para fazer aqui. Pode tirar o resto do dia de folga por hoje.
Maria- Ok dona Fátima, obrigada.
Fátima- De nada.
Maria sai, Fátima bebe um copo de água pensando em Paulo.
CENA 8 // QUARTO DE GABRIELA
Gabriela e Gabriel estão deitando na cama se beijando, Gabriel está só de cueca, Gabriela está seminua.
Gabriel- Você está preparada amor?
Gabriela- Acho que sim.
Gabriel- Vou com cuidado, se você quiser que pare, fala que eu paro.
Gabriela- Ok, eu falo.
Gabriel beija a boca de Gabriela, ele começa a beijar o pescoço, e vai descendo até a barriga, ele coloca Gabriela sentada, e tira o sutiã dela, ele vai beijando devagar, ao chegar próximo das partes íntimas, Gabriela pede pra ele parar.
Gabriel- O que foi? Fiz algo de errado?
Gabriela- Não, não fez nada de errado não. Eu só não estou muito bem.
Gabriel- Então quer deixar pra outro dia?
Gabriela- Você não vai ficar bravo, né?
Gabriel- Lógico que não! Eu vou respeitar seu tempo, quando você estiver pronta nós vamos.
Gabriela- Obrigado meu amor, você é o garoto mais fofo que conheço.
Gabriel- Vamos ver um filme, então?
Gabriela- Claro!
Gabriel e Gabriela se deitam abraçados.
CENA 9 // APARTAMENTO DE RAFAELA
Rafaela está deitada na cama vendo La Casa de Papel. O telefone toca, Rafaela levanta e vai atender.
Rafael- Oi, a Lica? Pode mandar subir, obrigada. (Desliga o telefone). O que essa corna quer aqui?
Lica bate na porta e Rafaela abre.
Rafaela - Oi amiga, tudo bom?
Lica - Claro que sim, vim falar umas coisas pra você.
Rafaela- Então entre.
Lica entra e fica cara a cara com Rafaela.
Lica- Bom, como não conheço muita gente aqui, vim falar com você sobre uma desconfiança minha.
Rafaela- Desconfiança de que?
Lica- Eu acho que o Pedro está me traindo.
Rafaela (surpresa)- O Pedro? Acho que não, ele sempre fala que é completamente apaixonado por você.
Lica- Mas ele mudou muito comigo, não é a mesma coisa que era antes sabe?
Rafaela- Você quer a minha ajuda para descobrir se meu primo está te traindo ou não?
Lica- Isso mesmo, eu preciso tirar essa desconfiança da minha cabeça. Você me ajuda?
Rafaela- Claro que ajudo, mesmo que a gente não se fale muito, você é minha amiga, e é namorada do meu primo. Se tiver algo de errado vamos descobrir.
Lica- Obrigada Rafaela, agora me dá um abraço.
Rafaela se aproxima de Lica e a abraça. Lica não aguenta o ódio e empurra Rafaela na parede.
Rafaela- Mas o que é isso?
Lica- Como você é cínica Rafaela, você me enganou.
Rafaela- Lica, eu não sei do que você está falando.
Lica- Você não sabe? Pois vou te dizer. Você é amante do Pedro há anos, e agora você tá se fazendo de sonsa falando que vai me ajudar a encontrar a possível amante dele, sendo que a amante é você.
Rafaela- Não, não sou eu, eu nunca gostei do Pedro.
Lica- Para de mentir Rafaela, eu não sou burra. Desde o momento que comecei a desconfiar, investiguei e descobri em pouco tempo. Eu vi vocês dois transando, e gravei tudo. Sua falsa, mentirosa, oportunista safada.
Rafaela- Quer saber, eu confesso, confesso tudo isso que você disse. Eu e o Pedro temos um caso há anos, e quando ele disse que tinha começado a namorar com uma songamonga rica, logo fiquei feliz.
Lica- Quer saber de uma coisa Rafaela?
Rafaela- O que? Que você é corna? Já sabia.
Lica- Cala essa sua boca, e se prepara pra apanhar.
Lica dá um tapão no rosto de Rafaela, ela cai no chão e encara Lica.
CENA 10 // PRESÍDIO
Paloma está na quadra com as outras presas, Sílvia ver ela de longe, ela dá dinheiro para uma guarda, e pega uma faca pequena. Sílvia dá o sinal para outras detentas começarem uma briga. Umas detentas começam a brigar, chega várias guardas, algumas detentas começam a correr. Paloma pega na mão de uma detenta que é sua amiga e elas se escondem em um quartinho da limpeza.
Paloma- Ai meu Deus do céu, o que está acontecendo aqui Inês?
Inês- Eu não faço ideia porque essa briga começou, mas vamos nos defender o máximo possível.
Inês procura umas armas na despensa, ela encontra e pega duas pistolas.
Paloma- Como diabos você achou isso aí?
Inês- Aqui temos armas escondidas por todos os lugares, mas só algumas detentas conhecem os lugares.
Paloma- Vamos fazer o que agora?
Inês- Fugir.
Paloma- Que? Como assim fugir?
Inês- Vamos aproveitar a distração, e fugir daqui.
Paloma- Mas isso é muito arriscado.
Inês- É arriscado ficarmos aqui. Agora vamos embora.
Sílvia entra na despensa e finge um susto.
Sílvia- Graças à Deus você está aqui Inês.
Inês- Vem com a gente Sílvia, vamos fugir desse lugar.
Sílvia- Claro, vamos. Me dá uma dessas armas aí.
Inês da uma pistola para Sílvia.
Sílvia- Obrigado Inês, mas tenho mais uma coisa pra falar.
Inês- O que?
Sílvia- Vocês duas vão ter que morrer.
Sílvia pega sua arma e atira no peito de Inês, que cai morta no chão.
Paloma- Que merda é essa? Por que você fez isso?
Sílvia- Sua amiga, Carmen Peixes, é a responsável de tudo isso, só para se livrar de você.
Paloma- Como assim? Não pode ser!
Sílvia- Você vai morrer também.
Sílvia aponta a arma para cabeça de Paloma. Paloma grita, um som de tiro acontece.
Congela no rosto de Paloma gritando.
FIM DO CAPÍTULO.
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