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Escrita por Júnior Araújo
Capítulo 12
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No Hospital
Clotilda começa a chorar desenfreadamente. Clotilda fixa o olhar no copo e sem pensar em mais nada, quebra o copo, ficando com a parte mais afiada dos cacos do copo na mão.
Clotilda: Eu vou te encontrar meu amor.
Clotilda tira os aparelhos que estava ligado no seu corpo pelos pequenos tubos. E olhando para o caco de vidro na sua mão, corta os dois pulsos. Dentre de alguns minutos, o braço de Clotilda encosta no chão repleto de sangue.
*************
Continuando...
Na sala do Dr. Mendes
Dr. Mendes: Onde você estava filho?
Breno: Desculpa pai, ocorreu um probleminha e me atrasei.
Dr. Mendes: E que cara de bobo é essa?
Breno: É que o probleminha foi bem agradável.
Dr. Mendes: Ah, entendi!
Breno: Pai, acho que me apaixonei por ela.
Dr. Mendes: Isso pode acontecer, mas não se precipite.
Breno: O senhor tem razão, vou conhece-lá melhor. Mas antes preciso encontra-lá.
Dr. Mendes: Como assim?
Breno: É que não consegui o número dela.
Dr. Mendes sorrir: Depois você resolve isso. Vamos trabalhar?
Breno: Vamos!
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Dr. Mendes e Breno se aproxima de Raimundo.
Dr. Mendes: Bom dia, Raimundo!
Raimundo: Bom dia, doutor! Aconteceu alguma coisa com minha mãe?
Dr. Mendes: Calma Raimundo, está tudo bem. Preciso que você conheça o meu filho, o psicológico Breno Mendes Filho.
Breno e Raimundo se cumprimentam com um aperto de mão.
Raimundo: Prazer em conhece-ló.
Breno: Digo o mesmo. Estou aqui, pois irei ajudar sua mãe no tratamento. O Dr. Mendes identificou um leve quadro de depressão na sua mãe e devemos conter, antes que a senhora Clotilda faça algo grave consigo mesma.
Raimundo: Por que você não disse isso Doutor?
Dr. Mendes: Não tenho certeza, mas é melhor precaver.
Raimundo: Mas não terei dinheiro suficiente para pagar você, Dr. Breno.
Breno: Não se preocupe, será grátis. Todo tratamento servirá para minha tese. Não tenha medo, tenho muitas experiências com esses casos.
Raimundo: Obrigado a vocês por ajudar a mim e minha mãe.
Breno: Sem problemas, agora vamos ver a senhora Clotilda.
Raimundo, Breno, Dr. Mendes entram no quarto e e veem Clotilda imóvel com a mão encostada no chão sagrando.
Raimundo: Meu Deus! O que é isso?
Raimundo passa mal e Breno o leva pra fora da sala.
Dr. Mendes: Ela tentou se matar!
Dr. Mendes chama as enfermeiras e se trancam na sala de cirurgia tentando salvar a vida de Clotilda.
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Olga está em sua casa, muito pensativa.
Olga: Tenho que encontrar aquele mendigo desgraçado e da um fim nele de uma vez por todas.
Olga liga para Marlon
Olga: Marlon, preciso de seus serviços urgentemente!
Marlon: Já estou indo pra ir.
Olga: Está bem, mas não venha agora. Vou sair e dispensar os empregados. Venha às 16h. Vou ficar te esperando.
Marlon: Está ok.
Marinei a empregada estava atrás da porta e escutou tudo, assim se afasta e volta para cozinha.
Marinei: O que essa maldita está aprontando? Preciso ficar de olho.
Marinei faz uma ligação misteriosa.
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Dr. Mendes sai do quarto onde se encontra Clotilda.
Dr. Mendes: Raimundo!
Raimundo olha para o médico: O que aconteceu, Dr. Mendes? Como minha mãe está? Diga pelo amor de Deus, o que aconteceu?
