O Preço Da Vida 055

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Escrita por Daniel Augusto com a colaboração de Danny Augusto.

Capítulo 055

Campinas –SP

Cena 001 // Mansão de Eduardo // Interior // Tarde

Na cozinha...

Eduardo – Tenta manter a calma amor, eu vou ligar pra polícia.

Inês – Não sei o que fazer, eu to em estado de choque.

Diz a vilã chorando...

Eduardo – É melhor a gente ir pra sala e esperar a polícia chegar.

Inês e Eduardo vão para a sala...

Na sala...

Inês – Não consigo acreditar que a nossa empregada está morta, ela que sempre foi gente boa.

Diz a vilã triste...

Eduardo – Nem eu, mas quem fez isso com ela vai pagar, eu vou ligar pra polícia.

Ele se retira da sala e vai para o escritório...

Ainda na sala...

Inês – Mas eu acho que já sei quem foi, e vou ir atrás dela vai ser agora.

A vilã pega a bolsa e a chave do carro...

Do lado de fora...

Inês vê Elvira saindo...

Inês – Mas eu te pego sua desgraçada.

Diz a vilã brava...

Ela entra no carro e enquanto isso Elvira sai da mansão...

Do lado de fora da mansão...

Elvira – Eu preciso sair daqui, a Inês não pode me pegar.

Ela começa a correr...

Dentro do carro...

Inês – Essa assassina não vai tão longe, eu não vou deixar.

Ela liga o carro e segue Elvira...

Cena 002 // Clínica do Dr. Paulo // Interior // Tarde

Na portaria...

Glalber – E por que não me falou que ele estava lá?

Pergunta o jovem desconfiado...

Diego – Eu não sabia, eu só o vi depois que você desmaiou, se eu tivesse visto ele antes eu teria feito alguma coisa.

Glalber – Sei, vou fingir que acredito em você.

Diego – Eu to falando a verdade, se você não quiser acreditar em mim, o problema é seu, vamos?

Pergunta o jovem triste...

Glalber – Sim, mas vou direto pra delegacia, eu vou denunciar esse João, antes que tente outra coisa contra mim ou contra você.

Diego – Como é que é?

Glalber – Eu vou na delegacia, o cara tentou me matar Diego, não consegue perceber isso.

Diego – Claro que consigo, mas não há necessidade de você fazer isso.

Diz o jovem olhando para Glalber...

Glalber – Não to ouvindo isso, é serio que você disse isso? Você só pode estar de brincadeira comigo.

Diego – Não estou, eu só não quero que você preste queixa contra ele, só isso.

Glalber – Você pode pedir qualquer coisa, mas isso eu não vou fazer.

Diz o jovem irritado...

Diego – Amor presta atenção, você está bem, só foi uma pedrada, só isso, não há necessidade alguma de envolver a polícia, vamos esquecer isso, eu te peço amor.

Glalber – Você prefere deixar aquele canalha que destruiu sua vida solto do que a minha proteção?

Pergunta o jovem quase chorando...

Diego – Não é isso amor, você entendeu errado.

Glalber – É isso sim, você sente algo por ele, por isso não quer que eu o denuncie, já entendi tudo.

Ele deixa Diego sozinha portaria e vai embora...

Diego – Amor espera, não é isso.

Em seguida ele vai atrás do namorado...

(Passam-se imagens da cidade até chegar ao presídio ao som de “Seether – Blister”)

Cena 003 // Presídio // Interior // Tarde

Na sala de visita...

Anderson e Amanda continuam segurando um na mão do outro...

Anderson – Amor eu tive pensando, eu acho que levei um golpe, esses que passa na televisão, sabe amor?

Diz o rapaz triste...

Amanda – O de falso emprego, eu pensei nisso também.

Anderson – Essa minha ansiedade me trouxe pra esse presídio, nunca imaginei que um dia eu estaria preso aqui dentro.

Amanda – Culpa da minha mãe, ela te pressionou muito, e eu não fiz nada para evitar essa pressão dela.

Anderson – Você não tem culpa amor, quem fez isso foi sua mãe, ela sim que tem culpa dessa desgraça que caiu sobre mim.

Amanda (Triste) – Tenho sim, eu deveria ter agido rápido e não agi.

Anderson – Não se culpe amor, não foi culpa sua, relaxa, a culpa é da pessoa que deu o golpe em mim, essa pessoa que tem culpa, o Nando.

O policial avisa que o tempo da visita acabou...

Amanda – Quem amor?

Anderson – O Nando, ele que me contratou.

O agente penitenciário se aproxima...

Agente Penitenciário – Acabou a hora da visita, vamos.

Amanda – Espera ele precisa me explicar uma coisa.

Agente Penitenciário – Outro dia, agora não dá mais, vamos Anderson.

Anderson – Depois eu te explico com calma amor, eu te amo.

Amanda – Eu também amor.

Eles se beijam, e o agente penitenciário leva Anderson para a cela...

Amanda – Eu preciso descobrir quem é esse Nando e eu vou descobrir, ou eu não me chamo Amanda Santana.

Diz a jovem confiante...

Cena 004 // Rua // Tarde

Dentro do carro...

Inês – Ela não vai escapar, eu vou alcançar ela.

A vilã acelera o carro...

Do lado de fora...

