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Escrita por Júnior Araújo
Capítulo 11
Anteriormente...
Sal entra no carro e lembra dos momentos vividos com Sofia, angustiado coloca uma música para tocar no rádio, quase gritando canta a música ao passo da melodia.
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Breno e Sofia chegam na Universidade.
Sofia: Muito obrigada pela carona.
Breno: De nada. Depois de quase atropela-lá, foi o mínimo.
Sofia sorrir e quando vai descendo do carro, Breno a pega pela mão.
Breno diz: Você poderia me dá seu whattszap? Gostaria de rever você.
Sofia: Não posso (lembra de Sal). Já tenho alguém. Adeus!
Breno: Me diga pelo menos seu nome.
Sofia: Meu nome é Sofia.
Sofia desce do carro e vai em direção a entrada da Universidade. E Breno fica olhando para ela feito um bobo.
Breno coloca a mão na cabeça: Meu Deus! Acho que estou apaixonado.
Breno acelera o motor do seu carro e sai trânsito a dentro.
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Arthur/Atirei está caminhando e para em frente a casa de Sofia e Salustiana.
Arthur/Atirei (parado): O Rei Arthur te conhece bela dama. Te conhece.
Arthur/Atirei se aproxima do portão e fica olhando para dentro da casa, só que aparece um vizinho e fica intrigado, assim se aproxima.
Vizinho: O que você está fazendo ai mendigo?
Arthur/Atirei fica nervoso e olha para o rapaz e diz: O rei Arthur não quer nada, não sou mendigo, sou rei.
O jovem sorrir e diz: Você deve está querendo roubar. Vá embora ou chamarei a polícia.
Arthur/Atirei tem uma nova crise e cai no chão. O jovem vizinho se aproxima.
Vizinho: O senhor está bem?
Arthur/Atirei não responde e de repente se levanta, empurra o rapaz e sai correndo dizendo coisas sem sentidos.
Arthur/Atirei: Vou te vencer bruxa do castelo. Vou te vencer!
E o jovem se levanta e fica a lhe fitar, até desaparecer.
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Na Universidade.
Guarádidi ver Vivi e se aproxima da amiga.
Guarádidi: Ai está você! Agora querida, me explique o que aconteceu ontem?
Vivi: Está bem, te contarei tudo. Mas antes, prometa que não dirá nada a ninguém.
Guarádidi: Tá!
Vivi: Só falarei quando você prometer.
Guarádidi: Prometo, satisfeita agora? Aposto que tem homem no meio.
Vivi (sorrir de leve): Ontem quando fui buscar a pulseira vip que ficou na minha bolsa no carro, escutei uns barulhos dentro da garagem e fui ver o que era. Quando chego no local dos barulhos , encontro Paulo.
Guarádidi: Sabia! Você e Paulo. Hum! (Sendo sugestivo)
Vivi: Mas não é nada disso que você está pensando.
Guarádidi: E o que é, então?
Vivi: O Paulo estava...
Guarádidi: Estava o que? Isso não é hora de adivinha . Não! Não é o que estou pensando?
Vivi: Acho que é sim. Ele estava vendendo drogas.
Guarádidi: Que babado. Estou passada my love!
Vivi: Imagina eu! (Fica triste)
Guarádidi abraça sua amiga
Guarádidi: Não fica assim, você sempre terá a mim.
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Na favela Bairro Novo (fictícia).
Paulo está caminhando pensando em Vivi.
Manolei aparece na sua frente e Paulo se assusta. Paulo vira para o outro lado e está Marcão.
Paulo: O que vocês querem comigo?
Manolei: O chefia que levar um lero com você.
Paulo: Mas não tenho nada para falar com ele.
Marcão: Isso, já não é você que sabe.
Paulo: Diga a ele que não vou.
Manolei e Marcão sorriem.
Manolei: Você vai sim brother, por bem ou por mal.
Manolei olha pra Marcão e os dois pegam Paulo e o jogam no porta-malas do carro.
Marcão: E agora?
Fecham o porta-malas
Marcão e Manolei entram no carro e sai favela a dentro, passando pelo local transitável da favela. Com Paulo batendo no porta-malas ferozmente.
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No Hospital.
Salomão chega e ver Raimundo sentado no corredor de espera. Salomão se aproxima.
Salomão: E ai rapaz, como está sua mãe?
Raimundo: Muito bem, graças a Deus! Hoje mesmo ela terá alta.
Salomão: Graças a Deus! E como você está lidando com a perda do seu pai? Ele era um grande exemplo de um homem com caráter.
Raimundo: Sim ele era. (Raimumdo lembra de suas brigas com seu pai)
Salomão: Mas vim aqui para te fazer uma proposta para vocês não terem que saírem da minha casa.
Raimundo (apreensivo): O que seria essa proposta?
Salomão: Você trabalhar para mim no lugar do seu pai.
Raimundo (atônito): Você quer que eu trabalhe como cortador de cana-de-açúcar?
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Marilw ver Sofia na lanchonete e de longe diz pra si sorrindo: É hoje, desgraçada! Acabo com você, irei me vingar. Você vai se arrepender de ter entrado na minha vida.
Sofia está falando com a dona da lanchonete toda sorridente, sem saber o que à espera.
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No Hospital.
Salomão demora a responder deixando Raimundo aflito.
Salomão: Claro que não. Vejo que você é um rapaz estudado e não merece esse destino, mesmo sendo um trabalho digno. Quero que você seja meu secretário, preciso de um homem de confiança e acredito que você seja a pessoa certa. Você aceita?
Raimundo (sorrir): Que alívio! Claro que aceito, tudo pela minha mãe e será uma grande experiência. Mas estudo de manhã, como resolvermos o horário?
Salomão: Já tinha pensado nisso. Você começa a trabalhar após a Universidade.
Raimundo: Então, está perfeito.
Os dois fecham o acordo com um aperto de mão.
Salomão: Manda um abraço para sua mãe, te espero próxima semana.
Raimundo: Pode deixar, eu digo a ela. Talvez eu vá trabalhar amanhã mesmo.
Salomão: Está ok.
Salomão vai embora. E Raimundo fica feliz e volta a ficar triste ao lembrar das brigas com seu pai.
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Enquanto isso, no quarto está Clotilda bebendo água em um copo de vidro e lembra de seu marido. Clotilda tem uma crise de depressão.
Clotilda diz pra si: Não aguentarei viver sem você, meu Zé.
Clotilda começa a chorar desenfreadamente. Clotilda fixa o olhar no copo e sem pensar em mais nada, quebra o copo, ficando com a parte mais afiada dos cacos do copo na mão.
Clotilda: Eu vou te encontrar meu amor.
Clotilda tira os aparelhos que estava ligado no seu corpo pelos pequenos tubos. E olhando para o caco de vidro na sua mão, Clotilda corta os dois pulsos. Dentre de alguns minutos, o braço de Clotilda encosta no chão repleto de sangue.
Continua...
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