Dr. Mendes respira fundo.
Raimundo nervoso: Fala Dr. Mendes, por que vocês médicos tem a mania de fazer suspense? Conta logo, como está minha mãe?
Dr. Mendes: Sua mãe tentou se matar com um pedaço de caco de vidro, ela cortou os pulsos. Foi por muito pouco que ela não se foi. E ficou provado minha suspeita, sua mãe está com depressão.
Breno se aproxima: Não se preocupe Raimundo, irei ajudar sua mãe. Pode ter certeza.
Raimundo abraça Breno.
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Olga antes de sair, abre seu cofre e pega um revólver.
Olga: Talvez, precisarei disso!
Olga coloca o revólver na sua bolsa e sai no seu carro, após parar em uma rua deserta.
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Sofia está lendo um livro. Sal chega e se aproxima de Sofia.
Sal (apreensivo): Oi, Sofia!
Sofia ao ver, sorrir: Sal, oi!
Sal: Não parei de pensar naquele nosso beijo.
Sofia: Eu também não!
Sal: Sofia, acho que estou apaixonado por você.
Sofia: Eu também!
Sal: Sofia...
Sofia: Sim, pode falar.
Sal pega nas mãos de Sofia e a olha nos olhos.
Sal: Você quer namorar comigo?
Sofia fica com os olhos brilhando de lágrimas de felicidades: Claro que aceito.
Os dois se beijam.
Quando os dois saiem para a praça da Universidade, veem Marilw a espera.
Sal diz à Sofia: Espera aqui, tenho uma surpresa para você.
Sofia (sorridente): Está bem, te espero!
Sal chama alunos da Universidade e Sofia fica no centro de todos. Sal e Marilw entram no círculo formado pelas pessoas de mãos dadas.
Sal olha para Sofia e sorrir. Sal vira para Marilw e a beija várias vezes, e beijos bem calientes.
Sofia ver tudo e começa a chorar desenfreadamente e se aproxima de Sal e Marilw.
Sofia pega Sal com força pelo braço: O que está acontecendo aqui, Sal?
Sal diz com deboche: Não está vendo? Marilw e eu te enganamos. Acha mesmo que me apaixonaria por uma pobretona como você?
Sofia olha ao redor e todos estão a olhando, uns sorrindo e outros a olhando com pena.
Marilw: Isso mesmo, Sofiazinha! Gente como você deve ficar no seu lugar, que é no chão ou no lixo. Só uma burra como você para acreditar que um homem feito o Sal, gostaria de você. (Sorrir maléfica)
Marilw se aproxima de Sofia e a empurra. Sofia cai no chão.
Sofia com olhos recheados de ódio se levanta e da um tapa bem forte no rosto de Marilw, a fazendo cair no chão.
Sal: Por que fez isso?
Sofia se aproxima dele e da um tapa no rosto dele também.
Sofia: Seus cretinos, dois seres do mau. Deus ainda irá castigar vocês. Prefiro ser do meu jeito, pobretona como vocês dizem do que ser mal amada e invejosa. Gente como vocês podem ter dinheiro, mas nunca serão felizes por que as pessoas não gostam de gente mesquinha e estúpida como vocês. Isso serviu pra mim perceber que vocês não são normais, são podres por dentro e fedem. Agora Marilw, se você aprontar pra mim de novo, a pobretona acaba com você sua merdinha!
Sofia pega suas coisas e o pessoal a aplaude. Sofia vai embora.
Os outros alunos vaiam Marilw e Sal, que ficam constrangidos.
Marilw sai correndo chorando e os outros sorriem dela.
Sal: Bem feito, colheu o que plantou!
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Andando na calçada, Sofia deixa sua barreira de durona cair e entra em prantos. E ao lembrar dos momentos com Sal chora mais ainda. E assim vai caminhando sem saber para onde ir. Sem destino, em direção ao pôr do sol.
Continua...
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