Elvira continua correndo, tentando fugir de Inês...

Elvira – Se ela me pegar eu to ferrada, ela vai me entregar pra polícia, e eu não quero ser presa.

Mesmo sentindo dores nas pensas ela continua correndo...

Dentro do carro...

Inês pega seu celular e liga para a portaria...

Inês – Aqui é a Inês a noiva do Eduardo, não deixa uma mulher loira e forte sair do condomínio, impeça a saída dela, isso é uma ordem.

Portaria – Ok pode deixar dona Inês.

Inês desliga o celular...

Inês – Agora quero ver como ela vai escapar.

Diz a vilã confiante...

Do lado de fora...

Elvira avista os seguranças fazendo uma barreira e vindo na direção dela...

Elvira – Ai meu Jesus Cristo, como vou fugir? Não tem pra onde ir.

Diz a vilã desesperada e com medo...

O carro de Inês se aproxima e para bem perto de Elvira, a vilã desce e se aproxima de Elvira...

Inês – Perdeu Elvira, não tem como fugir.

Elvira fica tensa e com medo de Inês...

Cena 005 // Casa de Regina // Exterior // Tarde

No portão...

Dentro do carro...

Regina – Não precisava ter me trazido, eu viria a pé amor.

Lucas – Precisava sim, eu não quero minha mulher andando sozinha por aí e se alguém te assaltar.

Regina – Durante o dia é difícil, mas durante a noite é mais fácil, essas ruas são apagadas demais a noite, dá até medo.

Lucas – Mesmo assim, os bandidos não escolhem a hora que vão agir.

Regina – Gosto tanto quando você fala que vai me defender amor, acho tão bonito.

Lucas – Só estou cumprindo o meu papel de namorado.

Regina – Está cumprindo muito bem hein, merece um prêmio por isso.

Os dois se beijam...

Enquanto isso...

João está caminhando para sua casa e pensando em Diego...

FLASH BACK

João – Tomara que ele morra com essa pedra, eu não vou perder o Diego pra esse sujeitinho aí.

Diz o vilão enfurecido...

Em seguida, o vilão atira a pedra na direção de Glalber, e acaba acertando o jovem que cai no chão desmaiado...

Diego – Amor.

Diz o jovem desesperado ao ver o namorado caído no chão, ele se vira e vê João...

Diego – Desgraçado, então foi você.

João dá um sorriso para Diego

DE VOLTA AO PRESENTE

João vê um carro preto parado no portão e estranha...

João – O que esse carro está fazendo aqui?

Ele começa a se aproximar...

Dentro do carro...

Lucas – Vou descer pra abrir a porta pra você amor.

Regina – Ok amor.

Ele desce e abre a porta para Regina...

Regina – Obrigada amor.

Ela dá um beijo em Lucas e João se aproxima...

João – É ele, não pode ser.

Diz o vilão surpreso...

Ele se aproxima mais perto e surpreende os dois...

João – Então é com ele que você anda saindo né tia.

Grita o vilão...

Regina e Lucas olham assustados para João...

Cena 006 // Rua // Tarde

No condomínio onde Inês e Eduardo moram, na parte externa, perto da portaria...

Inês – Pensou que iria fugir, eu sei que foi você que matou a Creusa, eu só não sei o motivo direito, mas parece que você tentou roubar o cofre do Eduardo né.

Pergunta à bandida encarando Elvira...

Elvira – Eu não sei do que você está falando, eu não matei ninguém.

Inês começa a rir de Elvira...

Inês – Não adianta negar Elvira, eu sei que foi você.

Elvira – Vai me entregar pra polícia não é mesmo?

Inês – Eu poderia fazer isso, mas não vou fazer, é raro encontrar uma pessoa igual você Elvira.

Elvira – Vai fazer o que comigo então?

Inês – Vamos conversar, entra no carro agora.

Elvira obedece Inês e entra no carro...

Inês e Elvira saem juntas do condomínio...

Elvira – Para onde vai me levar?

Inês – Relaxa, já chegamos onde eu queria.

Inês estaciona o carro na rua de trás do condomínio...

Inês – Aqui dá pra gente conversar tranquilamente, sem ninguém pra nos atrapalhar.

Elvira – Diga logo o que você quer e me deixa ir embora.

Inês – Não vai ser preciso você ir embora, eu tenho uma proposta pra você.

Diz a vilã olhando para Elvira...

Elvira – Qual?

Inês – Bom, eu percebi que você tem o mesmo estilo que o meu, quando se vê no perigo, acaba matando pra não correr o risco de se ferrar não é mesmo?

Elvira – Eu matei sem querer a Creusa, não foi de propósito.

Inês – Ninguém mata sem quer aprende isso, você a matou porque sabia que ela iria te ferrar, foi instinto.

Elvira – Eu vou ir embora, não quero conversar com você.

Inês tranca as portas do carro...

Inês – Daqui de dentro você não sair querida, eu ainda não terminei de falar.

Elvira – Então termina logo, a minha paciência com você já está se esgotando.

Inês – A minha proposta é que a gente se une, você me ajuda e em troca eu não te entrego pra polícia, o que me diz? Aceita ou não a minha proposta.

Pergunta a vilã olhando para Elvira...

Elvira fica pensativa...

O Preço da Vida